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Contra o retorno das aulas presenciais em SC

Contra o retorno das aulas presenciais em SC

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Esta petição foi criada por Carmen J. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Carmen J.
começou essa petição para
Secretaria da Educação de Santa Catarina, ALESC, Governo de Santa Catarina
Nós, pais, professores e comunidade escolar, pedimos a manutenção das aulas remotas até haver vacina contra a COVID-19 ou, pelo menos, uma drástica redução da pandemia, dado o extremo risco de contaminação que as escolas oferecem, conforme apontamento do Center for Desease Control dos Estados Unidos, o fato de os casos continuarem aumentando, a lotação dos leitos de UTI, e falta de medicamentos que já ocorre em várias unidades hospitalares. Nenhum país até o momento reabriu escolas sem um significativo controle dos casos. E, mesmo assim, apresentam protocolos muito difíceis - devido as custos envolvidos - de serem seguidos no Brasil, os quais incluem constantes testagens em alunos e professores, uso de capacete acrílico, aferição de temperatura em todos, todos os dias, um número extremamente reduzido por turmas, com a contratação de novos professores para lidar com toda a demanda gerada. Estudos já atestaram o risco de contaminação no contato entre adultos e crianças que testaram positivo para a Covid-19, segundo os quais, crianças transmitem a doença e podem ter a mesma ou até maior carga viral que um adulto. Existem estudos divergentes, mas nenhum deles até então é conclusivo. No Rio Grande do Sul, diretores e professores que estavam responsáveis pela entrega e recepção de materiais impressos foram contaminados, suscitando a discussão sobre a exposição destes profissionais ao risco. Muitos professores e seus familiares, assim como alunos e seus familiares, com os quais convivem, são grupos de risco. Grande parte de alunos e professores dependem de transporte público, que é outro espaço de grande contaminação. Professores não terão condições de trabalhar presencialmente e não presencialmente ao mesmo tempo, e, se conseguirem, muito provavelmente nem uma, nem outra terá a qualidade desejada, dada a sobrecarga que, minimamente, irá duplicar sua jornada de trabalho. O ensino híbrido não contribuirá, neste momento, para o processo pedagógico, apenas nos trará um sentimento de insegurança constante, e irá nos expor a um risco desnecessário, podendo desencadear muito mais adoecimentos de fundo psicológicos nos profissionais da educação. A educação ainda é o único setor que assegura algum distanciamento social. Caso retorne, irá expor toda uma rede de pessoas que ainda se mantinham em relativa segurança e, consequentemente, mantinham outras pessoas seguras. Pesquisas já realizadas demonstram que a maioria dos pais, 76% conforme o último Datafolha, não desejam o retorno presencial. Universidades Federais não retornarão este ano devido ao risco, e são adultos. Como se pode imaginar que a Educação Básica possa? São crianças e adolescentes que não terão o mesmo cuidado. Fazer a Educação Básica retornar com atividades presenciais neste ano aponta para a conclusão de que as vidas dos alunos e professores deste nível de ensino valem menos. Sabemos que já houve aprovação do MEC para flexibilização do número de dias letivos, e há propostas para a flexibilização das horas/aula, e que 2021 possa funcionar num sistema de 2 em 1, para validar os dois anos letivos, 2020 e 2021. A Resolução do CEE nº49/2020 autorizou que as aulas presenciais fiquem suspensas até 31/12 (sendo FACULTADA a possibilidade de ensino remoto conjugado com o ensino híbrido, conforme a rede de ensino e suas condições). Assim sendo, diante dos fatos expostos, não há argumento que sustente o retorno precipitado às aulas presenciais sob o prejuízo certo da saúde ou mesmo vida de muitos de nós. #EscolasFechadasVidasPreservadasCurtir



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