Dilma Rousseff: Suspender taxa de importação para instrumentos musicais

Para a qualidade do ensino brasileiro, vivemos um momento em que a música no Brasil, antes considerada uma das mais belas, passa por uma crise de identidade, sem condições de concorrer com o mercado estrangeiro por deficiência de material de qualidade.Precisamos incentivar nossos jovens a tocar instrumentos de cordas, a terem acesso a bons instrumentos musicais. Ë parte do processo de evolução do estudante, poder escolher o instrumento de sua preferência e ao longo da vida, dominar a técnica para que possa se destacar no mercado de trabalho e se profissionalisar. Dessa forma, acabamos também com o mercado informal e freamos o contrabando de instrumentos musicais no Brasil, criando um mercado mais competitivo internamente e com mais qualidade e acessibilidade. O Governo federal não tem lucrado com indústrias de instrumentos musicais no Brasil, é fato que a maioria dos empresários que lidam com as vendas e fabricação, em sua maioria, não chega a R$ 5.000 ( cinco mil reais) a contribuição anual de impostos por vendas. Vi isso de perto no Namm, a feira anual de exposição de marcas no Mundo Todo, no estado da Califórnia. Muitos dos expositores sequer pagam impostos. Lutamos para defender o direito do músico poder trocar seu instrumento a cada 3( três) anos sem pagar as taxas abusivas que chegam a 116% do valor original, é importante que essas taxas sejam dispensadas tanto para orquestras, quanto escolas e ongs devidamente inscritas e catalogadas. Ë um momento de transformação para o Brasil e o governo terá mais credibilidade ajudando a difundir e melhorar a qualidade do ensino da música, não podemos mais esperar por mudanças, nós todos queremos ter o direito e a liberdade de escolhermos nossos instrumentos de trabalho, somente assim, estaremos aptos a pagar impostos e crescermos e exportarmos nossa música com autenticidade, sucesso, profissionalismo e êxito.