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Planeta Água! Assim deve ser chamada nossa Casa Comum.

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Esta petição foi criada por Ecobairro P. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Ecobairro P.
começou essa petição para
Governo do Brasil; ONU; União Internacional Astrônomos e afins
Planeta Água!


Assim deve ser chamado nossa Casa
Comum.




Com todo respeito a quem batizou nosso Planeta de nome Terra,
entendemos que em tal época não havia a clareza do que já temos hoje do nosso
corpo planetário, cuja composição é de mais de 70% de água. Sabemos da
importância do elemento terra, mas sem água ele não será fértil, sem o sol(fogo)
que vem de fora daqui não fazem as plantas realizarem a fotossíntese e sem o ar
não podem polinizar, mas sem água não há vida.

Por conta do Dia Mundial da
Água, 22 de março de 2016 – no lançamento do Dia S – Dia Sustentável - Todos
pela água – lançado pela rede de educação pública e privada junto com o
Ecobairro e a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais, na cidade de
Feira de Santana – Bahia, uma cidade que é conhecida pela riqueza de olhos
d´agua, não poderia ser um local melhor para gritar para o mundo junto com o
Brasil que detém 12% da água potável do mundo para que o nosso Planeta deve se chamar Água.

Esse apelo já tinha sido profetizado pela arte do Guilherme Arantes que fez
uma composição musical que vem crescendo cada vez mais em nossa consciência de
nome: Planeta Água!



Faremos agora uma viagem em alguns textos que mostrarão o
quanto é urgente mudar o nome de nossa casa comum, para Planeta Água. Faça
parte dessa história que se inicia no dia 22 de março de 2016 – um Dia Sustentável,
faça sua adesão assinando a petição que enviaremos para as Nações Unidas, as
instituições de astronomia e demais organizações que possam consolidar esse
novo passo na história da humanidade.



Porque dia 22 de março
é o Dia Mundial da Água



Diante da importância da água para a nossa
sobrevivência e da necessidade urgente de manter esse recurso disponível,
surgiu o  Dia Mundial da Água . Comemorada no dia  22 de março ,
criada no ano de 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e visa à
ampliação da discussão sobre esse tema tão importante.

No dia 22 de março de 1992, a ONU, além de
instituir o Dia Mundial da Água, divulgou a  Declaração Universal dos
Direitos da Água,
 que é ordenada em dez artigos, conheça alguns
trechos dessa declaração ou seus 10 mandamentos:


1 - A água faz parte do
patrimônio do planeta;



2 -A água é a seiva do
nosso planeta;



3 - Os recursos
naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados;



4 - O equilíbrio e o
futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos;



5 - A água não é
somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos
nossos sucessores;



6 - A água não é uma
doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que
ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em
qualquer região do mundo;



7 - A água não deve ser
desperdiçada nem poluída, nem envenenada;



8 - A utilização da
água implica respeito à lei;



9 - A gestão da água
impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de
ordem econômica, sanitária e social;


10 - O planejamento da
gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua
distribuição desigual sobre a Terra.


 



Constituição da água no
corpo planetário



A água é dos recursos naturais mais valiosos para a vida na
Terra. O ciclo hidrológico renova-se constantemente, porém, se não adotarmos
medidas de gestão, compartilhamento e mudanças nos hábitos de consumo, em
poucos anos, a déficit de água potável no planeta tende a aumentar.

As águas constituem 70% do nosso planeta Terra. Desse total,
97,5% corresponde a água salgada dos mares e oceanos. A água doce corresponde
a cerca de 2,5% do total de água do planeta; aproximadamente 2/3 dessa água
doce está congelada, e somente 1/3 da água doce forma rios, lagoas, aquíferos
subterrâneos e atmosfera.

A maior
parte  da água doce disponível para consumo é destinada à agricultura
(70%), para a indústria é destinado 22%, e para o uso doméstico 8%.

De acordo com a
Organização das Nações Unidas (ONU), cada pessoa gasta em média 39,6 m³ de água
por ano (cerca de 110 litros por dia), de forma direta. Esse é o volume
considerado para atender às necessidades de ingestão, higiene pessoal,
preparação de alimentos e limpeza em geral.

Mas o que não se leva em consideração é a água utilizada no processo de
produção de tudo que se consome, como alimentos, roupas, livros, carros. Esse
consumo indireto é denominado "água virtual" e tem chamado a atenção
de especialistas, ao demonstrar que a demanda desse recurso é muito maior do
que se imagina, e a velocidade com que a disponibilidade tem diminuído, também.

Para se ter uma ideia, produzir 1kg de carne bovina demanda 15 mil
litros de água. Para 1kg de arroz são necessários 2,5 mil litros, e para uma
calça jeans, mais 10 mil. Esses são apenas exemplos de como a quantidade de
água de fato usada pelo ser humano é bem maior do que os 110 litros diários
estimados pela ONU. Sem mencionar que, se cada pessoa do planeta adotasse o
padrão de consumo dos países desenvolvidos, precisaríamos de muito mais água.
Só a produção de alimentos demandaria 75% a mais do recurso natural, de acordo
com o relatório do Conselho Mundial da Água.



Pegada hídrica



A Pegada Hídrica é uma ferramenta de gestão de recursos hídricos que
indica o consumo de água doce com base em seus usos direto e indireto.

A Pegada Hídrica pode ser Verde, quando a água da chuva evapora ou é
incorporada em um produto durante a sua produção; Azul, que calcula as águas
superficiais ou subterrâneas que evaporam ou são incorporadas em produtos, ou
então devolvidas ao mar ou lançadas em outra bacia; e Cinza, que mede o volume
de água necessário para diluir a poluição gerada durante o processo produtivo.

Uma pessoa
que adota dieta vegetariana, por exemplo, tem uma Pegada Hídrica 30% menor do
que uma não vegetariana. O brasileiro tem cerca de 5% da sua pegada em casa,
com consumo de água na cozinha e no banheiro, e 95% estão relacionados com o
que compra no supermercado, especialmente com produtos agrícolas. Outro dado
importante é que 8% da pegada do brasileiro estão fora do País, um índice muito
pequeno se comparado aos 85% da Holanda.

A água potável vai
mesmo acabar?


Os debates atuais sobre a preservação do meio ambiente
suscitam a questão: a água vai acabar um dia?

Segundo o professor Marcelo Antunes Nolasco, do curso de Gestão Ambiental da
Universidade de São Paulo (USP), a resposta é negativa. ‘O ciclo hidrológico se
renova constantemente’, explica. No entanto, ele ressalva que a disponibilidade
de água para o abastecimento humano é cada vez menor. ‘A qualidade de água doce
disponível tem se deteriorado gradativamente devido às inúmeras fontes de
poluição’, lamenta. Além disso, a produção de alimentos também pode ser
comprometida caso medidas para reverter o quadro não sejam tomadas. Investir na
rede de tratamento de esgoto, no melhor aproveitamento na agricultura (cerca de
70% da água utilizada no mundo é consumida pelo setor agrícola) e na
conscientização dos usuários são iniciativas que podem desagravar a situação.



O futuro está na dessalinização da água?



A dessalinização é uma alternativa tecnológica disponível e
utilizada por diversos países que consiste na retirada de sal e outros minerais
da água. O processo permite que água do mar seja convertida em água doce.

No entanto, não devemos colocar todas as fichas na água salgada, que representa
em torno de 97% do total disponível. O custo do processo ainda é alto, um
empecilho à ampla utilização da tecnologia. Segundo o professor Marcelo
Nolasco, o maior aliado ainda são as políticas ambientais. ‘As medidas mais
eficientes para o futuro deverão vir acompanhadas de um bom planejamento de
conservação dos mananciais superficiais e subterrâneos associadas às medidas
economizadoras junto aos usuários domésticos, industriais e rurais e a educação
da população’, explica.



Água poluída é o mesmo que água contaminada?



Não. A
água poluída apresenta alteração nas características físicas originais, como
cheiro, turbidez, cor ou sabor. ‘Dependendo do grau de alteração provocada,
pode ocorrer o comprometimento das funções ecológicas e usos mais exigentes
daquele recurso’, esclarece o professor Marcelo Antunes Nolasco, do curso de Gestão
Ambiental da Universidade de São Paulo (USP). Já a contaminação é caracterizada
quando substâncias químicas perigosas ou metais pesados entram em contato com a
água, ou ainda quando é detectada a presença de microorganismos patogênicos
(vermes, bactérias, protozoários ou vírus).

Segundo relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas em 2010, a
diarreia (causada principalmente pela água suja) leva à morte cerca de 2,2
milhões de pessoas a cada ano. O levantamento ainda diz que mais da metade dos
leitos dos hospitais no mundo são ocupados por pessoas com doenças ligadas à
água contaminada.

 



Qual é
o país mais rico em água?



O
Brasil concentra cerca de 12% da água existente na superfície da Terra. A maior
parte dela fica represada na Amazônia, sem que a população possa utilizá-la
como recurso. Mas estimar qual é o país mais rico nesse recurso natural não é
tão simples. ‘A riqueza da água é, em geral, avaliada em termos de
disponibilidade hídrica por habitante e, portanto, é um valor relativo’, aponta
o professor da USP, Marcelo Nolasco. Adotando esse critério, o país mais rico é
a Islândia, pois apresenta a maior oferta de água por habitante - 559.211 m³,
segundo relatório feito com base nos dados da Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OECD, na sigla em inglês).

 



Por
que sentimos sede?



A
sensação de sede é uma das várias funções controladas pelo hipotálamo, uma
região extremamente importante no cérebro. O professor de Fisiologia Humana da
Universidade Federal Fluminense (UFF) Antonio Nóbrega explica que, quando o
teor de água no sangue baixa (alta osmolaridade), um conjunto de neurônios
emite a mensagem e é liberado um hormônio que absorve mais água nos rins e
provoca a sede. Essa reação também é estimulada pelo aumento na concentração de
sódio. Para Nóbrega, o mecanismo é eficiente para manter a quantidade de água
no organismo equilibrada. ‘Mas é bom lembrar que ele só deflagra sede quando já
perdemos cerca de 5% de água corporal, e mais ainda quando vamos envelhecendo.
O ideal é repor água antes de sentir sede, principalmente no caso dos idosos’,
salienta.

 



Sede
pode matar?



A
desidratação pode levar à morte muito mais cedo do que a fome. Estima-se que em
72 horas o corpo pode perder até 13 litros de água, o que torna a sede muito
mais urgente do que a fome. ‘Possuímos boas reservas de glicogênio, gordura e
proteína que podem ser utilizadas como fonte de energia por semanas ou meses’,
explica o professor de Fisiologia Humana da Universidade Federal Fluminense
(UFF) Antonio Nóbrega. Ele alerta que, no caso da água, a falta de reposição
faz com que as células murchem e o fluxo de sangue diminua, ficando mais concentrado
e chegando mais lentamente aos órgãos.

Podemos
passar 28 dias sem comer, mas apenas 3 dias sem água.

 

 



Relatório da ONU alerta para possível crise mundial de água


Caso não haja uma mudança dramática no uso, gerenciamento e
compartilhamento do recurso, o mundo enfrentará um déficit de 40% no
abastecimento de água em 2030

Segundo o documento, há no mundo água suficiente para suprir
as necessidades de crescimento do consumo, desde que haja uma mudança dramática
no uso, gerenciamento e compartilhamento do recurso.

De acordo com a organização, nas últimas décadas o consumo de
água cresceu duas vezes mais do que a população e a estimativa é que a demanda
aumente 55% até 2050. Os desafios são muitos: o crescimento da população está
estimado em 80 milhões de pessoas por ano, podendo chegar a 9,1 bilhões em
2050.

Os dados estão no relatório Mundial das Nações Unidas sobre o
Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015 - Água para um Mundo Sustentável.
Segundo o documento, a crise global de água é de governança, muito mais do que
de disponibilidade de recurso, e um padrão de consumo mundial sustentável ainda
está distante.

Brasil -  Segundo o documento, o Brasil está entre os países que mais
registraram stress ambiental. As mudanças nos fluxos naturais dos rios,
realizadas entre 1981 e 2014, para a construção de represas ou usinas
hidrelétricas causaram maior degradação dos ecossistemas, com aumento do número
de espécies invasoras, além do risco de assoreamento.

Apesar do país já enfrentar problemas de abastecimento no
Nordeste, a preocupação com a falta de água ganhou destaque com a crise hídrica
no Sudeste. A ausência de chuvas no ano passado baixou o nível de reservatórios
importantes de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que tiveram que
implantar políticas restritivas de acesso à água.



O que já vem sendo feito



Em 1997, foi sancionada a Lei das Águas (Lei nº 9.433), que
estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh).

Comitês de Bacia: Em 2013, foram criados 20 novos comitês de
bacias na Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa
Catarina. Com isso, o Brasil passou dos 29 em 1997, ano da publicação da Lei
das Águas, para 194 comitês. Estes colegiados funcionam como “parlamentos das
águas” e atuam na promoção dos usos múltiplos das águas nas bacias onde atuam e
na negociação de conflitos pelo uso das águas. Os comitês instalados atuam
sobre uma área equivalente a 30% do território brasileiro.

Aos governos locais cabe o monitoramento permanente da
situação de saneamento e de água, com vistas a planejar a demanda por este
recurso e seu retorno ao ambiente de forma limpa.

Localmente, o poder público e a sociedade civil organizada
devem promover ações de educação e saúde sobre o uso da água e sobre
saneamento.



Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável – ODS – tem a água como uma de suas metas até 2030



Em nível global, em setembro de 2015 a ONU aprovou em
assembleia os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS. Uma agenda para que
representa um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a
prosperidade. Ela também busca fortalecer a paz universal com mais liberdade,
visando o equilíbrio entre as necessidades pessoais, com as ambientais e
econômicas.


O ODS 6 diz:   Assegurar a disponibilidade e gestão
sustentável da água e saneamento para todos



6.1  até
2030, alcançar o acesso universal e equitativo à água potável, segura e
acessível para todos


6.2  até
2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para
todos, e acabar com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as
necessidades das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade


6.3  até
2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e
minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à
metade a proporção de águas residuais não tratadas, e aumentando
substancialmente a reciclagem e reutilização segura globalmente


6.4  até
2030, aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os setores
e assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para
enfrentar a escassez de água, e reduzir substancialmente o número de pessoas
que sofrem com a escassez de água


6.5  até
2030, implementar a gestão integrada dos recursos hídricos em todos os níveis,
inclusive via cooperação transfronteiriça, conforme apropriado


6.6  até
2020, proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo
montanhas, florestas, zonas úmidas, rios, aquíferos e lagos


6.a  até 2030, ampliar a cooperação internacional e o
apoio à capacitação para os países em desenvolvimento em atividades e programas
relacionados a água e saneamento, incluindo a coleta de água, a dessalinização,
a eficiência no uso da água, o tratamento de efluentes, a reciclagem e as
tecnologias de reuso


6.b  apoiar e fortalecer a participação das comunidades
locais, para melhorar a gestão da água e do saneamento.



O apelo da Encíclica
Louvado Seja! Do Papa Francisco


O ano de 2015 também presenteou o mundo com a Encíclica
Laudato Si, conhecida como a Encíclica da Ecologia, na qual o Papa chama a
atenção da humanidade para o cuidado com a Casa Comum. No capítulo 2 – A
questão da água, o Papa adverte:

“Outros indicadores da situação atual têm a ver com o
esgotamento dos recursos naturais. É bem conhecida a impossibilidade de
sustentar o nível atual de consumo dos países mais desenvolvidos e dos setores
mais ricos da sociedade, onde o hábito de desperdiçar e jogar fora atinge
níveis inauditos. Já se ultrapassaram certos limites máximos de exploração do
planeta, sem termos resolvido o problema da pobreza.”

A Encíclica traz um panorama geral sobre a crise ambiental e
afirma o papel da espiritualidade no que o Papa Francisco chama de conversão
ecológica, na qual “o crente contempla o mundo, não como alguém que está fora
dele, mas dentro, reconhecendo os laços com que o Pai uniu todos os seres. Além
disso, a conversão ecológica...leva-o a desenvolver a sua criatividade e
entusiasmo para resolver os dramas do mundo....”

Em sintonia com a Encíclica Laudato Si, a Campanha da
Fraternidade Ecumênica deste ano trata da água e saneamento básico, tendo como
tema “Casa comum, nossa responsabilidade” LEMA: “Quero ver o direito brotar
como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. O objetivo principal da iniciativa é chamar a
atenção para a questão do saneamento básico no Brasil e sua importância para
garantir desenvolvimento, saúde integral e qualidade de vida para todos.



A poesia pede para
lembrar das lagoas


Consumir a água de forma sustentável, reduzindo nossa pegada
hídrica, é o único caminho para a manutenção da vida. Essa atitude começa
dentro de cada um e no seu lugar. O poeta Carlos Drummond de Andrade, no poema Lagoa , expressou a relação do “eu
lírico” com uma lagoa de forma simples, direta, mostrando o valor daquilo que
está próximo. Começar a cuidar das águas em suas die expressão é olhar para o
nosso dia a dia e promover mudanças a partir de nós.



LAGOA – Carlos Drummond
de Andrade



Eu não vi o mar.


Não sei se o mar é bonito,

não sei se ele é bravo.


O mar não me importa.

 


Eu vi a lagoa.


A lagoa, sim.


A lagoa é grande

e calma também.

 


Na chuva de cores

da tarde que explode

a lagoa brilha

a lagoa se pinta

de todas as cores.


Eu não vi o mar.


Eu vi a lagoa...

 



Letra da música:
Planeta Água – Guilherme Arantes



Água que nasce na fonte
serena do mundo

E que abre um profundo grotão

Água que faz inocente riacho e deságua na
corrente do ribeirão

Águas escuras dos rios que levam a fertilidade
ao sertão

Águas que banham aldeias e matam a sede da
população

Águas que caem das pedras no véu das cascatas,
ronco de trovão

E depois dormem tranquilas no leito dos lagos,
no leito dos lagos



Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é
misteriosa canção

Água que o sol evapora, pro céu vai embora,
virar nuvem de algodão

Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a
plantação

Gotas de água da chuva, tão tristes, são
lágrimas na inundação

Águas que movem moinhos são as mesmas águas que
encharcam o chão

E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro
fundo da terra



Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra,
planeta água



Água que nasce na fonte serena do mundo

E que abre um profundo grotão

Água que faz inocente riacho e deságua na
corrente do ribeirão

Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao
sertão

Águas que banham aldeias e matam a sede da
população


Águas que movem moinhos
são as mesmas águas que encharcam o chão

E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro
fundo da terra

Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra,
planeta água

 



Fontes: ONU, Livro da
águas WWF, Infográfico Dia da água – Terra notícias, wwf.gov.br, Encíclica
Laudato Si, Brasil Escola























































































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