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Contra a expansão arbitrária do “Reinventando o Ensino Médio”. Por uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade
GT E.
começou essa petição para
Governo de Minas Gerais, sociedade civil, movimentos sociais, estudantes, educadores, pais, mães, responsáveis e todas as pessoas comprometidas com uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade.
Formulado como política pública pela Secretaria de Educação, em 2011, o Projeto “Reinventando o Ensino Médio” visa atribuir significado ao ensino considerando as exigências mercadológicas da sociedade, sob o princípio de que a educação em Minas Gerais não possui sentido para os estudantes. Além disso, tem o objetivo de diminuir a evasão e melhorar a qualidade do Ensino Médio. Para isso, prevê a inserção, no currículo do Ensino Médio, de 5 “áreas de empregabilidade”: Meio ambiente e Recursos Naturais, Turismo, Comunicação Aplicada, Tecnologia da Informação e Empreendedorismo e Gestão.
No entanto, sabemos que, para alcançar esses objetivos, outras medidas são necessárias, tais como: reduzir o número de estudantes por sala, investir na estrutura da escola (laboratórios, bibliotecas, auditórios, entre outras melhorias) e na remuneração, carreira e formação dos educadores. Esse Projeto não prevê nada disso. E pior, tem várias falhas que inviabilizam sua execução:
- os estudantes serão obrigados a escolher uma área de empregabilidade dentre poucas opções, e isso, certamente, não os estimula
- é restrição ao direito à educação impor o “Reinventando” sem investir, previamente, na mobilidade urbana para que o aluno possa, através do passe livre, escolher aquela escola que oferta o curso na área de empregabilidade de seu interesse
- os professores não serão adequadamente capacitados para trabalharem em áreas diferentes das de sua formação inicial
Por isso, acreditamos que o “Reinventando o Ensino Médio”, em vez de realmente investir na educação, atendendo a reivindicações antigas da população, não passa de mais uma estratégia do Governo de Minas para fazer mais uma “bela” propaganda de suas falsas benfeitorias.
No entanto, sabemos que, para alcançar esses objetivos, outras medidas são necessárias, tais como: reduzir o número de estudantes por sala, investir na estrutura da escola (laboratórios, bibliotecas, auditórios, entre outras melhorias) e na remuneração, carreira e formação dos educadores. Esse Projeto não prevê nada disso. E pior, tem várias falhas que inviabilizam sua execução:
- os estudantes serão obrigados a escolher uma área de empregabilidade dentre poucas opções, e isso, certamente, não os estimula
- é restrição ao direito à educação impor o “Reinventando” sem investir, previamente, na mobilidade urbana para que o aluno possa, através do passe livre, escolher aquela escola que oferta o curso na área de empregabilidade de seu interesse
- os professores não serão adequadamente capacitados para trabalharem em áreas diferentes das de sua formação inicial
Por isso, acreditamos que o “Reinventando o Ensino Médio”, em vez de realmente investir na educação, atendendo a reivindicações antigas da população, não passa de mais uma estratégia do Governo de Minas para fazer mais uma “bela” propaganda de suas falsas benfeitorias.
Se você não quer ser parte desta enganação, assine o abaixo-assinado contra a expansão arbitrária do “Reinventando o Ensino Médio”.
Grupo de Trabalho (GT) de Educação - Assembleia Popular Horizontal (APH) - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil.
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