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Esta petição foi encerrada
Contra o fechamento do Mercado São José das Artes(RJ)
Maria C.
começou essa petição para
juiz Júlio Mansur, da 14ª Vara Federal, e INSS - Rio, Presidência do INSS Brasília, MINC - ministro Sérgio Sá Leitão
Mercado São José das Artes, em Laranjeiras, um dos
principais centros de cultura e gastronomia do Rio,
foi desativado por ordem do juiz Júlio Mansur, da 14ª
Vara Federal, que desconheceu a existência de cinco apelações feitas ao TRF, que têm efeito suspensivo sobre qualquer decisão de primeiro grau.
A reintegração de posse não poderia ter ocorrido, já que existe apelação pendente de julgamento. Pertences como os da Casa do Músico não puderam ser retirados pela PF e seguem dentro do Mercado. O mandado de segurança emitido pela defesa segue com o desembargador Marcelo Pereira da Silva.
O fechamento ocorreu na segunda (10). Mais de 60 famílias foram abaladas, na atual conjuntura de crise que abala o município e o Estado. A medida faz parte do PND - Plano nacional de desimobilização do INSS.
O imóvel pertence ao INSS, que na década de 80 deixou que ficasse abandonado por dez anos. Foi invadido por marginais e virou um depósito de lixo e criatório de ratos, baratas e insetos, que infestavam o bairro.
Em 1989, a Associação de Moradores de Laranjeiras se mobilizou e conseguiu um acordo entre o INSS e a Secretaria de Cultura, para criar um centro cultural e gastronômico. Houve um mutirão e os moradores do bairro retiraram 80 toneladas de lixo. E assim foi criado o Mercado São José das Artes.
Segundo o INSS, o imóvel será leiloado mas o abandono por parte da instituição é notável. Há indícios de especulação imobiliária envolvendo o Mercadinho, visto que empresários do ramo da gastronomia já haviam sondado a área. Como pode ser visto na foto, o galpão ao lado, que também pertence ao INSS, segue abandonado há mais de oito anos.
O funcionário do INSS nomeado pelo juiz como fiel depositário do imóvel se recusou a dizer o seu nome e não respondeu aos repórteres. No pouco diálogo que pude ter, afirmou que um imóvel vazio vale mais do que ocupado. Afirmamos que há tombamento cultural, acordo com a AMAL (associação de moradores) e a Secretaria de Cultura e que milhares de pessoas já se manifestaram contra o despejo e falta de acordo com o INSS. No entanto, ele me afirmou que pressão popular não vale nada nesse caso.
Vale ressaltar que a imprensa foi impedida de entrar no local, mas como o Mercado é tombado e público, isso não poderia ocorrer.
Obs: Mercadinho já recebeu em shows e em visitas nomes conhecidos como Tom Jobim, que era frequentador costumaz do espaço, Luiz Melodia, Moraes Moreira e o cineasta Pedro Almodóvar. Além da escola de música, sede da capoeira Abadá (desde o início do Mercado), centro cultural, atelier de pintura e pólo de gastronomia, o Mercado deixará de sediar três tradicionais blocos de carnaval – “Imprensa que eu Gamo”; “Bloco da Ansiedade”, o único do Rio que tem bonecos de Olinda; e “Eu quero é botar meu bloco na rua”, que homenageia o compositor Sérgio Sampaio.
Link para reportagem muito esclarecedora no RJTV
https://globoplay.globo.com/v/7005221/
principais centros de cultura e gastronomia do Rio,
foi desativado por ordem do juiz Júlio Mansur, da 14ª
Vara Federal, que desconheceu a existência de cinco apelações feitas ao TRF, que têm efeito suspensivo sobre qualquer decisão de primeiro grau.
A reintegração de posse não poderia ter ocorrido, já que existe apelação pendente de julgamento. Pertences como os da Casa do Músico não puderam ser retirados pela PF e seguem dentro do Mercado. O mandado de segurança emitido pela defesa segue com o desembargador Marcelo Pereira da Silva.
O fechamento ocorreu na segunda (10). Mais de 60 famílias foram abaladas, na atual conjuntura de crise que abala o município e o Estado. A medida faz parte do PND - Plano nacional de desimobilização do INSS.
O imóvel pertence ao INSS, que na década de 80 deixou que ficasse abandonado por dez anos. Foi invadido por marginais e virou um depósito de lixo e criatório de ratos, baratas e insetos, que infestavam o bairro.
Em 1989, a Associação de Moradores de Laranjeiras se mobilizou e conseguiu um acordo entre o INSS e a Secretaria de Cultura, para criar um centro cultural e gastronômico. Houve um mutirão e os moradores do bairro retiraram 80 toneladas de lixo. E assim foi criado o Mercado São José das Artes.
Segundo o INSS, o imóvel será leiloado mas o abandono por parte da instituição é notável. Há indícios de especulação imobiliária envolvendo o Mercadinho, visto que empresários do ramo da gastronomia já haviam sondado a área. Como pode ser visto na foto, o galpão ao lado, que também pertence ao INSS, segue abandonado há mais de oito anos.
O funcionário do INSS nomeado pelo juiz como fiel depositário do imóvel se recusou a dizer o seu nome e não respondeu aos repórteres. No pouco diálogo que pude ter, afirmou que um imóvel vazio vale mais do que ocupado. Afirmamos que há tombamento cultural, acordo com a AMAL (associação de moradores) e a Secretaria de Cultura e que milhares de pessoas já se manifestaram contra o despejo e falta de acordo com o INSS. No entanto, ele me afirmou que pressão popular não vale nada nesse caso.
Vale ressaltar que a imprensa foi impedida de entrar no local, mas como o Mercado é tombado e público, isso não poderia ocorrer.
Obs: Mercadinho já recebeu em shows e em visitas nomes conhecidos como Tom Jobim, que era frequentador costumaz do espaço, Luiz Melodia, Moraes Moreira e o cineasta Pedro Almodóvar. Além da escola de música, sede da capoeira Abadá (desde o início do Mercado), centro cultural, atelier de pintura e pólo de gastronomia, o Mercado deixará de sediar três tradicionais blocos de carnaval – “Imprensa que eu Gamo”; “Bloco da Ansiedade”, o único do Rio que tem bonecos de Olinda; e “Eu quero é botar meu bloco na rua”, que homenageia o compositor Sérgio Sampaio.
Link para reportagem muito esclarecedora no RJTV
https://globoplay.globo.com/v/7005221/
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