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Irmãos Maristas, responsáveis pela PUC-RS: NÃO AO ENCERRAMENTO DO JORNAL MUNDO JOVEM – 53 anos
Cajueiro T.
começou essa petição para
Irmãos Maristas, responsáveis pela PUC-RS
O Papa Francisco tem&dashnos provocado
para sermos uma Igreja em movimento e tomarmos posição em defesa dos/as pobres
e oprimidos/as. Nesse espírito, olhando para a juventude e a Bíblia, viemos a
público repudiar o fechamento do Jornal Mundo Jovem, comunicado pela PUC&dashRS/Maristas
no dia 27 de outro de 2016.
Os direitos da juventude e,
tristemente, de modo violento, dos adolescentes do ensino médio, têm sido
duramente ameaçados e negados nos últimos dias. Recentemente foi publicada, sem
nenhum diálogo com professores/as e estudantes, a MP do Ensino Médio, que o
altera profundamente. Há ainda a PEC 241, aprovada na Câmara dos Deputados, em
tramitação no Senado, que congela os investimentos em educação, saúde e políticas
públicas por 20 anos. Trata&dashse do maior retrocesso nas políticas públicas na
história do país. A redução da maioridade penal segue tramitando e sendo posta
em prática, a todo vapor. Além isso, há inúmeros direitos negados todos os dias
aos/as os/as jovens, em especial à juventude empobrecida. A violência e o extermínio
juvenil não param e seguem crescendo no país.
No entanto, essa realidade parece
não sensibilizar a PUC&dashRS/Maristas ao fechar um instrumento histórico de
reflexão das juventudes, a revista Mundo
Jovem . Trata&dashse do encerramento de uma importante obra que, em seus 53 anos,
pautou a defesa da vida e dos direitos, ajudando milhares de pessoas no acesso
à informação e formação educacional de qualidade.
Novamente a Igreja, dessa vez representada
na figura da PUC RS, vira as costas para essa juventude. Se, de um lado, o
documento 85 da CNBB e o documento Civilização
do Amor – Projeto e Missão traçam orientações para a evangelização da
juventude e reafirmam a opção da Igreja pela Juventude, de outro lado, parece
que a juventude só interessou à Igreja no período da Jornada Mundial da
Juventude no Brasil...
O fechamento do MJ é parte de um processo de omissão e
de distorção pedagógica e teológica eclesial para a juventude, em especial para
a juventude mais comprometida socialmente. Jovens e adultos choram a perda do
Jornal MJ, mas recentemente choraram também a perda e fechamento dos CMJs –
Centros Marista da Juventude, da CAJU – Casa da Juventude Pe. Burnier/Jesuítas
e do IPJ RS – Instituto de Pastoral da Juventude (várias congregações). É um
desmonte que corta corações. Publicamente, manifestamos por isso nossa
indignação pela decisão se tratando de uma obra tão importante da envergadura
de uma Jornal que chegou a mais de 100 mil assinaturas. São 53 anos e milhares
de pessoas formadas e informadas lendo os textos apresentados. Várias escolas,
em todo o Brasil, utilizaram esse material como subsídio importante para a sala
de aula. Centenas de grupos, eclesiais e sociais, utilizaram a revista para
pautar suas formações. Mas, nada disso foi tomado em consideração, assim como o
pobre parece não ter mais peso em nossas preocupações evangelizadoras. O MJ foi
fechado e o bem que era feito sequer foi considerado em tempos que todos
buscamos canais eficazes de comunicação com a juventude.
Ver a juventude ocupando milhares
de escolas contra a MP do Ensino Médio e a PEC 241 enche&dashnos de esperança.
Apesar de não termos mais o MJ seguiremos na causa das juventudes, formando
grupo e articulando redes em defesa da vida.
É neste contexto que solicitamos à
Congregação dos Irmãos Maristas, que tem como carisma fundante o trabalho com a
juventude, que analise, retome, considere com espírito profético esta decisão
em favor das juventudes.
Nós, responsáveis de várias
instituições dedicadas ao bem das juventudes, com diversos instrumentos,
assinamos e esperamos uma resposta pública dos responsáveis que vá além de
possíveis justificativas. Final de outubro de 2016.
para sermos uma Igreja em movimento e tomarmos posição em defesa dos/as pobres
e oprimidos/as. Nesse espírito, olhando para a juventude e a Bíblia, viemos a
público repudiar o fechamento do Jornal Mundo Jovem, comunicado pela PUC&dashRS/Maristas
no dia 27 de outro de 2016.
Os direitos da juventude e,
tristemente, de modo violento, dos adolescentes do ensino médio, têm sido
duramente ameaçados e negados nos últimos dias. Recentemente foi publicada, sem
nenhum diálogo com professores/as e estudantes, a MP do Ensino Médio, que o
altera profundamente. Há ainda a PEC 241, aprovada na Câmara dos Deputados, em
tramitação no Senado, que congela os investimentos em educação, saúde e políticas
públicas por 20 anos. Trata&dashse do maior retrocesso nas políticas públicas na
história do país. A redução da maioridade penal segue tramitando e sendo posta
em prática, a todo vapor. Além isso, há inúmeros direitos negados todos os dias
aos/as os/as jovens, em especial à juventude empobrecida. A violência e o extermínio
juvenil não param e seguem crescendo no país.
No entanto, essa realidade parece
não sensibilizar a PUC&dashRS/Maristas ao fechar um instrumento histórico de
reflexão das juventudes, a revista Mundo
Jovem . Trata&dashse do encerramento de uma importante obra que, em seus 53 anos,
pautou a defesa da vida e dos direitos, ajudando milhares de pessoas no acesso
à informação e formação educacional de qualidade.
Novamente a Igreja, dessa vez representada
na figura da PUC RS, vira as costas para essa juventude. Se, de um lado, o
documento 85 da CNBB e o documento Civilização
do Amor – Projeto e Missão traçam orientações para a evangelização da
juventude e reafirmam a opção da Igreja pela Juventude, de outro lado, parece
que a juventude só interessou à Igreja no período da Jornada Mundial da
Juventude no Brasil...
O fechamento do MJ é parte de um processo de omissão e
de distorção pedagógica e teológica eclesial para a juventude, em especial para
a juventude mais comprometida socialmente. Jovens e adultos choram a perda do
Jornal MJ, mas recentemente choraram também a perda e fechamento dos CMJs –
Centros Marista da Juventude, da CAJU – Casa da Juventude Pe. Burnier/Jesuítas
e do IPJ RS – Instituto de Pastoral da Juventude (várias congregações). É um
desmonte que corta corações. Publicamente, manifestamos por isso nossa
indignação pela decisão se tratando de uma obra tão importante da envergadura
de uma Jornal que chegou a mais de 100 mil assinaturas. São 53 anos e milhares
de pessoas formadas e informadas lendo os textos apresentados. Várias escolas,
em todo o Brasil, utilizaram esse material como subsídio importante para a sala
de aula. Centenas de grupos, eclesiais e sociais, utilizaram a revista para
pautar suas formações. Mas, nada disso foi tomado em consideração, assim como o
pobre parece não ter mais peso em nossas preocupações evangelizadoras. O MJ foi
fechado e o bem que era feito sequer foi considerado em tempos que todos
buscamos canais eficazes de comunicação com a juventude.
Ver a juventude ocupando milhares
de escolas contra a MP do Ensino Médio e a PEC 241 enche&dashnos de esperança.
Apesar de não termos mais o MJ seguiremos na causa das juventudes, formando
grupo e articulando redes em defesa da vida.
É neste contexto que solicitamos à
Congregação dos Irmãos Maristas, que tem como carisma fundante o trabalho com a
juventude, que analise, retome, considere com espírito profético esta decisão
em favor das juventudes.
Nós, responsáveis de várias
instituições dedicadas ao bem das juventudes, com diversos instrumentos,
assinamos e esperamos uma resposta pública dos responsáveis que vá além de
possíveis justificativas. Final de outubro de 2016.
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