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Políticas Públicas de Saúde Voltadas a Portadoras de Endometriose .
Isis D.
começou essa petição para
Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina
A endometriose é uma doença ginecológica crônica, de caráter progressivo, por vezes incapacitante, cursando com dores e abundância do fluxo menstrual, caracterizada pela presença ectópica de células do endométrio (tecido que reveste internamente o útero). Estimativas apontam para 70 milhões de mulheres acometidas pela doença no mundo, sendo uma das principais causas de hospitalização em países industrializados. No Brasil, entre 2009 e 2013, foram registradas 71.818 internações em decorrência da endometriose. Mesmo sendo uma doença impactante, o acesso aos serviços, ao diagnóstico e aos tratamentos é escasso.
O cotidiano hospitalar pode englobar a negligência e o descaso em relação aos usuários não atendendo, assim, as suas necessidades básicas; ou ainda, envolver procedimentos desnecessários e/ou indesejáveis, voltando-se ao aspecto técnico da assistência. Temos de expor a realidade e a violência sofrida pelas mulheres por acesso a diagnóstico, tratamento e cuidados: elas esbarram em cenários hostis e com profissionais diversos onde a violência comparece no atendimento rápido e pouco esclarecedor; na migração das mulheres por diferentes profissionais, inclusive nos planos de saúde; no alto custo das consultas particulares e tratamentos propostos; na desinformação/desconhecimento dos profissionais sobre a doença e seu manejo clínico, e na escassez de acesso a serviços especializados frente a uma demanda crescente. O conhecimento científico proveniente do profissional de saúde para um polo frágil/dominado – os saberes advindos das mulheres que vivem com endometriose. Essa relação assimétrica de poder se revela em uma assistência negligente no manejo da dor; na depreciação (evidente ou metafórica) e na invasão do corpo das mulheres; desqualificação de queixas; exposição da intimidade em um cenário onde a violência institucional ainda é pouco discutida, isto é, nos serviços de ginecologia.
A relação com o sistema oficial de saúde – incluindo médicos, outros profissionais e clínicas privadas – na busca por atendimento pelas mulheres com endometriose comparece qualificada pela crítica , no convívio de uma tensão não resolvida entre dois polos: exaltação ou desqualificação, mas essencialmente em um acesso público não garantido ao tratamento. Acompanha essa expressão o estabelecimento ou não de um acolhimento às queixas, com apoio de informações e garantia de um atendimento digno, a endometriose afeta todo o parâmetro de vida de uma mulher, incluindo o seu desempenho no trabalho , o ambiente familiar ,os cuidados com os filhos e a sua qualidade de vida no geral.
Fontes de referência :
https://www.bonde.com.br/comportamento/em-dia/endometriose-afeta-desempenho-no-trabalho-148419.html
https://avaaz.org/po/petition/start_a_petition/?source=gs8po&gclid=Cj0KCQjwz8bsBRC6ARIsAEyNnvpwGMRDAwTqGdVoI8dv3jxGBqdsFU9_ts9BM1QCzRuxGSA1CiqMO7QaAg3jEALw_wcB
O cotidiano hospitalar pode englobar a negligência e o descaso em relação aos usuários não atendendo, assim, as suas necessidades básicas; ou ainda, envolver procedimentos desnecessários e/ou indesejáveis, voltando-se ao aspecto técnico da assistência. Temos de expor a realidade e a violência sofrida pelas mulheres por acesso a diagnóstico, tratamento e cuidados: elas esbarram em cenários hostis e com profissionais diversos onde a violência comparece no atendimento rápido e pouco esclarecedor; na migração das mulheres por diferentes profissionais, inclusive nos planos de saúde; no alto custo das consultas particulares e tratamentos propostos; na desinformação/desconhecimento dos profissionais sobre a doença e seu manejo clínico, e na escassez de acesso a serviços especializados frente a uma demanda crescente. O conhecimento científico proveniente do profissional de saúde para um polo frágil/dominado – os saberes advindos das mulheres que vivem com endometriose. Essa relação assimétrica de poder se revela em uma assistência negligente no manejo da dor; na depreciação (evidente ou metafórica) e na invasão do corpo das mulheres; desqualificação de queixas; exposição da intimidade em um cenário onde a violência institucional ainda é pouco discutida, isto é, nos serviços de ginecologia.
A relação com o sistema oficial de saúde – incluindo médicos, outros profissionais e clínicas privadas – na busca por atendimento pelas mulheres com endometriose comparece qualificada pela crítica , no convívio de uma tensão não resolvida entre dois polos: exaltação ou desqualificação, mas essencialmente em um acesso público não garantido ao tratamento. Acompanha essa expressão o estabelecimento ou não de um acolhimento às queixas, com apoio de informações e garantia de um atendimento digno, a endometriose afeta todo o parâmetro de vida de uma mulher, incluindo o seu desempenho no trabalho , o ambiente familiar ,os cuidados com os filhos e a sua qualidade de vida no geral.
Fontes de referência :
https://www.bonde.com.br/comportamento/em-dia/endometriose-afeta-desempenho-no-trabalho-148419.html
https://avaaz.org/po/petition/start_a_petition/?source=gs8po&gclid=Cj0KCQjwz8bsBRC6ARIsAEyNnvpwGMRDAwTqGdVoI8dv3jxGBqdsFU9_ts9BM1QCzRuxGSA1CiqMO7QaAg3jEALw_wcB
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