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MANIFESTO PELA REINTEGRAÇÃO IMEDIATA DA PROFESSORA CRISTIANE BANHOL
Flavia B.
começou essa petição para
CSP CONLUTAS
PROFESSORA
DA REDE MUNICIPAL DE JAÚ É DEMITIDA POR DENUNCIAR FALTA DE EPIs PARA OS
PROFISSIONAIS DA SAÚDE
Em solidariedade à Cristiane Banhol, professora de educação básica no município de Jaú/SP, alvo de demissão, por determinação do prefeito Jorge Ivan Cassaro (PSD).
Um Processo Administrativo Disciplinar foi aberto, no ano passado, contra a professora Cristiane Banhol por participar de uma campanha na cidade de Jaú, junto à Associação LUTA, denunciando a falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para os profissionais da Saúde que estavam na linha de frente do combate à pandemia no município e reclamavam da falta de máscaras e da reutilização de aventais descartáveis.
O processo ocorreu ainda no final de 2020, sob a gestão do ex-prefeito Rafael Lunardelli Agostini (PSB). Após recurso, a professora cumpriu suspensão de 15 dias e o caso foi encerrado. Agora, o atual prefeito Jorge Ivan (PSD) decidiu, de forma arbitrária e à revelia, passar por cima daquela decisão e punir novamente a servidora, ainda que não tenha ocorrido nenhum fato novo. Desta vez, o prefeito demitiu Cristiane, em uma evidente postura autoritária, antidemocrática, persecutória e juridicamente questionável, pois a servidora está sendo punida injustamente duas vezes pela mesma causa, que sequer está relacionada ao seu trabalho cotidiano como servidora da educação.
Cristiane é uma lutadora, liderança política na cidade, e assumiu um compromisso de estar ao lado das trabalhadoras e dos trabalhadores da saúde na campanha por proteção e condições adequadas de trabalho. Vivemos um cenário caótico no país, nos aproximando de 580 mil mortes por Covid-19. Desde o início da pandemia, casos de irregularidades envolvendo os poderes públicos e o próprio presidente Bolsonaro são denunciados por todo o país. Atualmente, a CPI da Covid no Senado investiga as ações, omissões e negligências do Governo Federal no enfrentamento à pandemia. No âmbito da Prefeitura de Jaú, denúncias são tratadas como "fake news" e acarretam punições aos denunciantes, a exemplo da professora Cristiane Banhol, servindo para ameaçar e punir aqueles que ousam questionar e cobrar da administração pública o uso correto dos recursos públicos e a proteção dos servidores, bem como da população jauense. Trata-se nitidamente de um caso de perseguição política, de caráter antidemocrático, intimidatório e de censura. Desse modo, nos somamos à luta pela reintegração imediata da professora Cristiane Banhol porque entendemos que se trata de uma demissão arbitrária, política, autoritária, uma tentativa de silenciar todas e todos que lutam em defesa do serviço público de qualidade, por melhores condições de trabalho e de vida para a classe trabalhadora. Não podemos aceitar que trabalhadores e trabalhadoras sejam cerceados em seus direitos de lutar e questionar o poder público.
Assim, nós abaixo assinados, nos manifestamos solidários à professora e repudiamos veementemente essa condenação; nos manifestamos para que a Prefeitura de Jaú providencie a anulação dessa punição e reintegre, de imediato, a professora Cristiane Banhol.
Lutar não é crime! Basta de perseguição, censura e punição!
Jaú, setembro de 2021
ASSINATURAS DE ENTIDADES DEVEM SER ENVIADAS PELO LINK: https://forms.gle/4UZ3qHSdZNnCskAm7
Email para moções: reintegraprofacrisbanhol@hotmail.com
Em solidariedade à Cristiane Banhol, professora de educação básica no município de Jaú/SP, alvo de demissão, por determinação do prefeito Jorge Ivan Cassaro (PSD).
Um Processo Administrativo Disciplinar foi aberto, no ano passado, contra a professora Cristiane Banhol por participar de uma campanha na cidade de Jaú, junto à Associação LUTA, denunciando a falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para os profissionais da Saúde que estavam na linha de frente do combate à pandemia no município e reclamavam da falta de máscaras e da reutilização de aventais descartáveis.
O processo ocorreu ainda no final de 2020, sob a gestão do ex-prefeito Rafael Lunardelli Agostini (PSB). Após recurso, a professora cumpriu suspensão de 15 dias e o caso foi encerrado. Agora, o atual prefeito Jorge Ivan (PSD) decidiu, de forma arbitrária e à revelia, passar por cima daquela decisão e punir novamente a servidora, ainda que não tenha ocorrido nenhum fato novo. Desta vez, o prefeito demitiu Cristiane, em uma evidente postura autoritária, antidemocrática, persecutória e juridicamente questionável, pois a servidora está sendo punida injustamente duas vezes pela mesma causa, que sequer está relacionada ao seu trabalho cotidiano como servidora da educação.
Cristiane é uma lutadora, liderança política na cidade, e assumiu um compromisso de estar ao lado das trabalhadoras e dos trabalhadores da saúde na campanha por proteção e condições adequadas de trabalho. Vivemos um cenário caótico no país, nos aproximando de 580 mil mortes por Covid-19. Desde o início da pandemia, casos de irregularidades envolvendo os poderes públicos e o próprio presidente Bolsonaro são denunciados por todo o país. Atualmente, a CPI da Covid no Senado investiga as ações, omissões e negligências do Governo Federal no enfrentamento à pandemia. No âmbito da Prefeitura de Jaú, denúncias são tratadas como "fake news" e acarretam punições aos denunciantes, a exemplo da professora Cristiane Banhol, servindo para ameaçar e punir aqueles que ousam questionar e cobrar da administração pública o uso correto dos recursos públicos e a proteção dos servidores, bem como da população jauense. Trata-se nitidamente de um caso de perseguição política, de caráter antidemocrático, intimidatório e de censura. Desse modo, nos somamos à luta pela reintegração imediata da professora Cristiane Banhol porque entendemos que se trata de uma demissão arbitrária, política, autoritária, uma tentativa de silenciar todas e todos que lutam em defesa do serviço público de qualidade, por melhores condições de trabalho e de vida para a classe trabalhadora. Não podemos aceitar que trabalhadores e trabalhadoras sejam cerceados em seus direitos de lutar e questionar o poder público.
Assim, nós abaixo assinados, nos manifestamos solidários à professora e repudiamos veementemente essa condenação; nos manifestamos para que a Prefeitura de Jaú providencie a anulação dessa punição e reintegre, de imediato, a professora Cristiane Banhol.
Lutar não é crime! Basta de perseguição, censura e punição!
Jaú, setembro de 2021
ASSINATURAS DE ENTIDADES DEVEM SER ENVIADAS PELO LINK: https://forms.gle/4UZ3qHSdZNnCskAm7
Email para moções: reintegraprofacrisbanhol@hotmail.com
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