Clique em Configurações de Cookies  para usar este recurso.
Em seguida, clique em 'Permitir Todos' ou ative apenas os  'Cookies Publicitários'
Ao continuar você está aceitando a Política de Privacidade da Avaaz, que explica como seus dados podem ser usados e como serão protegidos.
Entendi
Nós utilizamos os cookies para analisar como visitantes usam o site e para nos ajudar a fornecer para você a melhor experiência possível. Leia nossa Política de Cookies .
OK
UFJF: Pelo fim do racismo institucional!

UFJF: Pelo fim do racismo institucional!

1 assinaram. Vamos chegar a
50 Apoiadores

Complete a sua assinatura

,
Avaaz.org protegerá sua privacidade. e te manterá atualizado sobre isso e campanhas similares.
Esta petição foi criada por Frente A. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Frente A.
começou essa petição para
UFJF
Na noite de sexta‐feira, dia 02 de junho de 2017, I.R. esteve no Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora acompanhada por seu pai. O pai levou‐a até a unidade de carro zelando por sua segurança, tendo em vista a movimentação de pessoas quase inexistente do local e os cachorros que ali ficam soltos. Na ocasião, trajava um capuz para se proteger do frio e tinha um berimbau em mãos para espantar os cachorros, caso avançassem. O carro foi estacionado na lateral do IAD – UFJF (Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora), em uma das primeiras vagas, em frente ao poste de luz. Após deixar a filha no interior do prédio, W. O. retornou ao carro sozinho para aguardá‐la. Quando I.R. retornou ao estacionamento, presenciou a seguinte cena&colon o carro de seu pai estava cercado por seguranças armados que chamavam reforço sob a alegação de suspeita de roubo do veículo. Poucos momentos depois, chegou uma viatura com mais guardas. Os ânimos só se acalmaram quando I. R. se identificou como estudante, porém, anteriormente, seu pai sozinho não teve a oportunidade de se explicar sendo tratado como um bandido. As violências não pararam por aí&colon quando I. R. e seu pai pediram para registrar um Boletim de Ocorrência interno, os guardas patrimoniais se recusaram a fazê&dashlo alegando que naquele horário não existiam funcionários disponíveis para executar a função. A Universidade Federal de Juiz de Fora foi acionada por meio da ouvidoria da Diretoria de Ações Afirmativas e a Diretoria de Segurança, porém, a situação tem sido tratada com descaso. Gestores da instituição responsabilizam o despreparo da guarda patrimonial e se recusam a assumir que se trata de racismo estrutural &dash o que demanda aplicação das políticas de segurança para a diversidade, previstas no plano de desenvolvimento da própria instituição. Diante da situação acima exposta, questionamos à administração da Universidade Federal de Juiz de Fora&colon por que guardas patrimoniais fazem uso de armas de fogo&quest Qual o tipo de treinamento ofertado&quest Pessoas negras podem realmente se sentir seguras no campus&quest O fato relatado não é acontecimento isolado, mas expressão de racismo institucional. Sendo assim exigimos que&colon 1. Este relato seja levado ao Fórum de Segurança da Universidade que, conforme a resolução 21/2016, artigo 2º incisos II, III e IV deve acompanhar permanentemente as condições de segurança no campus levando em conta os depoimentos de membros da comunidade. 2. Seja convocada reunião extraordinária deliberativa do Fórum de Segurança da UFJF (artigo 4º, resolução 21/2016) para a construção de políticas de segurança institucional em bases antirracistas e atentas para a diversidade sexual e de gênero, com a participação de especialistas, movimentos sociais e comunidade. &numUFJFissoéracismo &numContraAPrecarizaçãoDoTrabalhoTerceirizado &numEseFosseComSeuPai
Postado (Atualizado )