Clique em Configurações de Cookies  para usar este recurso.
Em seguida, clique em 'Permitir Todos' ou ative apenas os  'Cookies Publicitários'
Ao continuar você está aceitando a Política de Privacidade da Avaaz, que explica como seus dados podem ser usados e como serão protegidos.
Entendi
Nós utilizamos os cookies para analisar como visitantes usam o site e para nos ajudar a fornecer para você a melhor experiência possível. Leia nossa Política de Cookies .
OK
Apoio a Pietra Bertolazzi

Apoio a Pietra Bertolazzi

1 assinaram. Vamos chegar a
50 Apoiadores

Complete a sua assinatura

,
Avaaz.org protegerá sua privacidade. e te manterá atualizado sobre isso e campanhas similares.
Esta petição foi criada por Daniel B. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Daniel B.
começou essa petição para
Fundo Social de São Paulo - FUSSP
Em 2013 foi publicado, na revista cientifica de medicina The Lancet, um estudo conduzido pela epidemiologista Heidi Stöckl e patrocinado pela Organização Mundial da Saúde.

O artigo levou o nome de "The global prevalence of intimate partner homicide: a systematic review". O estudo aponta que uma estimativa de que 40,54% das mulheres assassinadas no Brasil morram nas mãos de um parceiro íntimo e que isto só acontece com 6,54% dos homens (os dados globais apresentados no mesmo estudo são de 38,6% e 6,3%).

Desde então este documento - que apresenta estimativas globais e nacionais de assassinatos de homens e mulheres pelos seus parceiros íntimos - vem sendo replicado por grande imprensa, ativistas feministas, órgãos governamentais e não governamentais. 

No Brasil, um dos órgãos que constantemente replica este estudo é o IPEA. As epidemiologistas Leila Posenato e Gabriela Marques Dias, ambas do IPEA, já mencionaram o estudo conduzido pela Dra Heidi Stöckl em vários documentos.

Uma cidadã, DJ, estilista e coordenadora de um projeto social mantido pelo Estado de São Paulo resolveu fazer um cálculo básico: ela multiplicou estes cerca de 40% e 6% pelo total de mulheres e homens assassinados no Brasil e chegou a uma conclusão: se a estimativa apresentada pela OMS, pelo IPEA, por órgãos de comunicação e por ativistas feministas estiver certa, então homens serão não apenas a ampla maioria das vítimas de homicídio como serão a ampla maioria das vítimas de assassinato cometido por algum parceiro amoroso.

Pietra Bertolazzi postou um comentário expondo esta conclusão em uma de suas redes sociais, e lamentando-se do fato de que violência contra parceiro amoroso é tratada como se fosse uma questão apenas feminina quando as estimativas apontam que - pelo menos no Brasil - mais homens sejam vítimas do que mulheres.

Pietra não disse em momento algum que mulheres mereçam ser agredidas, que as agressões e assassinatos de mulheres (por parceiro íntimo ou outro agente) não sejam relevantes e não devam ser combatidas.

Apenas apontou que os dados indicam que homens sofrem mais violência, inclusive por parte de esposas e namoradas, e que isto é tratado como um "problema de menor importância". Defendeu que não deveria ser assim: que abordagem sobre violência em geral, ou violência por parceiro íntimo, não deveria ser enviesada em função do sexo da vítima ou do autor.

Por conta de uma posição tão ponderada e tão fiel aos dados oficiais e às estimativas mais relevantes neste campo de estudo, Pietra está sendo alvo de ataques difamatórios e também de uma manifestação de parte dos ativistas feministas no sentido de que ela seja demitida de seu emprego público apenas por ter manifestado preocupação com a vida e o bem estar também com os seres humanos do sexo masculino.

Pietra é designer e coordena um projeto, no âmbito de atuação do FUSSP, e - segundo declaração de seu superior imediato à imprensa "

tem executado um bom trabalho a frente da Escola de Beleza do Fundo Social de São Paulo, colaborando com a capacitação de centenas de mulheres em situação de vulnerabilidade"

Nós - homens e mulheres - que subscrevemos, apoiamos a Pietra, a agradecemos pela sua visão não sexista das questões associadas à violência doméstica.

E solicitamos particularmente ao Governo do Estado de São Paulo e ao Fundo Social de São Paulo que não levem em conta as descabidas solicitações de que Pietra seja demitida de seu cargo.

Solicitações estas, encaminhadas por pessoas capazes de se revoltar apenas pelo fato de uma cidadã demonstrado a pacífica e democrática preocupação - também - com a segurança, o bem estar, a vida e o sofrimento dos homens apenas atestam de qual lado se posiciona a ponderação e o respeito pelos direitos humanos - de todos os humanos - neste conflito (incluído aí o direito humano à livre manifestação de ideias).

Agradecidos já estamos pelo bom-senso que acreditamos que norteará a decisão dos superiores de Pietra neste imbróglio.















Postado (Atualizado )