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Assinem a petição: Parem de Destruir a Serra do Curral

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AMOJAT A.
começou essa petição para
Ilmo. Sr. Prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil
Parem de Destruir a Serra do Curral&excl&excl&excl

Um dos mais lindos trechos do complexo de montanhas do Espinhaço a Serra do Curral faz parte da identidade do povo Mineiro. Seu enorme paredão avermelhado é o sinônimo de um Belo Horizonte do qual todo o Brasil se orgulha.Em meados da década de 1990 a Serra foi eleita grande símbolo da capital mineira vencendo outros patrimônios como a Igrejinha de São Francisco e a Lagoa da Pampulha com larga vantagem.
Apesar do notável interesse popular e de ser insubstituível a Serra vem sofrendo repetidas mutilações estando, cada dia mais, sob risco de desaparecer.Há décadas ouve&dashse falar do projeto de criação de um parque que além de preservar toda a extensão belorizontina da Serra do Curral garantiria à população mineira o acesso a um belíssimo espaço para lazer e cultura. Entretanto a falta de vontade política e o excesso de interesses escusos tem estagnado esse processo e, no ritmo de destruição do local, logo não existirá mais o que preservar&excl
O povo de Minas Gerais e de todo o Brasil exige que sejam interrompidas as atividades de mineração e a especulação imobiliária e que o espaço da Lagoa Seca, Vale do Sereno, Mutuca, Mata do Cercadinho, Paredão da Serra, Parque das Mangabeiras, Pico Belo Horizonte, Mata do Jambreiro, Mina do Corumi/Taquaril e Mata do Baleia tenham sua proteção garantida formando O Grande Corredor de Parques Ecológico Públicos Carlos Drummond de Andrade. Assim podemos garantir água, lazer e saúde para o povo de Belo Horizonte e demonstrar que os interesses financeiros de grupos não podem superar o respeito ambiental e a vontade da população de Minas Gerais.

Entenda Melhor os Problemas da Serra do Curral&colon

Do tombamento à derrubada

A vontade de preservar a Serra do Curral não é nenhuma novidade. Já em 1959 o então governador José Francisco Bias Fortes observando os estragos que as mineradoras começavam a realizar conseguiu o tombamento de duas porções da Serra do Curral&colon a parte central do paredão e também do Pico de Belo Horizonte. Isso, infelizmente, não impediu que a destruição persistisse&colon grande parte das construções do Mangabeiras ocorreram em área de preservação federal de maneira absolutamente ilegal e o Pico de Belo Horizonte, ainda hoje, tem sido arrasado por uma mineradora.Em 2014 a Superintendência do IPHAN elaborou a nota técnica 01/2014&dashMGC/IPHAN/MG com detalhes da delimitação da área de tombamento. Para mais detalhes consulte o link abaixo&colonhttp&colon//www.forumpatrimonio.com.br/p...

Conheça um pouco mais sobre alguns dos inimigos da Serra do Curral&colon

Mina do Taquaril/Corumi&colon um crime ambiental que pode ser visto das regiões Sul e Central de Belo Horizonte.

A jazida de ferro do Corumi fica na região do Taquaril dentro da área de tombamento do Pico Belo Horizonte. As atividades de exploração da mina haviam sido interrompidas na década de 1990 devido à pressão gerada pelo tombamento da Serra.Entretanto, em 2003, a empresa responsável pela exploração da mina, elaborou através de uma série de maliciosas medidas condições para o reinicio da exploração de minério.
Travestida de ecologicamente correta sob a marca de uma nova empresa, passou a explorar a jazida retomando a destruição da área. Inúmeras denúncias já foram realizadas e a empresa, utilizando de diversos artifícios jurídicos persiste desrespeitando e mutilando a Serra do Curral. Em 2015 a própria secretaria estadual de meio ambiente constatou a existência de lavra e beneficiamento de minério de ferro ilegais. Foi lavrado o Auto de Infração n° 005553/2015 com as penalidades de multa simples e suspensão das atividades e, novamente, munida de maliciosa equipe jurídica, após poucos dias a empresa conseguiu retomar suas atividades. Ciente da impunidade a porvir atualmente a empresa redobrou sua ganância e passou a escavar diretamente a vertente da Serra em um ponto visível, tombado e nunca antes explorado, onde abrira uma cava com cerca de 70 metros de profundidade. O impacto direito dessa ação pode ser observado em grande parte de Belo Horizonte e Contagem&excl

Mineração/ Loteamento da Lagoa Seca&colon mudando as leis contra os interesses dos cidadãos

A região da Lagoa Seca já foi uma das mais importantes áreas de preservação de Belo Horizonte. Lá encontravam&dashse quatorze nascentes que originavam o córrego do Acaba Mundo que matou a sede de toda a capital em seus primeiros anos de existência além de embelezar a cidade com suas famosas cascatas (duas delas antes situadas dentro do parque municipal). Hoje o córrego encontra&dashse morto tomado por lixo e esgoto, canalizado e arrasado em quase toda sua extensão. Duas de suas nascentes entretanto, como fontes de esperança de uma cidade melhor, ainda vertem água cristalina poucos metros antes de receberem esgoto sanitário em natura.
Grande parte da destruição dessa porção do nosso lençol freático é também de responsabilidade de uma mineradora de dolomita (minério utilizado na fabricação de refratários) que fora no passado autorizada a destruir parte da área sob o argumento que, quando finalizada a exploração, a área seria devolvida à população recuperada e sob a forma de um parque ecológico.A licença de exploração terminou em 2012 e, após lucrar milhões com a destruição da área, a mineradora não só abandonou o compromisso de entregar o parque como agora pretende fracionar o terreno e construir na área que seria destinada ao bem estar da população uma série de edifícios dentro de uma malhar urbana já esgotada. O resultado desse projeto será mais uma vez reduzir a área verde de Belo Horizonte, eliminar as nascentes em definitivo além de mais uma demonstração de que os compromissos que se firmam em benefício do povo não precisam ser cumpridos de fato.

Jambreiro&colon mata Atlântica e uma das últimas fontes de água para a capital

A mata do Jambreiro está situada no Contraforte do Paredão da Serra do Curral já no município de Nova Lima. Em várias de suas porções o cenário ambiental já foi alterado pela exploração mineral. Foi, por exemplo, do território do Jambreiro que assistimos à atrocidade realizada na Mina de Águas Claras que mutilou a porção central do paredão da Serra do Curral desencadeando o processo erosivo irreversível que dia após dia vem rebaixando parte tão importante da nossa montanha. Embora pequenas porções da mata tenham sido convertidas em área de preservação permanente, sua maior parte ainda encontra&dashse sob o jugo das mineradoras que, a qualquer momento, podem ter concedidas licenças para confecção de novas lavras de minério e, também, da especulação imobiliária.A cada dia as empreiteiras lançam novos loteamentos e também constroem mega&dashempreendimentos que ocupam indistintamente áreas de preservação permanente como picos da montanha e nascentes com a conivência do poder público e dos permissivos comitês ambientais e de bacias hidrográficas.
O que poucos abordam é a enorme importância dessa área na reposição de nosso lençol freático e no controle da ilha de calor representada pela capital mineira. A destruição do Jambreiro precipitará a transição já em curso que leva Belo Horizonte a ser um ambiente cada vez mais insalubre com baixa umidade e grande variação térmica.


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