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CONTRA O RETORNO PRESENCIAL NAS ETECS E FATECS!
Bah N.
começou essa petição para
Superintendência do Centro Paula Souza e Secretaria de Desenvolvimento Econômico de SP
EM DEFESA DA VIDA DE TODOS, estamos em greve sanitária e vamos prosseguir no trabalho remoto!
Conteúdos se recuperam. Vidas, não!
Neste momento de extrema gravidade na pandemia de Covid-19, nos dirigimos às centenas de milhares de pessoas que integram a comunidade das ETECs e FATECs do Centro Paula Souza – trabalhadores, estudantes, pais e demais familiares em todo o estado de São Paulo – para expor algumas importantes reflexões.
Como todos estão acompanhando pela imprensa, já são mais de 250 mil mortos no país, quase 60 mil no estado de São Paulo, e a rede hospitalar está à beira do estrangulamento. Em muitas cidades, já não há leitos e começa a faltar oxigênio. O Brasil teve quatro vezes mais óbitos que a média mundial neste início de ano. Foram 11 meses para atingir 200 mil mortes e 45 dias para acumular mais 50 mil. Estamos diante de uma catástrofe humanitária e não podemos permitir que a situação se agrave ainda mais. Consideramos irresponsável e potencialmente criminosa a postura da Secretaria de Estado da Educação e da Superintendência do Centro Paula Souza, ao tentarem impor um retorno presencial nas unidades agora.
Ainda que as escolas estivessem em condições de seguir todos os protocolos sanitários (o que está muito longe de ser realidade, com a maioria delas sem infraestrutura física e humana, sem insumos de proteção suficientes), o grande problema continuará sendo a movimentação que o retorno gera. Como bem disse o médico Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, em entrevista à TV Cultura, em 20/1/2021: “O problema não é a escola, mas sim o que ela acarreta em termos de mobilidade. Diminuir a circulação do vírus é a chave do combate à pandemia neste momento.”
A ampla maioria das famílias convive com pessoas de risco em suas casas. Estamos preparados para o fato de nossos alunos e trabalhadores contraírem o vírus no trajeto casa-escola e o levarem para os seus familiares?
A pandemia foge ao controle em todo o país e milhões de pessoas já passaram pela cruel dor de perder um ente querido. Não é hora de aumentar a tragédia e sim fazer de tudo para seguirmos com a maior segurança possível, até que a vacinação seja uma realidade. Por isso, com a orientação do nosso sindicato (o Sinteps), estamos em GREVE SANITÁRIA. Importante ressaltar que essa é uma greve diferente, pois seguiremos trabalhando normalmente como vimos fazendo até agora: com ensino remoto online.
Manter as aulas online, até que o pior da pandemia passe e estejamos vacinados, inclusive garante um ensino de melhor qualidade frente ao que está se propondo no retorno presencial (35% de estudantes na sala, confusão no oferecimento das aulas online para o restante, precariedade e sobrecarga para os professores). Ao contrário do que diz o governo, isso sim é fator de aumento de evasão.
Pedimos o seu apoio! É hora de proteger a vida de todos!
- Retorno presencial somente após a vacinação, com garantia de infraestrutura segura e com a retomada da testagem/rastreamento nas escolas!
- Que o governo garanta a vacinação de todas e todos!
- Que os estudantes em situação de vulnerabilidade econômica e social tenham garantidos equipamentos e acesso à Internet, bem como a manutenção de programas sociais de alimentação!
- Manutenção das aulas remotas online, com toda a dedicação e qualidade do nosso trabalho, até que o pior passe! Conteúdos se recuperam. Vidas, não!
Comando Central de Greve Sanitária do Sinteps (Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza)
Conteúdos se recuperam. Vidas, não!
Neste momento de extrema gravidade na pandemia de Covid-19, nos dirigimos às centenas de milhares de pessoas que integram a comunidade das ETECs e FATECs do Centro Paula Souza – trabalhadores, estudantes, pais e demais familiares em todo o estado de São Paulo – para expor algumas importantes reflexões.
Como todos estão acompanhando pela imprensa, já são mais de 250 mil mortos no país, quase 60 mil no estado de São Paulo, e a rede hospitalar está à beira do estrangulamento. Em muitas cidades, já não há leitos e começa a faltar oxigênio. O Brasil teve quatro vezes mais óbitos que a média mundial neste início de ano. Foram 11 meses para atingir 200 mil mortes e 45 dias para acumular mais 50 mil. Estamos diante de uma catástrofe humanitária e não podemos permitir que a situação se agrave ainda mais. Consideramos irresponsável e potencialmente criminosa a postura da Secretaria de Estado da Educação e da Superintendência do Centro Paula Souza, ao tentarem impor um retorno presencial nas unidades agora.
Ainda que as escolas estivessem em condições de seguir todos os protocolos sanitários (o que está muito longe de ser realidade, com a maioria delas sem infraestrutura física e humana, sem insumos de proteção suficientes), o grande problema continuará sendo a movimentação que o retorno gera. Como bem disse o médico Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, em entrevista à TV Cultura, em 20/1/2021: “O problema não é a escola, mas sim o que ela acarreta em termos de mobilidade. Diminuir a circulação do vírus é a chave do combate à pandemia neste momento.”
A ampla maioria das famílias convive com pessoas de risco em suas casas. Estamos preparados para o fato de nossos alunos e trabalhadores contraírem o vírus no trajeto casa-escola e o levarem para os seus familiares?
A pandemia foge ao controle em todo o país e milhões de pessoas já passaram pela cruel dor de perder um ente querido. Não é hora de aumentar a tragédia e sim fazer de tudo para seguirmos com a maior segurança possível, até que a vacinação seja uma realidade. Por isso, com a orientação do nosso sindicato (o Sinteps), estamos em GREVE SANITÁRIA. Importante ressaltar que essa é uma greve diferente, pois seguiremos trabalhando normalmente como vimos fazendo até agora: com ensino remoto online.
Manter as aulas online, até que o pior da pandemia passe e estejamos vacinados, inclusive garante um ensino de melhor qualidade frente ao que está se propondo no retorno presencial (35% de estudantes na sala, confusão no oferecimento das aulas online para o restante, precariedade e sobrecarga para os professores). Ao contrário do que diz o governo, isso sim é fator de aumento de evasão.
Pedimos o seu apoio! É hora de proteger a vida de todos!
- Retorno presencial somente após a vacinação, com garantia de infraestrutura segura e com a retomada da testagem/rastreamento nas escolas!
- Que o governo garanta a vacinação de todas e todos!
- Que os estudantes em situação de vulnerabilidade econômica e social tenham garantidos equipamentos e acesso à Internet, bem como a manutenção de programas sociais de alimentação!
- Manutenção das aulas remotas online, com toda a dedicação e qualidade do nosso trabalho, até que o pior passe! Conteúdos se recuperam. Vidas, não!
Comando Central de Greve Sanitária do Sinteps (Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza)
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