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Presidenta Dilma, Congresso Nacional, Assembleia Legislativa do MS: Pela CPI do Genocídio em MS / for a Comission Parliamentary into Genocide

Presidenta Dilma, Congresso Nacional, Assembleia Legislativa do MS: Pela CPI do Genocídio em MS / for a Comission Parliamentary into Genocide

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Esta petição foi criada por Eliel F. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Eliel F.
começou essa petição para
Presidenta Dilma, Congresso Nacional, Assembleia Legislativa do MS
Unidos pela construção de um Brasil
mais justo e solidário
.


Os movimentos sociais e sindicais de Mato Grosso do Sul, reunidos no dia 22 de setembro de 2015, reafirmam seu total apoio a luta dos povos indígenas por seus direitos, como os de retomar o seus territórios e terem a possibilidade de construir uma vida mais justa e digna.

Denunciamos, mais uma vez, indignados, que em nosso Estado, Mato Grosso do Sul, uma parte dos fazendeiros e seus jagunços tem atuado, através de milícias armadas, que, em menos de um mês, desferiu doze ataques paramilitares contra o povo Guarani Kaiowá dos Tekohá Ñanderú Maragantú, Potrero Guasu, Guyra Kamby'i, Pyelito Kue e Kurupi. Como resultado desta verdadeira guerra, o líder Guarani Kaiowá, Semião Vilhalva, foi assassinato, três indígenas foram baleados por arma de fogo, vários foram feridos por balas de borracha, dezenas de indígenas foram espancados. São fortes também os indícios de que indígenas sofreram tortura e há denúncias da ocorrência de um estupro coletivo contra uma Guarani Kaiowá.

Vale ressaltar que Ñanderú Marangatú, local onde Semião foi assassinado, é uma Terra Indígena homologada há uma década. Ele, como tantos outros indígenas, foram assassinados, não só pelo coronelismo de MS, como pela morosidade do Estado em garantir a Constituição Federal.

Nos últimos 12 anos, ao menos 585 indígenas cometeram suicídio e outros 390 foram assassinados em MS. O estado tem 23 milhões de bovinos que ocupam aproximadamente, coincidentemente, também, 23 milhões de hectares de terra, isso quer dizer 1 hectare por animal. Enquanto isso, com a morosidade e a paralisação dos processos de demarcação, os cerca de 45 mil Guarani Kaiowá, continuam espremidos em apenas 30 mil hectares de suas terras tradicionais.

E para nossa surpresa, totalmente na contramão de se resolver os problemas dos conflitos de terra em Mato Grosso do Sul, no dia 18 de setembro, em Diário Oficial do Estado, foi publicada a homologação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), proposição da deputada estadual, Mara Caseiro (PTdoB), subscrita por outros deputados fazendeiros, criada, por despacho assinado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), com o intuito de investigar as ações do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

O CIMI é um organismo que merece total respeito pela seriedade dos trabalhos que realiza, é vinculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que, em sua atuação missionária, conferiu um novo sentido ao trabalho da igreja católica junto aos povos indígenas.

Esta importante organização acredita que os povos indígenas são fontes de inspiração para a revisão dos sentidos, da história, das orientações e práticas sociais, políticas e econômicas construídas até hoje e é justamente isso que incomoda a elite ruralista sul-mato-grossense e porque não a brasileira. A existência de uma entidade, respaldada pela igreja católica, que visa defender os nossos irmãos indígenas e os seus direitos é inconcebível para os reacionários que só visam o lucro e nunca a construção de um Brasil mais justo, respaldado na igualdade e na solidariedade.

Temos certeza que a CPI em questão faz parte da estratégia de ataques ruralistas aos povos indígenas e seus aliados. Neste sentido, unidos, cobramos que a Assembleia legislativa de Mato Grosso do Sul também instaure uma Comissão Parlamentar para investigar o genocídio dos povos indígenas, como dissemos acima, nos últimos 12 anos, foram 390 assassinatos em MS, com praticamente nenhuma punição, de fato, aos culpados.

Não aguentamos mais a inércia dos poderes constituídos e muito menos os desmandos dos coronéis. Iremos as ruas, ocuparemos as praças, gritaremos em alto e bom som para que todos e todas escutem a nossa voz, pois não vamos assistir de braços cruzados o solo do nosso querido Mato Grosso do Sul ser manchado pelo sangue inocente dos nossos irmãos e irmãs indígenas.

Together to build a fair and supportive Brazil


The social and union movements from Mato Grosso do
Sul, who got together last September 22nd, reaffirm their full support to indigenous peoples’ struggle for their rights, such as the battle to reclaim their territory and at least the chance of a fair and decent life.

Once again, outraged, we denounce that in our Mato Grosso do Sul some of the farmers and their roughnecks have been working with some armed organizations and in less than a month they effected 12 (twelve) paramilitary attacks against Guarani Kaiowá, Tekohá Ñanderú Maragantú, Potrero Guasu, Guyra Kamby'I, Pyelito Kue and Kurupi. As a result of this war, Semião Vilhalva, Guarani Kaiowá’s leader, was murdered and three Indians were shot. Many others were injured by some rubber bullets, while others were beaten up. We have strong evidences that indigenous people have been tortured and there are complaints that a Guarani Kaiowá woman has been gang raped.

It’s worth mentioning that Ñanderú Marangatú, location
where Semião was murdered, is an Indigenous land properly approved a decade ago. He, as so many other Indians, were murdered, not only by the state’s “coronelismo” (the political, social and economic power held by rich landowners), but also by the State’s slowness in guaranteeing the Federal Constitution.

At least 585 indigenous people have committed suicide
and other 390 have been murdered in MS in the last 12 years. The state has 23 million bovines that coincidentally occupy 23 million hectares of land, which means 1 hectare per animal. Meanwhile, with the slowness and stoppage in the processes of demarcation, the estimated 45 thousand Guarani Kaiowá people continue squeezed in only 30 thousand hectares of their traditional lands.

And for our surprise, going on the complete opposite
side of solving the problems of the conflicts of land in Mato Grosso do Sul, on September 18th, the approval of a Parliamentary Commission of Inquiry (CPI) was published in the state’s Official Gazette, proposed by the state deputy Mara Caseiro (whose political party is PCdoB), endorsed by other farmer deputies, created through an order signed by the president of the Legislative Assembly, Junior Mochi (PMDB), with the intent of investigating the actions of the Indigenous Missionary Council (Cimi).

CIMI is an organ that deserves all the respect for its
seriousness, is bound by the National Conference of Brazil’s Bishops (CNBB) which, in its missionary act, gave a new sense to the work of the Catholic Church with the indigenous people.

This important organization believes the Indians are
sources of inspiration to the revision of meanings, the history, the orientations, and social, political and economic practices built to this day, and it’s exactly what bothers the rural elite of Mato Grosso do Sul and, why not, Brazil’s as well. The existence of an entity, supported by the Catholic Church, that aims in defending our indigenous brothers and their rights is unacceptable to the reactionaries that only think about profiting, and never building a more impartial Brazil, supported by equality and solidarity.

We’re sure the CPI mentioned is part of the rural
attacks strategy against the indigenous people and their allies. In this respect, united, we request that the Legislative Assembly of Mato Grosso do Sul also open a Parliamentary Commission of Inquiry to investigate the genocide of indigenous peoples. As we mentioned above, in the last 12 years 390 were murdered in MS, and practically no one was punished.

We can’t stand the passivity of those in power, especially coronels’ counter orders. We’ll go to the streets, take the squares, we’ll shout for everyone to hear our voices, for we won’t cross our arms and watch our dear Mato Grosso do Sul’s land be stained by the blood of our innocent indigenous brothers and sisters.


Wir sind alle Indigene.


Angesichts der grausamen Völkermorde an den Indigenen Völkern Brasiliens fordern die Sozialen- und
Gewerkschaftsbewegungen von Mato Grosso do Sul eine parlamentarische Untersuchungskommission Zusammen unterstützen wir den Aufbau eines gerechten Brasilien.

Am 22.9.2015 bekräftigten sie Sozialen- und
Gewerkschaftsbewegungen von Mato Grosso do Sul ihre Unterstützung der indigenen Völker im Kampf um ihre Rechte, ihr Land, im Kampf um die Chance auf ein menschenwürdiges Leben.Aufs Neue prangern wir an und sind entrüstet über die brutale Vorgehensweise der Großgrundbesitzer und ihrer privaten Milizen - die im Bundesland Mato Grosso do Sul - allein im letzten Monat 12 paramilitärische Angriffe gegen die Guarani Kaiowá, Tekoha Ñanderú Maragantú, Potrero Guasu, Guyra Kamby'I, Pyelito Kue und Kurupi verübt haben. Das Ergebnis dieser paramilitärischen Angriffe, ist die Ermordung des Guarani-Kaiowá Häuptlings Semião Vilhalva und drei weiterer Indigenen. Dazu kommen unzählige weitere Indigene die durch Gummigeschosse und Schläge verletzt wurden. Weiters gibt es Beweise, die darauf hinweisen das während der Attacken Indigene gefoltert und vergewaltigt wurden.

Besonders zu betonen ist dabei, dass das Territorium Ñanderú Marangatú, der Ort an dem Seminão ermordet wurde, bereits vor 10 Jahren demarkiert und den Indigenen zugesprochen wurde. Der Guarani-Kaiowá Häuptling Semião Vilhalva, sowie viele andere Indigene, sind Opfer des “Koronelismus” (des politischen, sozialen und wirtschaftlichen Einflusses der elitären Grossgrundbesitzer), sowie der nicht Gewährleistung der Bundesverfassung und Garantie der gerichtlichen Entscheidungen von Seiten des Staates.

In den letzten 12 Jahren wurden 585 Indigene in den Selbstmord betrieben und weitere 390 im Bundesland Mato Grosso ermordet worden. Wie es um die Kräfteverhätnisse in Mato Grosso steht zwigt eine Zahl sehr anschaulich: 23.000 Rindern grasen auf 23.000 Hektar Weideflächen – jedes Rind hat 1 Hektar Lebensraum! Dem gegenüber leben rund 45.000 Indigene des Guarani Kaiowá Volkes - eingezäunt auf 30.000 Hektar ihres traditionellen Landes: 1500 Menschen pro Hektar.

In diesem Zusammenhang und zu unserer Überraschung, gegen alle Versuche diese Konflikte in Mato Grosso do Sul zu lösen, wurde am 18. September dem Vorschlag der Bundestagsabgeordneten Mara Caseiro, Vertreterin der Kommunistischen Partei Brasiliens (=PCDB) mit Unterstützung andere politischer Vertreter, durch den Präsidenten des Bundestags Junior Mochi (=PMDB), eine parlamentarische Untersuchungskommission gegen die Arbeit des Indigenen Rates (=CIMI) einzuleiten zugestimmt.

Der indigene Rat (=CIMI), ist ein an die brasilianische Bischhofskonferenz (=CNBB) gekoppelter Organismus, und verdient unsere uneingeschränkte Verbundenheit und vollen Respekt anhand der verantwortungsvollen Missionsarbeit, von ungeschätzter Bedeutung für die katholische Kirche und die Indigenen Völker.

Diese wichtige Organisation glaubt, dass die Indigenen Völker eine inspirierende Quelle sind für Revision der Bedeutungen, der Geschichte, sowie der Orientierungen unserer gesellschaftlichen, politischen und wirtschaftlichen heutigen Praxis. Genau dies ist der Grund warum sie den ganzen Hass der ländlichen Elite des Bundeslandes Mato Grosso do Sul, sowie der brasilianischen Bevölkerung, auf sich ziehen.

Die Existenz des Indigenen Rates, unterstützt von der katholischen Kirche, die sich einsetzt für die Verteidigung unserer indigenen Brüder und ihrer Rechte, ist nicht akzeptierbar für die Großgrundbesitzer, ausschließlich interessiert am Profit und nicht am Aufbau eines gerechten und solidarischen Brasiliens.

Wir sind überzeugt, dass die eingeleitete parlamentarische Untersuchung Teil der Strategie gegen die indigenen Völker und ihre Verbündeten ist. In dieser Hinsicht, bitten wir, dass die Bundestagsabgeordneten von Mato Grosso do Sul ebenfalls eine Parlamentarische Untersuchungskommission nominiert um den Völkermord der indigenen Völker zu untersuchen, denn wie bereits erwähnt wurden in den letzten 12 Jahren 390 Indigene im Bundesland Mato Grosso do Sul ermordet, und fast niemand wurde dafür bestraft.Wir können die Passivität der politischen Machthaber, sowie die Exzesse der Großgrundbesitzer nicht mehr ertragen.

Aus diesem Grund werden wir uns auf die Straßen stellen, werden öffentliche Plätze besetzen, werden für sie all schreien, und ihrer Stimme Gehör verschaffen. Den wir können nicht einfach unsere Hände kreuzen und zusehen wie unser geliebtes Land Mato Grosso do Sul mit dem Blut unserer unschuldigen indigenen Brüder und Schwester getränkt wird.

Assinam / Signing / Unterzeichnen:
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST
Central Única dos Trabalhadores - CUT
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE
Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul - FETEMS
Coletivo Terra Vermelha
Movimento de Luta Camponesa pela Reforma Agrária - MCLRA
Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de MS - Fetagri
Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos - CEBI
Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares - RENAP
Centro de Documentação e Apoio aos Movimentos Populares - CEDAMPO
Tribunal Popular da Terra - TPT
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU
União da Juventude Comunista - UJC
Partido Comunista do Brasil - PCdoB
Conselho Terena
Movimento das Mulheres Camponesas - MMC
Centro de Defesa dos Direitos Humanos Marçal de Souza Tupã y - CDDH
Irmãs Catequistas Franciscanas
Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região
Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social - SINTSPREV/MS
Comissão Pastoral da Terra
Postado (Atualizado )