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Vitória
Esta petição foi encerrada
Vitória, parcial, de nossos objetivos

Vitória, parcial, de nossos objetivos

Vitória
Esta petição foi encerrada
50 Apoiadores

Beto F.
começou essa petição para
Prefeito Municipal de Porto Alegre, José Fortunati., Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SMAM, Secretaria Municipal de Obras e Viação – SMOV., Governo Federal
1) Vitória: foi conquistada a proteção da área onde se situa o prédio da escola;
2) Vitória: o prédio será inventariado para tombamento;
3) Derrota: a prefeitura não aceitou refazer o projeto da trincheira e a rodoviarização carrocêntrica venceu: a pista para mais carros irá adentrar 4 metros a área da escola, passando a menos de 3 metros da parede do prédio escolar.

Com esta petição, esperamos reforçar a cobrança da Prefeitura de Porto Alegre:
1) para a imediata revogação do decreto 18.030/2012 e volta da APA (área de preservação ambiental);
2) para a conclusão do processo de tombamento histórico do prédio;
3) para a apresentação e discussão de estudo alternativo ao projeto da Trincheira Av. Cristóvão Colombo que contemple em harmonia: APA, Escola, segurança viária para trânsito de pedestres e a inclusão das obras cicloviárias, conforme a Lei 626/2009.

Em seus 30 anos de existência, a Escola Amigos do Verde tornou-se referência educativa em âmbito local e nacional, recebendo vários prêmios de destaque pelo trabalho de conscientização ecológica, projetos sociais e culturais envolvendo a comunidade de Porto Alegre.

Situa-se em uma área verde de 3,6 mil m², na qual habitam vegetais centenários, entre espécies nativas e exóticas, resultando em uma rica biodiversidade de flora e fauna. Há 23 anos, através do Decreto nº 9735 de 13 de junho 1990, essa área passou a ser considerada de proteção ambiental pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre e SMAM. Nesta área encontra-se uma edificação de valor histórico inestimável para cidade, construída em 1936, que está em situação de “bloqueio de demolição” e, de acordo com o EPAHC, o imóvel está em fase final de tombamento, faltando apenas a publicação oficial, que, por questões administrativas, ainda não se efetivou.

Entretanto, no dia 12 de agosto de 2013, em reunião da direção da Escola com a SMAM (zonal centro), EPAHC e SMOV sobre a Obra da Trincheira, nos foi comunicado a existência do decreto 18.030 de 16 de outubro de 2012 que, à revelia de qualquer diálogo com a comunidade envolvida, revogou o decreto de APA para que fossem facilitadas as intervenções pretendidas pela obra da Trincheira da Av. Cristóvão Colombo, em Porto Alegre (empreendimento para aumentar o fluxo de automóveis).

Buscando encontrar soluções dialogadas, a Escola organizou um conjunto de reuniões:
- Dia 7 de agosto de 2013, na própria Escola, com o secretário de Obras (SMOV) – Mauro Zacher e o Secretário da SECOPA - Urbano, na qual nos foi prometida uma reavaliação do projeto visando a um menor impacto na área.
- Dia 12 de setembro de 2013, no gabinete do Prefeito em exercício, Sebastião Melo, na qual estiveram presentes representantes das secretarias, vereadores e deputados Estaduais, totalizando 17 pessoas. Na ocasião, o Prefeito nos solicitou um prazo de 10 dias para estudar as possibilidades de efetivar o (re)tombamento da área, retorno este que ainda não foi dado.
- Dia 10 de outubro de 2013, na Câmara Municipal de Porto Alegre, ocupando a Tribuna Popular, onde foi apresentada a situação a todos os vereadores e vereadoras da cidade;
- Dia 29 de outubro de 2013, na Câmara Municipal, a pedido da Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh), com a presença de diversos atores sociais e políticos, SMAM e até o empreendedor responsável pela obra da Trincheira;
- Dia 25 de novembro de 2013 em audiência pública na própria Escola para tratar da questão.

Ressaltamos o grande e negativo impacto que a obra da Trincheira vai provocar à Escola, com um avanço da via em mais de 4 metros para dentro da área da Escola, de modo que distará a apenas 2 metros do prédio histórico onde funcionam as atividades da Escola e também a remoção (corte) de mais de 18 árvores algumas centenárias e imunes ao corte. Porém, na esperança de que o projeto possa ser alterado, de que haja algum estudo alternativo que possa preservar e garantir a segurança deste patrimônio histórico e ambiental, diminuindo ao máximo os impactos negativos que esta obra pode causar, no intuito de não encerrar o diálogo enquanto uma solução a contento não for encontrada, tanto para a comunidade escolar, quanto para prefeitura municipal e todos os atores envolvidos, é que apresentamos este abaixo-assinado.
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