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Piscinas naturais. Seu protetor solar pode está matando o recife de coral, leia a petição.

Piscinas naturais. Seu protetor solar pode está matando o recife de coral, leia a petição.

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Esta petição foi criada por Rommel M. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Rommel M.
começou essa petição para
Poder público. Secretarias de Meio Ambiente e Turismo de Alagoas.
PROJETO: PISCINA DE CORAL - PELA PROIBIÇÃO DA VISITAÇÃO UTILIZANDO PROTETOR SOLAR TÓXICO AOS RECIFES, EM TODAS AS PISCINAS NATURAIS DO ESTADO DE ALAGOAS.

A fama de nossas piscinas naturais é reconhecida no mundo todo, e o grande construtor responsável por essas obras da natureza é o coral. Corais não são plantas nem rochas, são na verdade animais, e estão morrendo de forma assustadora com um fenômeno chamado branqueamento do coral.

O IMA já constatou que parte considerável da Piscina do Amor, na enseada da Pajuçara, já está comprometida por esse evento mortal.
Esse fenômeno é causado por anomalias térmicas e pelo comprometimento da qualidade da água por substâncias químicas, utilizadas em larga escala, na maioria dos protetores solares disponíveis no mercado. O branqueamento de corais é um problema ecológico gravíssimo, que mata o coral. Isso acontece em razão da expulsão das algas zooxantelas, que lhes dão cor, essas algas vivem no interior dos tecidos dos corais construtores dos recifes, realizando fotossíntese e liberando para os corais compostos orgânicos nutritivos numa relação de endossimbiose.

A principais substâncias tóxicas ao recife de coral são: oxibenzona e o octinoxato. Vários estudos alertam para o fato de que esses ingredientes estariam causando grandes danos aos recifes de coral, chegando até mesmo a ameaçar a sua existência.
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Nas praias, o uso do filtro solar é uma questão de saúde pública, ele protege sua pele da radiação UVA e UVB que penetra profundamente a pele, podendo causar queimaduras e até mesmo o câncer de pele. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda que seja feita a reaplicação de duas em duas horas, para reforçar sua eficácia pois parte desse protetor acaba se diluindo na água do mar ou chega pelo sistema de esgoto.

E é aí que mora o problema, através dos banhistas, aproximadamente 14 mil toneladas de protetor solar chegam aos recifes de coral todos os anos. Os recifes de coral estão entre os ecossistemas de maior biodiversidade do planeta, cobrindo menos de 1% do oceano, é o berçário natural de ¼ dos peixes que vivem no mar.
Existem filtros solares de base mineral, feitos com óxido de zinco e dióxido de titânio, essas substâncias são eficientes no bloqueio dos raios UV e não estão associadas a branqueamento e morte dos corais.
Podemos utilizar o filtro solar de base mineral sem agredir o meio ambiente protegendo nossa pele e o ecossistema marinho. A proteção deve ir além do filtro solar, devemos sempre reforçar o cuidado seguindo algumas orientações, como evitar o sol do meio dia, usar roupas de proteção, chapéu e óculos de sol.
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Estudos científicos comprovaram que a OXIBENZONA, presente na maioria dos filtros solares, é altamente tóxica para os corais juvenis, prejudica seu crescimento, causa danos ao seu DNA e colabora para o branqueamento fatal do coral.

Outro componente, o OCTINOXATO, comum na maioria dos filtros solares, é extremamente prejudicial à vida marinha e à saúde humana. Comprovadamente o OCTINOXATO danifica o DNA dos corais, atrapalha a reprodução causando deformidades nas larvas do coral (plânulas).
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No dia 1º de maio de 2018, o Havaí fez história ao aprovar uma lei que proíbe a venda de protetores solares que contenham substâncias potencialmente nocivas aos recifes de corais, um dos ecossistemas marinhos mais ricos e delicados do mundo.
A união europeia estuda meios de banir protetores solares tóxicos aos recifes de coral.

O arquipélago de Fernando de Noronha já proíbe o uso de protetores solares prejudiciais ao meio ambiente em suas piscinas naturais.

“Em toda minha carreira eu nunca havia presenciado um branqueamento nessas proporções". - Ricardo César, Coordenador de Gerenciamento Costeiro, declarou para o site: agencia alagoas al gov br

O que Alagoas está esperando?

Proibir o uso de protetor solar, que contenha substâncias químicas nocivas aos recifes de coral, como oxibenzona e o octinoxato, em nossas piscinas naturais é vital para proteger o ecossistema marinho e para o desenvolvimento do turismo em nosso estado.

Essa proibição seria um passo importante para um plano de ação imediato, tanto para conscientização da população local e turistas de todo o mundo que visitam nossas praias, quanto para o diagnóstico geral do problema, medidas para conter o branqueamento e ações para recuperar a saúde dos corais.

As piscinas naturais de Maceió, Paripueira, Japaratinga, Maragogi, São Miguel dos Milagres e de todo litoral nordestino, contam com a sua assinatura. Siga @protetoresoceano


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