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Não à transformação da Av. das Jaqueiras em via expressa! Pela vida de 600 árvores!

Não à transformação da Av. das Jaqueiras em via expressa! Pela vida de 600 árvores!

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Esta petição foi criada por Cleide L. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Cleide L.
começou essa petição para
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Pela manutenção da área verde do Sudoeste! Por mais verde e menos asfalto!

Nós, moradores e moradoras do Sudoeste, do Cruzeiro, do Plano Piloto e demais regiões administrativas do Distrito Federal, que assinamos este documento, solicitamos à Câmara Legislativa do DF providências para a imediata paralisação , ou mesmo o embargo, da obra de construção do Viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG), de ligação do Parque da Cidade ao Sudoeste , em razão dos impactos ambientais que trará sobre a qualidade de vida no bairro, ainda não devidamente mensurados.
 
Afora a edificação de um trevo viário, a obra compreende a transformação da Avenida das Jaqueiras numa espécie de Eixo Rodoviário (“Eixão”), para trânsito pesado e veloz, com até quatro faixas de rolamento de cada lado da pista. A ampliação das vias, além de injustificável diante do atual volume de tráfego na região, resultará na intensificação do trânsito dentro do Parque da Cidade e na supressão de outras centenas de árvores ali existentes. Ademais, a obra instalará alambrados ao lado da pista de 1,5m de altura a partir da SQSW 105 até a EPIG e invadirá, com o asfalto, a área verde da quadra residencial.  

Isso significa, na prática, barreira à livre circulação de pedestres, cadeirantes e ciclistas dentro do próprio bairro e a imposição do uso de carro para acessar o Parque da Cidade a quem mora nas imediações dele. Significa, também, a derrubada de aproximadamente 600 árvores apenas no Sudoeste, todas já numeradas para a extração, entre as quais estão espécimes nativas do Cerrado e as jaqueiras que dão nome à avenida. Significa, além disso, a intensificação da poluição sonora local a níveis insuportáveis e o aumento exponencial da poluição atmosférica, em decorrência do tráfego de cerca de 25 mil carros por dia nas vias alargadas. Significa, ainda, perigo aumentado de acidentes de trânsito na região e ameaça permanente sobre os tanques de gás de alguns prédios, dos quais a pista distará poucos metros.  

Resta claro, portanto, que a obra fere o projeto original de Brasília (tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade) ao desrespeitar três das quatro escalas do plano urbanístico de Lúcio Costa: gregária, bucólica e residencial. Afronta, de resto, a disciplina constitucional da política de desenvolvimento urbano, que tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.  

Tanto transtorno – que afetará sobretudo a vida das pessoas residentes na SQSW 105, mas também alcançará a população do Sudoeste, do Cruzeiro e do Plano Piloto como um todo – está prestes a acontecer sem que tenha havido consulta popular verdadeira e sem a apresentação dos estudos de impacto ambiental, de trânsito e de vizinhança . Estacas de madeira já demarcam o novo trajeto da pista que, atropelando calçadas, ponto de ônibus e parques infantis, avançará sobre o bosque (situado entre aquela quadra e a EPIG) e destruirá centenas de árvores, responsáveis por abrigar araras, tucanos, pica-paus, canários, inhapins, sabiás, beija-flores, tesourinhas, curicacas etc. e por arrefecer parte do barulho dos carros e da poluição atmosférica por eles causada.

É urgente, pois, estancar essa obra até que seja formulado, com efetiva participação popular, projeto condizente com a construção de uma cidade mais inclusiva, humana, acolhedora e sustentável.
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