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Exmo. Dr. Geraldo Alckmin e Exmo Sr. José Roberto Sadek: PELA NOVA SEDE DO MUSEU DA DIVERSIDADE SEXUAL – AVENIDA PAULISTA, 1.919!
APOGLBT S.
começou essa petição para
Exmo. Dr. Geraldo Alckmin e Exmo Sr. José Roberto Sadek
A Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo – APOGLBT, juntamente com os demais abaixo‐assinados(as)
vêm publicamente solicitar ao nosso Governador do Estado de São Paulo, que dê continuidade ao processo de transferência do Museu da Diversidade Sexual, da sua atual sede, no Piso Mezanino da Estação República do Metrô de São Paulo, para a sua sede definitiva, na Avenida Paulista, nº 1.919, no Palacete Franco de Mello.
Também é conhecido como “Residência Franco de Mello”, o imóvel é, hoje, o último exemplar ainda em pé da primeira fase residencial da avenida, período compreendido entre 1891 e 1937.
Construída em 1905, a residência é obra do construtor português Antônio Fernandes Pinto e encontra‐se em um belo terreno ajardinado de 4720m². Sua fachada é de arquitetura eclética e possui influências francesas do período de Luís XV nos enfeites do frontão e no caixilho das janelas, além de uma mansarda renascentista. Em seu interior há um total de 35 cômodos.
Apesar da bonita história envolvendo o imóvel, hoje a situação da velha mansão não tem nada de belo. Tombado pela esfera estadual (Condephaat) em 1992 o imóvel passou a ser palco de uma disputa entre seu proprietário, Rubens Franco de Mello, e o governo paulista.
No início de 2000, ele entrou com uma ação contra o Estado pedindo uma indenização pelos prejuízos causados a ele pelo tombamento. Em agosto do mesmo ano o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) aceitou a solicitação de Franco de Mello e condenou o Estado de São Paulo a pagar ao herdeiro do palacete uma indenização, por conta dos prejuízos sofridos por ele em decorrência do tombamento do imóvel.
Resgatar a história do Palacete e da própria Avenida Paulista, bem como servir de sede para o Museu da Diversidade Sexual, terceiro do mundo e primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à temática, trará importante ganho para a cultura paulista e brasileira.
O Museu da Diversidade Sexual foi criado por meio do Decreto 58.075, de 25 de maio de 2012, vinculado à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. De acordo com seu documento de criação, o MDS ou Centro de Cultura, Memória e Estudos da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo tem as seguintes atribuições&colon
1) Garantir a preservação do patrimônio cultural da comunidade LGBT brasileira, através da coleta, organização e disponibilização pública de referenciais materiais e imateriais;
2) Pesquisar e divulgar o patrimônio histórico e cultural da comunidade LGBT brasileira e, em especial, paulista;
3) Valorizar a importância da diversidade sexual na construção social, econômica e cultural do Estado de São Paulo e do Brasil;
4) Publicar e divulgar documentos e depoimentos referentes à memória e à história política, econômica, social e cultural da comunidade LGBT e sua interface com o Estado de São Paulo.
O Museu da Diversidade Sexual tem por missão preservar o patrimônio sócio, político e cultural da comunidade LGBT do Brasil por meio da pesquisa, salvaguarda e comunicação de referências materiais e imateriais, com vistas à valorização e visibilidade da diversidade sexual, contribuindo para a educação e promoção da cidadania plena e de uma cultura em direitos humanos. Desde sua abertura recebeu a visita de mais de 200 mil pessoas e seu programa de itinerância garantiu o acesso de seu acervo para mais 40 mil pessoas em parceria com municípios do interior e litoral do estado de São Paulo. O MDS é um importante marco para a comunidade LGBT, que não possui espaços de reconhecimento de sua produção cultural.
Por isso, em nome da História, da Memória e da
Cultura LGBT e buscando, por meio dessa iniciativa cultural diminuir a intolerância e o preconceito contra essa parcela da população, vimos solicitar de Vossa Excelência especial atenção para a mudança da sede do Museu da Diversidade Sexual da Estação República do Metrô para a Avenida Paulista, 1.919, onde poderá tornar‐se mais uma importante instituição museológica do Estado de São Paulo.
Também é conhecido como “Residência Franco de Mello”, o imóvel é, hoje, o último exemplar ainda em pé da primeira fase residencial da avenida, período compreendido entre 1891 e 1937.
Construída em 1905, a residência é obra do construtor português Antônio Fernandes Pinto e encontra‐se em um belo terreno ajardinado de 4720m². Sua fachada é de arquitetura eclética e possui influências francesas do período de Luís XV nos enfeites do frontão e no caixilho das janelas, além de uma mansarda renascentista. Em seu interior há um total de 35 cômodos.
Apesar da bonita história envolvendo o imóvel, hoje a situação da velha mansão não tem nada de belo. Tombado pela esfera estadual (Condephaat) em 1992 o imóvel passou a ser palco de uma disputa entre seu proprietário, Rubens Franco de Mello, e o governo paulista.
No início de 2000, ele entrou com uma ação contra o Estado pedindo uma indenização pelos prejuízos causados a ele pelo tombamento. Em agosto do mesmo ano o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) aceitou a solicitação de Franco de Mello e condenou o Estado de São Paulo a pagar ao herdeiro do palacete uma indenização, por conta dos prejuízos sofridos por ele em decorrência do tombamento do imóvel.
Resgatar a história do Palacete e da própria Avenida Paulista, bem como servir de sede para o Museu da Diversidade Sexual, terceiro do mundo e primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à temática, trará importante ganho para a cultura paulista e brasileira.
O Museu da Diversidade Sexual foi criado por meio do Decreto 58.075, de 25 de maio de 2012, vinculado à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. De acordo com seu documento de criação, o MDS ou Centro de Cultura, Memória e Estudos da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo tem as seguintes atribuições&colon
1) Garantir a preservação do patrimônio cultural da comunidade LGBT brasileira, através da coleta, organização e disponibilização pública de referenciais materiais e imateriais;
2) Pesquisar e divulgar o patrimônio histórico e cultural da comunidade LGBT brasileira e, em especial, paulista;
3) Valorizar a importância da diversidade sexual na construção social, econômica e cultural do Estado de São Paulo e do Brasil;
4) Publicar e divulgar documentos e depoimentos referentes à memória e à história política, econômica, social e cultural da comunidade LGBT e sua interface com o Estado de São Paulo.
O Museu da Diversidade Sexual tem por missão preservar o patrimônio sócio, político e cultural da comunidade LGBT do Brasil por meio da pesquisa, salvaguarda e comunicação de referências materiais e imateriais, com vistas à valorização e visibilidade da diversidade sexual, contribuindo para a educação e promoção da cidadania plena e de uma cultura em direitos humanos. Desde sua abertura recebeu a visita de mais de 200 mil pessoas e seu programa de itinerância garantiu o acesso de seu acervo para mais 40 mil pessoas em parceria com municípios do interior e litoral do estado de São Paulo. O MDS é um importante marco para a comunidade LGBT, que não possui espaços de reconhecimento de sua produção cultural.
Por isso, em nome da História, da Memória e da
Cultura LGBT e buscando, por meio dessa iniciativa cultural diminuir a intolerância e o preconceito contra essa parcela da população, vimos solicitar de Vossa Excelência especial atenção para a mudança da sede do Museu da Diversidade Sexual da Estação República do Metrô para a Avenida Paulista, 1.919, onde poderá tornar‐se mais uma importante instituição museológica do Estado de São Paulo.
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