×
Abaixo assinado contra o retorno presencial no IBC - é pela vida!
Leonardo D.
começou essa petição para
Servidores (técnicos e docentes) do Instituto Benjamin Constant
CARTA DE MOÇÃO DE CONTRARIEDADE DE RETOMADA DAS ATIVIDADES DOS SERVIDORES E DAS ATIVIDADES DE ENSINO PRESENCIAL DOS ESTUDANTES DO INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT
O comunicado sobre a retomada do trabalho e das atividades de ensino do presencial IBC, instituição de ensino federal especializada em Deficientes Visuais, localizada no Rio de Janeiro, divulgado no site oficial da instituição, em 17 de junho às 20h 34min, foi recebido pela comunidade escolar com apreensão. Atentamos para o momento de divulgação do comunicado, aproximadamente 1 semana antes do período de férias escolares, em que estaria posta a realidade do comunicado, ao retorno escolar sem a garantia
dos cuidados de biossegurança necessários e os esclarecimentos devidos aos servidores, estudantes, reabilitandos, pais e responsáveis e à sociedade em geral, esmiuçados ao longo desta moção.
Na data do comunicado do Comitê Operativo de Emergência do IBC – [COE], o Estado do Rio de Janeiro classificou o risco em alta de transmissão (bandeira vermelha), com média de +19% nas infecções, totalizando 53.750 mortes e 923.405 casos, como citou o consórcio de veículos de imprensa a partir dos dados das secretarias de saúde do Estado. Ressaltamos que, de acordo com a Portaria IBC nº 2, de 03 de fevereiro de 2021, ato normativo ainda vigente, que estabelece diretrizes excepcionais de trabalho no âmbito do Departamento de Educação (DED) para os anos letivos de 2020 e 2021, em um calendário bienal, “a retomada das aulas de forma virtual ou presencial é uma decisão institucional e não individual, justamente por conta do momento inédito vivido por todos”.
Assim sendo, a decisão de retorno ao trabalho presencial dos servidores e as
atividades de ensino presencial do IBC, prevista para dia 12 de julho não foi
tomada a partir de uma ampla discussão e diálogo com os servidores, estudantes, reabilitandos, pais e responsáveis da instituição educacional , por meio de assembleias, plenárias ou reuniões coletivas, descumprindo a própria instrução interna de portaria vigente de decisão institucional.
Vale lembrar que, dadas as especificidades da instituição, as situações de ensino e aprendizagem não podem se dar com o devido distanciamento social , pois os deficientes visuais – os cegos, os baixa visão e, surdocegos sem/com múltipla deficiência – necessitam da proximidade dos servidores a partir do tato ou contato físico ou proximal. Nossa comunidade escolar reside em diversos municípios do Estado do Rio de Janeiro, transitando por diversos lugares, necessitando dos transportes públicos ( lotados - e das baldeações: trem-ônibus; trem-metrô-ônibus) para chegar até a sede do Instituto.
Não tivemos conhecimento do plano educacional presencial e os protocolos de biossegurança, a ser adotado pela instituição. Assim como, a segurança do fornecimento dos equipamentos de proteção individual (EPIs) para toda comunidade escolar. Além da escola estar localizada em instalações prediais centenárias onde a circulação de ar das dependências internas são precárias.
Por fim, destacamos que o plano de imunização da comunidade escolar não está completo, tendo a maioria dos docentes, técnicos, reabilitandos, estudantes, pais e responsáveis, tomado apenas a primeira dose da vacina contra a COVID-19. Nossa comunidade é formada por muitas pessoas com comorbidades e ultimamente tem sido uma tendência atendermos alunos com deficiências múltiplas, o que torna essa situação ainda mais grave e temerária.
Pedimos o apoio da sociedade carioca e fluminense para que esta decisão seja revertida, pois as conversas com a nossa Direção Geral que se seguiram à este comunicado de retorno não surtiram efeito, por falta de sensibilização diante do que foi exposto. Voltar ao trabalho presencial e as atividades de ensino sem as devidas medidas sanitárias, no atual momento da pandemia, é por em risco a vida de centenas docentes, técnicos-administrativos, estudantes, reabilitandos, pais e responsáveis. Não podemos nos responsabilizar por isso! Pela manutenção do ensino remoto!
O comunicado sobre a retomada do trabalho e das atividades de ensino do presencial IBC, instituição de ensino federal especializada em Deficientes Visuais, localizada no Rio de Janeiro, divulgado no site oficial da instituição, em 17 de junho às 20h 34min, foi recebido pela comunidade escolar com apreensão. Atentamos para o momento de divulgação do comunicado, aproximadamente 1 semana antes do período de férias escolares, em que estaria posta a realidade do comunicado, ao retorno escolar sem a garantia
dos cuidados de biossegurança necessários e os esclarecimentos devidos aos servidores, estudantes, reabilitandos, pais e responsáveis e à sociedade em geral, esmiuçados ao longo desta moção.
Na data do comunicado do Comitê Operativo de Emergência do IBC – [COE], o Estado do Rio de Janeiro classificou o risco em alta de transmissão (bandeira vermelha), com média de +19% nas infecções, totalizando 53.750 mortes e 923.405 casos, como citou o consórcio de veículos de imprensa a partir dos dados das secretarias de saúde do Estado. Ressaltamos que, de acordo com a Portaria IBC nº 2, de 03 de fevereiro de 2021, ato normativo ainda vigente, que estabelece diretrizes excepcionais de trabalho no âmbito do Departamento de Educação (DED) para os anos letivos de 2020 e 2021, em um calendário bienal, “a retomada das aulas de forma virtual ou presencial é uma decisão institucional e não individual, justamente por conta do momento inédito vivido por todos”.
Assim sendo, a decisão de retorno ao trabalho presencial dos servidores e as
atividades de ensino presencial do IBC, prevista para dia 12 de julho não foi
tomada a partir de uma ampla discussão e diálogo com os servidores, estudantes, reabilitandos, pais e responsáveis da instituição educacional , por meio de assembleias, plenárias ou reuniões coletivas, descumprindo a própria instrução interna de portaria vigente de decisão institucional.
Vale lembrar que, dadas as especificidades da instituição, as situações de ensino e aprendizagem não podem se dar com o devido distanciamento social , pois os deficientes visuais – os cegos, os baixa visão e, surdocegos sem/com múltipla deficiência – necessitam da proximidade dos servidores a partir do tato ou contato físico ou proximal. Nossa comunidade escolar reside em diversos municípios do Estado do Rio de Janeiro, transitando por diversos lugares, necessitando dos transportes públicos ( lotados - e das baldeações: trem-ônibus; trem-metrô-ônibus) para chegar até a sede do Instituto.
Não tivemos conhecimento do plano educacional presencial e os protocolos de biossegurança, a ser adotado pela instituição. Assim como, a segurança do fornecimento dos equipamentos de proteção individual (EPIs) para toda comunidade escolar. Além da escola estar localizada em instalações prediais centenárias onde a circulação de ar das dependências internas são precárias.
Por fim, destacamos que o plano de imunização da comunidade escolar não está completo, tendo a maioria dos docentes, técnicos, reabilitandos, estudantes, pais e responsáveis, tomado apenas a primeira dose da vacina contra a COVID-19. Nossa comunidade é formada por muitas pessoas com comorbidades e ultimamente tem sido uma tendência atendermos alunos com deficiências múltiplas, o que torna essa situação ainda mais grave e temerária.
Pedimos o apoio da sociedade carioca e fluminense para que esta decisão seja revertida, pois as conversas com a nossa Direção Geral que se seguiram à este comunicado de retorno não surtiram efeito, por falta de sensibilização diante do que foi exposto. Voltar ao trabalho presencial e as atividades de ensino sem as devidas medidas sanitárias, no atual momento da pandemia, é por em risco a vida de centenas docentes, técnicos-administrativos, estudantes, reabilitandos, pais e responsáveis. Não podemos nos responsabilizar por isso! Pela manutenção do ensino remoto!
Postado
(Atualizado )
Relatar isso como inapropriado
Ocorreu um erro ao enviar seus arquivos e/ou relatório