Clique em Configurações de Cookies  para usar este recurso.
Em seguida, clique em 'Permitir Todos' ou ative apenas os  'Cookies Publicitários'
Ao continuar você está aceitando a Política de Privacidade da Avaaz, que explica como seus dados podem ser usados e como serão protegidos.
Entendi
Nós utilizamos os cookies para analisar como visitantes usam o site e para nos ajudar a fornecer para você a melhor experiência possível. Leia nossa Política de Cookies .
OK
Carta de repúdio à Faculdade Cásper Líbero

Carta de repúdio à Faculdade Cásper Líbero

1 assinaram. Vamos chegar a
50 Apoiadores

Complete a sua assinatura

,
Avaaz.org protegerá sua privacidade. e te manterá atualizado sobre isso e campanhas similares.
Esta petição foi criada por Pedro V. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Pedro V.
começou essa petição para
Faculdade Cásper Líbero
Carta de repúdio à Faculdade Cásper Líbero

Recentemente veio à tona o caso de Samuel Silva, que foi expulso da Faculdade Cásper Líbero após postar no facebook uma crítica ao método utilizado por uma professora. Depois do ocorrido, Samuel passou a sofrer agressões transfóbicas por alunos e professores.

O caso está detalhado nessa matéria: https://goo.gl/X3yPbD

Em resumo: Samuel criticou a professora Marina Negri por exibir um filme em língua inglesa sem legenda. Como resposta, a professora mandou e-mail para todos os alunos do curso dizendo que “ Samuel Silva foi o único aluno universitário que não teve capacidade de assimilar um áudio com sonora em Inglês, narrado lentamente, em linguagem cotidiana, de um filme de 30 (...) Talvez lhe falte repertório, talvez lhe falte domínio de idiomas, talvez lhe falte o que fazer, mas o fato é que ele transformou suas peculiares características intelectuais em vitimização moral ”. Essa manifestação, elitista e arbitrária, deu brecha a outras verbalizações de ódio e preconceito contra Samuel, que já havia enfrentado uma intensa batalha pelo seu nome social.

O coordenador do curso, Walter Freoa, passou a chamá-lo no feminino como forma de “provocação”, como ele mesmo assumiu. Samuel se incomodou, com razão, e por isso teria “agredido” o professor. A conclusão foi: afastamento de Freoa como coordenador, o desligamento da professora e (pasmem) a expulsão de Samuel.

Nós, ex-alunos e conscientes da importância de lutar por um mundo mais inclusivo e justo, reforçamos nosso repúdio as agressões preconceituosas manifestadas contra Samuel. A responsabilização da faculdade é necessária e sua conivência quanto aos atos deve ser denunciada.

Embora a Faculdade tenha dito em nota que “decisões como esta são sempre difíceis, mas necessárias para assegurar que a Cásper Líbero continue sendo um ambiente acolhedor e respeitoso”, não é de hoje que a instituição expõe seu perfil cada vez mais preconceituoso. Foi assim quando um calouro foi preso com fitas adesivas a um poste na Avenida Paulista, quando meninas foram obrigadas a simular sexo oral com pepinos e bananas, ou quando a Frente Feminista sofreu agressões por alunos e professores. Além do fato da Faculdade não aderir a qualquer programa social de inclusão.

Somos solidários a Samuel e insistentes em denunciar ações como essa. Somamo-nos ao coro, como ex-casperianos, daqueles que se indignam e sempre se indignarão.
Postado (Atualizado )