Operações de Embarque e Desembarque das Aeronaves: Passageiros Cadeirantes Merecem mais Segurança e Respeito
O embarque e desembarque de pessoas com mobilidade reduzida, ou cadeirantes, têm sido feito com grande frequência, de forma precária por funcionários das empresas aéreas, que os carregam manualmente, escada acima, ou escada abaixo, nos aeroportos em que não existe o chamado "finger", ou quando ele existe, mas não é utilizado pela aeronave.
Usualmente, os funcionários da empresa aérea, certamente instruídos por seus superiores, alegam não haver disponibilidade do dispositivo "ambulift" ou "cadeira robótica", por estarem em manutenção ou reparo e tentam convencer o passageiro, da segurança em carregá-lo com as mãos e só quando o passageiro se nega firmemente a embarcar ou desembarcar carregado, é que o mencionado dispositivo é providenciado.
Obviamente, é um procedimento totalmente inseguro e que coloca em risco a integridade física desses passageiros, não obstante existirem normas de segurança que obrigam essas empresas a utilizarem os dispositivos tipo "ambulift", ou "cadeira robótica".
Não se conhecem estatísiticas a respeito, mas é comum ouvirem-se nos aeroportos e aeronaves, relatos, inclusive informalmente da própria tripulação, sobre acidentes graves ocorridos nas escadas dos aviões, durante essas operações.