Clique em Configurações de Cookies  para usar este recurso.
Em seguida, clique em 'Permitir Todos' ou ative apenas os  'Cookies Publicitários'
Ao continuar você está aceitando a Política de Privacidade da Avaaz, que explica como seus dados podem ser usados e como serão protegidos.
Entendi
Nós utilizamos os cookies para analisar como visitantes usam o site e para nos ajudar a fornecer para você a melhor experiência possível. Leia nossa Política de Cookies .
OK
Ministério da Cultura do Brasil: Salvar o TBC

Ministério da Cultura do Brasil: Salvar o TBC

1 assinaram. Vamos chegar a
50 Apoiadores

Complete a sua assinatura

,
Avaaz.org protegerá sua privacidade. e te manterá atualizado sobre isso e campanhas similares.
Esta petição foi criada por Salvar O. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Salvar O.
começou essa petição para
Ministério da Cultura do Brasil
VAMOS SALVAR O TBC, PELA CULTURA DO BRASIL&excl
(Mais de mil artistas e técnicos da classe teatral já assinaram no http&colon//fb.me/salvarotbc)

A cultura brasileira experimenta ataques sem precedentes. Assim como a Saúde e a Educação, a Cultura passou a ser sufocada de forma deliberada em nosso país.
A esses ataques junta‐se agora o plano de privatização de um edifício e de uma legenda que são fundamentos do moderno teatro brasileiro&colon o TBC ‐ Teatro Brasileiro de Comédia. O TBC foi fundado em 1948, há quase setenta anos, pelo empresário Franco Zampari, que investiu ali parte de uma riqueza gerada na indústria paulista. Para dirigir artisticamente essa casa, chamou o ator e diretor italiano Adolfo Celi, bem como alguns dos melhores encenadores teatrais, cenógrafos e cenotécnicos da Itália e de outros países da Europa. Nesse palco se consagraram artistas como Sérgio Cardoso, Paulo Autran, Cacilda Becker, Cleyde Yáconis, Tônia Carrero, Fernanda Montenegro, Nathalia Timberg e Antunes Filho, entre tantos outros.
Em 2008, a Funarte e o Ministério da Cultura adquiriram esse prédio e o nome TBC por cinco milhões de reais, para evitar que ele desaparecesse.
Foi encomendado então um projeto arquitetônico para sua reforma, que foi tombada pelo Condephaat e pelo Conpresp. Na parte estrutural dessa obra já foram empregados em torno 15 milhões, totalizando um investimento de 20 milhões de reais do erário público. A obra encontra‐se neste momento paralisada por causa de mudanças políticas recentes e, para a sua finalização, serão necessários novos aportes, bem como novos ecursos para manter suas atividades fins.
O TBC está localizado à rua Major Diogo, no coração da Bela Vista, o popular Bixiga, bairro que tem sido alvo de feroz especulação imobiliária, em nome de um futuro impreciso para seus moradores e frequentadores, bem como para os artistas que ali trabalham. É preciso, portanto, manter abertos à população espaços culturais como esse e como o Teatro Oficina, situado na mesma região, e que também tem sido alvo de agressões, tal como o pedido de seu “destombamento” impetrado no Condephaat por um grupo financeiro. Todo esse território cultural, que inclui a Casa de Dona Yayá, pertencente à USP, o TBC, o Oficina, bem como dezenas de outros teatros históricos e modernos, traz movimento, gera empregos e alimenta uma comunidade que dele participa, como é o caso das montagens do Oficina, dos blocos de Carnaval e de outras festas populares que ali se realizam. Tudo isso corre o risco de acabar.
Nós, artistas brasileiros e da cidade de São Paulo, entendemos que é dever constitucional do Governo Federal garantir e preservar o patrimônio cultural da nação, destinando recursos para o fomento e desenvolvimento da Cultura em todo o território nacional. Por isso, defendemos a conclusão da reforma do TBC e a criação de um Memorial do Teatro Brasileiro nesse local, como está definido no projeto de reforma, porque entendemos que o registro histórico, a pesquisa e a memória são fundamentais para a preservação de nossa identidade, bem como da riqueza de nossa diversidade cultural.
No entanto, o ministro Sérgio Sá Leitão ‐‐ empossado depois de três tentativas de se extinguir o Ministério da Cultura em apenas um ano ‐‐ ,anunciou pelos jornais, no final de agosto, que privatizará o TBC por meio de um edital. Afirma que "não há dinheiro" para a conclusão da obra e que seria “mais eficiente" legá‐la à iniciativa privada. Essa decisão é emblemática de uma postura governamental de descaso total pela Cultura. “Eficaz”somente para aniquilar a diversidade de nossas expressões culturais.
Desde setembro, a classe teatral tem se reunido para elaborar propostas alternativas de gestão para o TBC. É preciso que fique claro que o Movimento &numSalvar o TBC nasceu apartidário e conseguiu reunir, em menos de um mês, mais de 900 apoios de artistas, técnicos e produtores teatrais, dentre os mais importantes do país, e que, por tudo o já considerado aqui, dizem NÃO À PRIVATIZAÇÃO DO TBC. Porém, em
resposta à nossa solicitação de diálogo, o ministro nos declarou que só poderia nos receber após atender “mais de 200 pedidos de encontros e eventos” em sua agenda. Contraditoriamente, divulgou depois, em um post de Facebook, que não queremos o diálogo.
Basta lembrarmos a história recente de nosso País para saber que um ataque como esse só triunfará se nos mantivermos em silêncio&excl Queremos dialogar com as instâncias decisórias para manter o TBC como bem público. Um povo sem memória é um povo sem história.
Por tudo isso, manifestamos nosso repúdio a decisões impopulares, tomadas à revelia da nossa participação. Não à privatização do TBC&excl Não concordamos com a privatização de nossas ideias e com constrangimentos à nossa tão duramente conquistada liberdade de expressão. Dizemos NÃO ao retrocesso&excl, e SIM à Arte, ao Teatro e à Educação pela Cultura&excl

Postado (Atualizado )