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Ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN – Pará: Garanta uso do Museu Casa das Onze Janelas como MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Movimento C.
começou essa petição para
Ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN – Pará
Prezada Senhora Superintendente
do IPHAN – Pará
Sra. Maria
Dorotéa de Lima
Prezada Superintendente
do IPHAN – Pará,
A comunidade de artistas, pesquisadores, agentes culturais, professores de arte visuais e arte-educadores vem sendo surpreendida desde fevereiro último por notícias extraoficiais sobre a desativação completa do Museu de Arte Contemporânea Casa das Onze Janelas , localizado na cidade de Belém do Pará para abrigar um espaço gastronômico.
A ação representa a parceria do Governo do Estado Pará por meio da cessão de espaços no centro histórico da cidade a instituições realizadoras do Polo Gastronômico da Amazônia, projeto internacional de desenvolvimento da culinária da região capitaneado pelos Institutos Paulo Martins de Joana Martins e Atá de Alex Atala e Centro de Empreendedorismo da Amazônia, coordenado por Roberto Smeraldi, diretor da Oscip Amigos da Amazônia e do Instituto Atá.
Após 14 anos de existência o museu se tornou uma referência no norte do país em projetos expositivos e de formação da arte brasileira contemporânea. Seu acervo possui coleções que abrigam trabalhos de artistas como Luiz Braga, Emanuel Nassar, Walda Marques, Rosângela Rennó, Miguel Rio Branco, Miguel Chikaoka, Cildo Meireles entre outros.
Um aspecto essencial do museu é representado pela sua adequação estrutural às características físicas e de suporte da produção de arte contemporânea. Trata-se de um grande edifício do século XVIII desprovido de ornamentos internos e cujas salas possuem vãos livres e pé-direito bastante alto que comportam trabalhos artísticos de distintas escalas incluindo instalações e projeções de grande formato. A estrutura física do edifício também permite criar infinitos desenhos expográficos que atendem perfeitamente a constante reorganização espacial de suas dependências em diversas salas, seguindo a necessidade de cada projeto de exposição a ser montado. Essas qualidades estruturais do prédio do museu são fundamentais para o entendimento sobre a arte contemporânea, sua fisicalidade e importância conceitual.
Posicionado em frente à Baía do Guajará e ao lado do Forte do Presépio, o espaço do museu permite intervenções artísticas das mais diversas cujo contato com a paisagem possibilita importantes projetos voltados para a relação entre arte, geografia e cultura amazônica. Suas varandas e seu jardim vem sendo ocupados por trabalhos significativos de intervenção artística, dentre os quais podemos citar os de Dirceu Maués, Miguel Chikaoka e Waléria Américo que estabeleceram o elo entre o prédio histórico e a paisagem natural, consolidando a vocação de sua arquitetura para o uso e a difusão do conhecimento por meio da experiência da arte.
Dessa forma, considerando a legitimidade do Museu de Arte Contemporânea Casa das Onze Janelas , a comunidade artística recusa qualquer decisão arbitrária de desmontagem do museu e entende como inconcebível desativar uma instituição educativa e de arte, consolidada e pertencente, desde sua origem ao interesse público e não ao privado.
Diante do exposto solicitamos que a Superintendência do IPHAN garanta, em documento por escrito, que não será autorizado o uso patrimônio físico e seu entorno do Museu Casa das Onze Janelas para outro fim que não seja o Museu de Arte Contemporânea.
Para ler a carta completa acesse o link:
http://goo.gl/ar7t3Q
Atenciosamente,
Valzeli Figueira Sampaio – CPF 236.795.142-04
Makiko Akao – CPF 031.908.082-68
Mariano Klautau de Araújo Filho – CPF 251988662-53
Miguel Chikaoka – CPF 884.152.108-25
Marisa Mokarzel – CPF 153574731-53
Adriele Silva da Silva – CPF 964.863.432-91
do IPHAN – Pará
Sra. Maria
Dorotéa de Lima
Prezada Superintendente
do IPHAN – Pará,
A comunidade de artistas, pesquisadores, agentes culturais, professores de arte visuais e arte-educadores vem sendo surpreendida desde fevereiro último por notícias extraoficiais sobre a desativação completa do Museu de Arte Contemporânea Casa das Onze Janelas , localizado na cidade de Belém do Pará para abrigar um espaço gastronômico.
A ação representa a parceria do Governo do Estado Pará por meio da cessão de espaços no centro histórico da cidade a instituições realizadoras do Polo Gastronômico da Amazônia, projeto internacional de desenvolvimento da culinária da região capitaneado pelos Institutos Paulo Martins de Joana Martins e Atá de Alex Atala e Centro de Empreendedorismo da Amazônia, coordenado por Roberto Smeraldi, diretor da Oscip Amigos da Amazônia e do Instituto Atá.
Após 14 anos de existência o museu se tornou uma referência no norte do país em projetos expositivos e de formação da arte brasileira contemporânea. Seu acervo possui coleções que abrigam trabalhos de artistas como Luiz Braga, Emanuel Nassar, Walda Marques, Rosângela Rennó, Miguel Rio Branco, Miguel Chikaoka, Cildo Meireles entre outros.
Um aspecto essencial do museu é representado pela sua adequação estrutural às características físicas e de suporte da produção de arte contemporânea. Trata-se de um grande edifício do século XVIII desprovido de ornamentos internos e cujas salas possuem vãos livres e pé-direito bastante alto que comportam trabalhos artísticos de distintas escalas incluindo instalações e projeções de grande formato. A estrutura física do edifício também permite criar infinitos desenhos expográficos que atendem perfeitamente a constante reorganização espacial de suas dependências em diversas salas, seguindo a necessidade de cada projeto de exposição a ser montado. Essas qualidades estruturais do prédio do museu são fundamentais para o entendimento sobre a arte contemporânea, sua fisicalidade e importância conceitual.
Posicionado em frente à Baía do Guajará e ao lado do Forte do Presépio, o espaço do museu permite intervenções artísticas das mais diversas cujo contato com a paisagem possibilita importantes projetos voltados para a relação entre arte, geografia e cultura amazônica. Suas varandas e seu jardim vem sendo ocupados por trabalhos significativos de intervenção artística, dentre os quais podemos citar os de Dirceu Maués, Miguel Chikaoka e Waléria Américo que estabeleceram o elo entre o prédio histórico e a paisagem natural, consolidando a vocação de sua arquitetura para o uso e a difusão do conhecimento por meio da experiência da arte.
Dessa forma, considerando a legitimidade do Museu de Arte Contemporânea Casa das Onze Janelas , a comunidade artística recusa qualquer decisão arbitrária de desmontagem do museu e entende como inconcebível desativar uma instituição educativa e de arte, consolidada e pertencente, desde sua origem ao interesse público e não ao privado.
Diante do exposto solicitamos que a Superintendência do IPHAN garanta, em documento por escrito, que não será autorizado o uso patrimônio físico e seu entorno do Museu Casa das Onze Janelas para outro fim que não seja o Museu de Arte Contemporânea.
Para ler a carta completa acesse o link:
http://goo.gl/ar7t3Q
Atenciosamente,
Valzeli Figueira Sampaio – CPF 236.795.142-04
Makiko Akao – CPF 031.908.082-68
Mariano Klautau de Araújo Filho – CPF 251988662-53
Miguel Chikaoka – CPF 884.152.108-25
Marisa Mokarzel – CPF 153574731-53
Adriele Silva da Silva – CPF 964.863.432-91
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