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Repúdio à atitude desrespeitosa da Vereadora Marcelle Moraes à memória de Makota Valdina.
Elza E.
começou essa petição para
Presidente da Câmara municipal de Salvador
Senhores Vereadores da Cidade de Salvador,
Senhor presidente da Câmara Municipal da Cidade de Salvador.
Nós, abaixo assinados, cientes dos nossos direitos e deveres enquanto cidadãos na cidade do Salvador, e co-partícipes de suas decisões no âmbito público, viemos por meio desta REPUDIAR e solicitar retratação diante do ultraje perante a comunidade negra e em especial à comunidade religiosa de matriz africana, praticada pela vereadora em exercício Marcelle Moraes, nesta terça-feira, 19 de março de 2019, no plenário da Câmara.
Ainda tomados pelo sentimento de perda e orfandade diante da recente partida desta que seria a segunda ativista negra e representante religiosa das periferias da nossa cidade a nos deixar este ano, assistimos, em vídeo oficial publicado pela Câmara Municipal, o momento em que a memória de Makota Valdina é reverenciada com um minuto de silêncio - solicitado pelo vereador Marcos Mendes, seguido do pedido de dispensa dos trabalhos daquele dia pelo vereador Antonio Carlos Suíca em virtude do sepultamento. Neste momento a vereadora Marcelle Moraes, em atitude desproporcional e desrespeitosa pede ao plenário para incorporar à dedicação daquele singelo momento a memória de um animal do zoológico de Salvador.
É sabido que o animal que veio a falecer por - segundo disse a vereadora - negligência do poder público, nem ao menos pertence à espécie que foi citada pela sua defensora, demonstrando que pode-se lançar desconfiança quanto a verdadeira intenção da fala da vereadora, passível de ser entendida como maliciosa e racista. Rinoceronte não é hipopótamo.
Sabemos que a vereadora se mostra como defensora dos animais estando sempre imbuída nesta causa e em outras, voltadas ao meio ambiente, no entanto vilipendiar de forma vexatória a memória de tão importante ser humano não passa despercebido aos olhos da sociedade soteropolitana.
Reafirmamos a solicitação de retratação da mesma perante a sociedade e em especial à comunidade negra e de religião de matriz africana e - mais uma vez - REPUDIAMOS a atitude desta que se impôs lamentavelmente como inimiga da população negra, grupo majoritário da capital que a mesma arvora representar.
Texto de Emerson Cruz, estudante de letras, servidor
Senhor presidente da Câmara Municipal da Cidade de Salvador.
Nós, abaixo assinados, cientes dos nossos direitos e deveres enquanto cidadãos na cidade do Salvador, e co-partícipes de suas decisões no âmbito público, viemos por meio desta REPUDIAR e solicitar retratação diante do ultraje perante a comunidade negra e em especial à comunidade religiosa de matriz africana, praticada pela vereadora em exercício Marcelle Moraes, nesta terça-feira, 19 de março de 2019, no plenário da Câmara.
Ainda tomados pelo sentimento de perda e orfandade diante da recente partida desta que seria a segunda ativista negra e representante religiosa das periferias da nossa cidade a nos deixar este ano, assistimos, em vídeo oficial publicado pela Câmara Municipal, o momento em que a memória de Makota Valdina é reverenciada com um minuto de silêncio - solicitado pelo vereador Marcos Mendes, seguido do pedido de dispensa dos trabalhos daquele dia pelo vereador Antonio Carlos Suíca em virtude do sepultamento. Neste momento a vereadora Marcelle Moraes, em atitude desproporcional e desrespeitosa pede ao plenário para incorporar à dedicação daquele singelo momento a memória de um animal do zoológico de Salvador.
É sabido que o animal que veio a falecer por - segundo disse a vereadora - negligência do poder público, nem ao menos pertence à espécie que foi citada pela sua defensora, demonstrando que pode-se lançar desconfiança quanto a verdadeira intenção da fala da vereadora, passível de ser entendida como maliciosa e racista. Rinoceronte não é hipopótamo.
Sabemos que a vereadora se mostra como defensora dos animais estando sempre imbuída nesta causa e em outras, voltadas ao meio ambiente, no entanto vilipendiar de forma vexatória a memória de tão importante ser humano não passa despercebido aos olhos da sociedade soteropolitana.
Reafirmamos a solicitação de retratação da mesma perante a sociedade e em especial à comunidade negra e de religião de matriz africana e - mais uma vez - REPUDIAMOS a atitude desta que se impôs lamentavelmente como inimiga da população negra, grupo majoritário da capital que a mesma arvora representar.
Texto de Emerson Cruz, estudante de letras, servidor
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