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Contra o Guarda Corpo no
Cume do Bauzinho

Contra o Guarda Corpo no Cume do Bauzinho

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Esta petição foi criada por Amigos M. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Amigos M.
começou essa petição para
Fundação Florestal SP
O objetivo principal deste documento é levar ao conhecimento da população local de
São Bento do Sapucaí, como também dos frequentadores do Monumento Natural da Pedra do
Baú, a aprovação de um projeto (pela Gestão do Mona Pedra do Baú, pela Secretaria de Meio
Ambiente da Prefeitura de São Bento do Sapucaí e Secretaria de Meio Ambiente do Estado de
São Paulo) para a colocação de um guarda corpo de 180m no cume do Bauzinho.
Apresentamos neste documento algumas das consequências desta intervenção em
uma Unidade de Conservação de Preservação Integral. Esclarecendo assim o porquê do grupo
abaixo assinado, se colocar totalmente contra esta iniciativa. Aproveitamos para reiterar às
autoridades competentes a urgente e atrasada elaboração do Plano de Manejo do Mona Pedra
do Baú.
Vamos começar contestando a justificativa principal apresentada para a colocação do
corrimão no cume do Bauzinho: promover maior segurança e acessibilidade para as pessoas
que visitam o local.
- Não há registros de acidentes (quedas do cume) no local
- Falsa sensação de segurança de um guarda corpo, incentivando as pessoas a
irem além dos seus limites.
- O aumento da segurança e a acessibilidade pode ser implementada de outras
formas, sem alterar tanto a paisagem natural e nem causar tanto impacto no
ambiente natural da montanha. Sugerimos a presença de monitores no local,
sinalização e a divulgação de material educativo sobre conduta em ambientes
naturais.
Tal intervenção no cume do Bauzinho causaria grande impacto ambiental. Abaixo citamos
algumas consequências de tal medida.
- Ampliação da área impactada pela visitação turística, sem estudos sobre a diversidade
de flora e fauna local que será profundamente afetada. Isso acarretará uma enorme
perda de diversidade vegetal, em uma área que já sofre grande devastação.
- Alteração da paisagem em um local considerado um monumento natural. Tal alteração
seria definitiva e impactaria de forma irreversível uma área natural de uso público.
- A inexistência de um estudo de impacto ambiental e de zoneamento impede a
construção de estruturas afinal não se sabe exatamente como serão distribuídas as
zonas de uso público.
Somos contra tal intervenção pelos motivos acima citados, e porque acreditamos que a
tomada desta decisão aconteceu de maneira arbitrária. Foi realizada uma consulta pública sem transparência, onde a colocação do guarda corpo no cume do Bauzinho não é citado em
nenhum momento.
Acreditamos que certas decisões não cabem somente a um grupo, com uma idéia unilateral. As questões técnicas (capacidade de carga, segurança, impacto ambiental) precisam ser decididas por pessoas com o necessário conhecimento técnico, com uma ampla, aberta e
democrática conversa entre os envolvidos. Decisões desse porte só podem ser tomadas depois de implantado o Plano de Manejo da Área. Justamente por este abrigar o zoneamento e os Programas de Gestão, segundo informou a própria Fundação Florestal.
Infelizmente o que se vê é o MoNa Pedra do Baú sofrendo visível degradação ambiental.
As gestões, passadas e atual, estão trabalhando no sentido de facilitar a visitação, sem levar em consideração os devidos estudos de Capacidade de Carga, gerando assim conflitos evidentes
com a manutenção e preservação do meio ambiente.
Com o intuito de relembrar as autoridades competentes, segue um trecho da Proposta para
Criação do MoNA Pedra do Baú, elaborada em 2010 pela Secretaria de Meio Ambiente do
Estado de São Paulo, que cita em seus principais objetivos:
“Conservar e recuperar a paisagem local, por seu significado como marco cultural e histórico,
sua relevância geológica e beleza cênica; - Conservar e recuperar remanescentes de vegetação
e abrigos de fauna; - Proteger recursos hídricos importantes para o abastecimento municipal; -
Ordenar uso do território para conservação dos atributos naturais, da atratividade turística e do
patrimônio coletivo; - Organizar a visitação turística e o uso esportivo do complexo rochoso
visando garantir a segurança dos usuários e do ambiente natural.”.


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