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Que a profissão "Instrumentação Cirúrgica" seja regulamentada e independente.
Fabíola F.
começou essa petição para
Poder Legislativo Municipal RJ, Poder Executivo Estadual RJ
Para que a profissão seja regulamentada e os profissionais sejam respaldados, inclusive, financeiramente. Atualmente a Instrumentação Cirúrgica está vinculada ao Técnico de Enfermagem, ou seja, os hospitais só admitem Instrumentadores que tiverem registro no COREN (Conselho Regional de Enfermagem). Porém, é uma questão antagônica, já que, na grade do curso de Enfermagem, não existe a disciplina para ensiná-los a Instrumentar. Se para poder instrumentar, eu preciso fazer o curso de Enfermagem primeiro e uma especialização em Instrumentação, porque o governo não nos paga diferenciado? Pelo contrário, recebemos o piso da Enfermagem que, com total descaso, recebe salário mínimo na rede SUS de quase todo o país. Logo, percebemos que os hospitais usam deste artifício, para que façamos 2 (duas) funções (Técnico de Enfermagem e Instrumentador Cirúrgico) e recebamos o menor salário. Desta forma, a profissão fica sem lugar e sem importância. Pior que isso, os hospitais aceitam que os Técnicos de Enfermagem que aprenderam sozinhos a instrumentar, "quebrem galhos" atuando como instrumentadores e até mesmo como Médicos auxiliares, já que no SUS, o que mais falta é médico auxiliar em cirurgias! Portanto, raciocinando melhor, estamos trabalhando por 3 (três) funções e ganhando por apenas uma e a de valor mais baixo. O órgão que deveria nos fiscalizar, ANIC (Associação Nacional dos Instrumentadores Cirúrgicos) não possui força, já que o governo não define a regulamentação da profissão, dando plenos poderes ao COREN que não respalda instrumentador em "nada". Então, profissionais pagam a eles todos os anos, um dinheiro que não tem finalidade. Já sou instrumentadora há 4 anos, trabalho com equipes particulares, mas, para assumir o concurso que prestei, estou terminando o curso de Enfermagem, na qual não irei atuar, arcando com tais despesas, apenas para obter um registro e, detalhe, para poder continuar exercendo a minha profissão, o que não é nada justo nem legal. Informo que já foram enviados e-mails para a Deputada Jandira Feghali, para o COREN, ANIC e veículos da mídia digital e em "NENHUM DOS CASOS" obtive resposta.
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