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Manutenção do IOF em 0,38% para bolsistas do Ciência sem Fronteiras e demais estudantes brasileiros no exterior

Manutenção do IOF em 0,38% para bolsistas do Ciência sem Fronteiras e demais estudantes brasileiros no exterior

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Esta petição foi criada por Matheus S. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Matheus S.
começou essa petição para
Presidência da República, Ministérios da Fazenda e da Educação

Nós, estudantes e pesquisadores universitários brasileiros abaixo-assinados, bolsistas e não bolsistas do Programa Governamental Ciência Sem Fronteiras, dirigimo-nos, mui respeitosamente, à Presidência da República, ao Ministério da Fazenda, Ministério da Educação, Ministério da Ciência e Tecnologia, às agências de fomento Capes e CNPq e ao Congresso Nacional, por meio da presente petição, para pleitear a exclusão no tocante às novas regras que aumentam o valor da alíquota de 0,38% para 6,38% nas movimentações financeiras no estrangeiro.

Nesse momento histórico da política nacional de valorização do ensino superior e da pesquisa científica, valorização fundamental e necessária ao desenvolvimento social e econômico do país, bem como ao aperfeiçoamento dos quadros da educação e da ciência às novas gerações de pesquisadores brasileiros, os protagonistas diretos desse processo, estudantes universitários e pesquisadores brasileiros residentes no estrangeiro ou a caminho, não podem ser duramente afetados pelas recentes medidas que importam um aumento aproximado de 1700% nas movimentações e operações financeiras no exterior.

Despiciendo dizer que a bolsa de estudo e pesquisa (da qual usufruem os beneficiados pelo programa Ciências Sem Fronteiras) não tem natureza jurídica de salário e muito menos de rendimento, e que os gastos de manutenção do pesquisador estrangeiro não podem ser confundidos com investimentos ou despesas turísticas, de maneira que as transações bancárias cotidianas dos estudantes (bolsistas ou não deste mesmo programa), sofrerão uma repercussão desproporcional nas condições de vida, estudo e pesquisa.

Ademais, o universo arrecadado dos contribuintes do CSF e dos estudantes de outras áreas não beneficiadas por este programa, na perspectiva da arrecadação de meio bilhão de reais da nova alíquota majorada, tem pífia significação para a Fazenda Nacional. Em revanche, possuirá uma extremamente áspera significação para a manutenção da vida dos universitários.

Assim, nós estudantes e pesquisadores brasileiros, residentes no exterior a título de estudos e pesquisas, unimo-nos para propor uma segunda alternativa à medida governamental. Pensamos que: 1) para os já listados entre os beneficiários governamentais – estudantes do Ciências Sem Fronteiras – para caso de óbice intransponível à pretensão de exclusão/isenção do índice de majoração do IOF, que os mesmos índices de 6,38% do imposto sejam então repassados ao valores das bolsas dos estudantes e pesquisadores a fim de que possam manter o status quo ante, evitar danos e por ser a medida socialmente mais justa; 2) para os demais estudantes em jornada científica no exterior, mas não bolsistas do governo (ai incluindo, portanto, as áreas de ciências humanas e artes, cuja importância não deve ser desprezada por não constarem entre os beneficiários priorizados por aquele programa), que os mesmos índices de 6,38% do imposto lhes sejam também repassados (ou que o aumento lhes seja dispensado para as transações bancárias), a fim de que possam manter o status quo ante , evitar danos e por prezar os aspectos básicos de uma vida socialmente justa de residente.*

Estudantes e Pesquisadores Brasileiros, residentes no exterior, do Programa Governamental Ciência Sem Fronteira e demais:

* Vide que essa medida é mais facilmente aplicável aos estudantes bolsistas do Programa Governamental Ciências Sem Fronteiras, pois já vinculados à uma agencia nacional de pesquisa, realçamos o aspecto cabível dessa proposta para estes. No entanto, não revogamos a reivindicação de que os demais estudantes brasileiros, residentes no exterior, também sejam favorecidos com esta concessão social, prezando pela equidade de nossos direitos. Realçamos, pois, oportuno que governo adapte a redistribuição desta a qualquer mecanismo de comprovação de residência daqueles, para a qual não faltam documentação ou indícios comprobatórios.



Bolsistas do Programa Governamental Ciência Sem Fronteiras e demais estudantes brasileiros no exterior:
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