Clique em Configurações de Cookies  para usar este recurso.
Em seguida, clique em 'Permitir Todos' ou ative apenas os  'Cookies Publicitários'
Ao continuar você está aceitando a Política de Privacidade da Avaaz, que explica como seus dados podem ser usados e como serão protegidos.
Entendi
Nós utilizamos os cookies para analisar como visitantes usam o site e para nos ajudar a fornecer para você a melhor experiência possível. Leia nossa Política de Cookies .
OK
Campanha Pela Liberdade Aos Inocentes: BASTA DE PRISÕES FORJADAS E INJUSTIÇA NA QUEBRADA!

Campanha Pela Liberdade Aos Inocentes: BASTA DE PRISÕES FORJADAS E INJUSTIÇA NA QUEBRADA!

1 assinaram. Vamos chegar a
50 Apoiadores

Complete a sua assinatura

,
Avaaz.org protegerá sua privacidade. e te manterá atualizado sobre isso e campanhas similares.
Esta petição foi criada por Ian F. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Ian F.
começou essa petição para
Carlos Pedroso de Morais, Maria Edijane Alves, Liberdade Aos Inocentes
Dia de 18 de Dezembro completou-se um mês da prisão forjada de Alexssandro, Kelvim, Erick e Rafael. Os quatro jovens, que são moradores do Parque do Engenho, região do Capão Redondo, periferia da zona sul de São Paulo, foram presos e acusados, sob falsa alegação e sem provas, por envolvimento com um crime de interceptação e roubo de carga. Rafael, jovem especial, é o único que conseguiu ser solto, mas segue em prisão domiciliar.

Desde então, familiares, amigos, entidades e ativistas da região tem se organizado para lutar e exigir justiça. Já foram realizados 5 atos, panfletagens, reportagens, mas continuamos sem respostas!

Na última semana, as famílias conseguiram incorporar ao processo as provas de sua inocência. Isso nos deixou na expectativa e na esperança de que eles fossem soltos antes do recesso de final de ano do judiciário. Porém, na quinta feira, 17/12, recebemos a notícia dos advogados de que o promotor responsável pelo caso se negou a analisa-las e que a liberdade provisória aos jovens foi negada pela justiça.

Mesmo sabendo que a justiça tarda e falha quando se trata dos mais pobres, seguimos nos mobilizando e somando forças para lutar contra a injustiça. No domingo, 20/12, as famílias estiveram reunidas com a Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio. A rede atua em defesa da vida, contra a violência do Estado, articulada por diversos movimentos sociais, profissionais e moradores em busca de Proteção e Resistência ao Genocídio nos territórios periféricos do estado de São Paulo. Eles já acompanham mais de 50 casos de prisões forjadas e se colocaram à disposição das famílias para ajudar com o caso dos jovens do Parque do Engenho.

Importante ressaltar, só pra se ter uma ideia da gravidade disso tudo, no Brasil, segundo um estudo publicado em 2009, pelo Doutor em Direito Penal, Luiz Flávio Gomes, 42,9% dos presos são presumidos inocentes. Este estudo, mesmo sendo de uma década atrás, revela que existe uma política de encarceramento em massa sendo aplicada em nosso país e que precisamos lutar por um novo modelo de segurança pública, que sirva não aos
interesses das classes dominantes, mas do povo pobre e trabalhador.

São inúmeros os casos de violação aos nossos direitos democráticos, civis e legais. Lembremo-nos de Rafael Braga, jovem negro preso em 2013 por simplesmente portar um Pinho Sol.  

Enquanto os filhos dos pobres e trabalhadores ficam anos na prisão por um crime que não cometeram, os ricos e poderosos, muitas vezes verdadeiros criminosos, são soltos, pagam fiança ou conseguem a liberdade provisória e o direito a prisão domiciliar para ficarem em suas mansões. Isso tudo só nos mostra como a justiça tem lado!

O que aconteceu com os jovens do Parque do Engenho não é um caso isolado. Diariamente recebemos notícias, conhecemos pessoas ou temos familiares que passaram por situações como esta. Por isso precisamos nos unir e dizer basta!

A pandemia escancarou as desigualdades e a opressão que sofremos nas quebradas e periferias. Muitos jovens estão desempregados, ficaram sem poder ir para as escolas, sem ter acesso ao ensino à distância e muitos, inclusive, nem tem onde morar.

Alexssandro, Kelvim, Erick e Rafael foram as vítimas do sistema desta vez, mas se não lutarmos por eles e por tantos outros irmãos e irmãs que passam por isso todos os dias, unificando nossas lutas, a violência contra a juventude das periferias não terá fim!

É por isso que chamamos a todas as entidades da classe trabalhadora, sindicatos, movimentos sociais, do rap/hip hop, movimentos de juventude, de luta contra as opressões, partidos e organizações da nossa classe, personalidades da cultura e das artes a se somarem nesta luta pela liberdade aos inocentes.

  • Precisamos unificar nossas lutas e enfrentar a violência, a opressão e a repressão policial na periferia! 
  • Precisamos lutar pelo fim das prisões forjadas! 
  • Precisamos lutar por dignidade, cultura, lazer e trabalho para os jovens das favelas e quebradas do nosso país! 
  • Precisamos lutar por um novo modelo de segurança pública!

Conclamamos a todos aqueles e aquelas que se identificam com estas pautas que se somem ao nosso chamado, ajudem a divulgar nossa luta (@liberdadeaosinocentes no Facebook) e assinem e compartilhem essa petição para conseguirmos libertar nossos irmãos! A vitória desta luta será uma vitória de todos nós!
Postado (Atualizado )