Clique em Configurações de Cookies  para usar este recurso.
Em seguida, clique em 'Permitir Todos' ou ative apenas os  'Cookies Publicitários'
Ao continuar você está aceitando a Política de Privacidade da Avaaz, que explica como seus dados podem ser usados e como serão protegidos.
Entendi
Nós utilizamos os cookies para analisar como visitantes usam o site e para nos ajudar a fornecer para você a melhor experiência possível. Leia nossa Política de Cookies .
OK
Implantação da Escola Cívico-Militar em João Monlevade

Implantação da Escola Cívico-Militar em João Monlevade

1 assinaram. Vamos chegar a
50 Apoiadores

Complete a sua assinatura

,
Avaaz.org protegerá sua privacidade. e te manterá atualizado sobre isso e campanhas similares.
Esta petição foi criada por Paula G. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Paula G.
começou essa petição para
PREFEITURA DE JOÃO MONLEVADE
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do
Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, que
apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional,
didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente
da escola e apoio dos militares. A proposta é implantar 216 Escolas
Cívico-Militares em todo o país, até 2023, sendo 54 por ano. O modelo a ser implementado pelo Ministério da Educação tem o
objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas
públicas e se baseia no alto nível dos colégios militares do Exército,
das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares.

Militares e civis atuando em conjunto:
• Em primeiro lugar, o decreto não exclui os professores civis, ou seja, pessoas que não são militares. Ele apenas estabelece a união entre os militares e a escola, fazendo com que exista uma parceria para o benefício da mesma.
• O professor civil continua tendo voz ativa na sala de aula, exercendo a sua função normalmente, ensinando os conteúdos estabelecidos pela grade curricular do Ministério da Educação (MEC), que devem se ajustar aos novos parâmetros do governo. Os militares apenas auxiliam o trabalho dos professores, podendo intervir em caso de necessidade para a manutenção da disciplina, por exemplo, ou ensino de conteúdos para os quais forem habilitados a ensinar. O texto do decreto divulgado pelo MEC deixa isso claro, ao dizer que a função dos militares “terá como meta a resolução de pequenos conflitos que serão prontamente gerenciados, bem como a utilização destes como tutores educacionais, para a garantia da proteção individual e coletiva, dentre outras ações, visando a disciplina geral da escola”.
• Além disso, o texto também explica que “os militares contribuirão com sua visão organizacional e sua intrínseca disciplina, e os civis com seus conhecimentos pedagógicos, todos juntos fazendo parte desta proposta de estrutura educacional”.

A disciplina como foco
• Em segundo lugar, no contexto do Brasil, onde a violência escolar é uma triste e vergonhosa realidade, atingindo alunos e até professores, muitos dos quais são agredidos fisicamente pelos próprios discentes, a implantação do modelo cívico-militar nas escolas do país é um marco para a história da nossa educação.
• O que está em questão não é apenas a proteção física dos professores e alunos contra possíveis agressores, mas a inclusão de figuras de referência para os estudantes. Os militares, homens e mulheres, representam modelos de disciplina e respeito a serem seguidos. Uma criança ou adolescente que convive diariamente com esse modelo, se identifica com ele, absorvendo suas características.
• A falta de referenciais sólidos é um problema sério para os jovens da atualidade, por conta da dispersão do modelo familiar, substituído muitas vezes pelos ícones da internet e das mídias em geral. A escola é o local de maior convivência de crianças e adolescentes, onde passam grande parte do dia por anos de suas vidas. Ter nesse espaço modelos que inspiram disciplina, educação e perseverança, é extremamente positivo.
• Vale ressaltar que a implantação do modelo cívico-militar é gradual, pois requer a colaboração dos estados e municípios. Mas, sem dúvida, há o interesse de todos para a melhoria da educação no Brasil, especialmente no tocante à violência escolar, e isso deve servir de norte para que pais, mães e profissionais em geral, contribuam fazendo cada um a sua parte.

Segurança para todos
• Finalmente, o terceiro ponto em destaque é o combate explícito à violência. A simples presença de militares no ambiente escolar intimida a investida de criminosos e aliciadores de menores para o tráfico de drogas, uma realidade presente nas instituições localizadas em regiões mais vulneráveis.
• Professores e alunos ficarão mais protegidos, os pais mais tranquilos, e a sociedade agradecida por saber que o espaço escolar não servirá de palco para a promoção da violência, uso de drogas e prostituição, sendo este último, outro grande problema enfrentado em muitas escolas.

Enfim, esperança de melhorias e alívio para todos!




Postado (Atualizado )