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Vitória
CONSEGUIMOS!!!
Cineclubes O.
começou essa petição para
CICLO-CE (Cineclubes Organizados do Ceará)
Foi uma vitória histórica! Conseguimos que a SECULT-CE aprovasse uma rubrica de R$ 500.000,00 para ações cineclubistas (criação, manutenção de cineclubes e formação). São 14 projetos de manutenção de R$ 20.000,00 cada, 6 de criação, também de R$ 20.000,00 cada, e 2 projetos de formação cineclubista, no valor de R$ 50.000,00 cada.
No momento estamos aguardando o resultado das inscrições do edital.
O nosso muito obrigado a todos e a todas que somaram nessa campanha!
Caso queiram participar do grupo de emails do CICLO-CE (Cineclubes Organizados do Ceará), preencham o formulário http://ciclo-ce.blogspot.com/p/cadastre-seu-cineclube.html
Trata-se de um grupo de articulação de cineclubistas cearenses unidos para discutir pautas de mobilização tais como debates sobre iniciativas de ações em rede, tais como promoção de circuitos de exibição, pesquisa, elaboração de modelos sustentáveis de manutenção de grupos e editais de fomento e políticas culturais.
Vida longa ao Cineclubismo!
No momento estamos aguardando o resultado das inscrições do edital.
O nosso muito obrigado a todos e a todas que somaram nessa campanha!
Caso queiram participar do grupo de emails do CICLO-CE (Cineclubes Organizados do Ceará), preencham o formulário http://ciclo-ce.blogspot.com/p/cadastre-seu-cineclube.html
Trata-se de um grupo de articulação de cineclubistas cearenses unidos para discutir pautas de mobilização tais como debates sobre iniciativas de ações em rede, tais como promoção de circuitos de exibição, pesquisa, elaboração de modelos sustentáveis de manutenção de grupos e editais de fomento e políticas culturais.
Vida longa ao Cineclubismo!
Considerações do segmento cineclubista sobre a minuta do Edital Ceará de Cinema e Vídeo – SECULT 2019
Linhas gerais
O cineclubismo influenciou e foi influenciado pelas políticas do governo Lula. A ação Cine Mais Cultura (re)constituiu os laços, a estrutura e a arquitetura da rede cineclubista nacional e ampliou consideravelmente o quadro de cineclubes em todo o Ceará. Essa rede passou por diversos arranjos em virtude da política pública, devido à entrada de novos atores (iniciativa governamental ou independente), da qualificação de espaços de exibição já existentes e da intensificação da articulação entre os cineclubes, fortalecida ou por meio de alguns pontos de cultura, ou por outras instituições culturais (a exemplo da Vila das Artes, com o programa Pontos de Corte; Instituto Dragão do Mar - hoje, Porto Iracema das Artes -); além de diversas ONGs e Pontos de Cultura em todo o nosso Estado.
Consideramos ser papel do Estado resguardar o direito do cineclubista em participar do edital Ceará de Cinema e Vídeo. A qualificação de espaços de exibição já existentes que se candidataram aos editais do governo federal e nos editais de Cinema e Vídeo no Ceará merecem sim uma continuidade. A permanência dos editais de fomento intensificam a articulação entre os cineclubes, seja por meio do Conselho Nacional de Cineclubes ou dos movimentos insurgentes no Ceará (a exemplo do "Artivismo em Rede” e hoje do "Cineclubes Organizados do Ceará - CICLO-CE"). Em geral, as políticas cumprem com sua proposta, na medida em que a política de fomento ao desenvolvimento cineclubista local é estimulada por meio de editais (como temos nos segmentos no Edital de Cinema e Vídeo) e iniciativas de formação continuada (a exemplo de programas como o "Pontos de Corte", da Vila das Artes - SECULTFOR). Por meio dessas ações novos cineclubes são criados, espaços existentes aprimorados e o cinema brasileiro e cearense redistribuído em maior alcance em comunidades mais distantes e de baixo IDH.
Precisamos ainda dizer que notamos nos últimos anos um desinvestimento progressivo do segmento cineclubista no Edital de Cinema e Vídeo, apontando para uma exclusão dessa linha de investimento (VER GRAFICO em anexo). Sentimos ainda uma ausência de dados que possibilitem mensurar o impacto dos projetos apoiados e consideramos não ser justo que a modalidade cineclubista seja sacrificada apenas por uma leitura superficial de números de projetos inscritos ou contemplados. Consideramos lamentável que ao longo de 10 anos de fomento cineclubista no Edital de Cinema e Vídeo não tenha sido criada por parte da gestão da SECULT-CE nenhuma ferramenta como um “observatório” das políticas públicas realizadas que possibilite a publicização dos resultados. Se há um entendimento de um decréscimo de inscrições de projetos cineclubistas e/ou a constatação de uma precariedade dos mesmos, isso se deve não a falta de demanda, mas sobretudo ao parco investimento de formação continuada de produção e elaboração de projetos por parte do governo, tomando como exemplo a Secult de Pernambuco em sua política de acompanhamento e gestão cultural.
Cineclube é gratuito, é formação de público, chega onde a sala comercial não chega.
É de interesse público, garante fruição. E é a única oportunidade atualmente da SECULT-CE criar uma rede ou circuito de exibição dos filmes que ela financia e nem mesmo assiste. Do ponto de vista da efetividade social esse circuito interessa mais que o circuito audiovisual comercial.
Considerações finais
Considerando a descontinuidade do aporte da ANCINE no Edital Ceará de Cinema e Vídeo- 2019, e participando ativamente das mais recentes reuniões com o setor do Audiovisual cearense, que tem se unido na construção de proposições mais democráticas que levam ao entendimento de uma melhor redistribuição ao recurso atual do FEC para o edital, colocamos os seguintes pontos para reflexão:
1- pra quem serve a política cultural do Estado?
2 – qual perspectiva é mais importante na difusão da produção audiovisual cearense para o cearense: o realizador que circula quase somente em festivais ou cineclubes que difunde e debate essa produção entre aqueles que menos têm acesso ao cinema?
3 - até quando Estado vai financiar filmes que sem o entendimento de democratizar o acesso dessas produções, financiadas com recursos públicos?
Dito isto, segue nosso pleito para Edital Ceará de Cinema e Vídeo 2019.
Manutenção de Cineclubes (20 projetos [10 pra capital e 10 pro interior]): R$ 20.000,00 cada.
Eventos Cineclubistas (4 projetos [2 pra capital e 2 pro interior) no valor de R$ 50.000,00 cada
TOTAL PARA O DESENVOLVIMENTO CINECLUBISTA NO CEARÁ R$ 600.000,00
Essa é a nossa real perspectiva para o fomento do desenvolvimento cineclubista no Ceará: vinte projetos de vinte mil reais para manutenção de cineclubes (10 pra capital e 10 pro interior). E quatro projetos de cinquenta mil reais para “Eventos Cineclubistas” (2 para capital e 2 para o interior), entendendo essa modalidade, que já esteve presente no Edital de 2014, ser ESSENCIAL para o fortalecimento de ações em rede para estruturação de um corpo cineclubista mais consolidado no Ceará. Infelizmente com os constantes ataques do atual Presidente da República a todas instituições de formação federais e instituições culturais mais autônomas, observamos que hoje já encontramos um cenário de parcos recursos que consigam potencializar os encontros. No atual cenário de perseguição aos direitos do público, precisamos garantir a essência de encontros de articulação e fortalecimento das bases da cultura audiovisual. E defendemos isso no sentido estratégico sobre como garantir nossa existência nesse horizonte coletivo. Não queremos disputar recursos com a modalidade mostras/festivais por compreender a importância desse segmento e sua posição estratégia para o setor audiovisual, mas a essência do nosso segmento é diferenciada e precisa ser preservada como ela é.
Fortaleza, 27 de setembro de 2019.
Assinam a proposta
CICLO-CE – Cineclubes Organizados do Ceará
Cineclube Âncora (Fortaleza)
Cineclube Comeram Minha Pipoca (Fortaleza)
LiteraCine (UFC, Fortaleza)
Virgínia Pinho, Cine Colônia (Maracanaú)
Cine Molotov (Fortaleza)
Cine Alicerce (UECE, Iguatu)
Cine Terça Diversa (IFCE, Crateús)
Escola de Cinema Indígena (Aquiraz)
Cineclube 24 Quadros (Fortaleza)
Cine Humanidades (Messejana, Fortaleza)
Cine Cururu (Messejana, Fortaleza)
Cine Formiga (Messejana, Fortaleza)
Cine Arte de Amar (Messejana, Fortaleza)
Cine Invasão / Coletivo Pode Crer (Goiabeiras, Fortaleza)
Cineclube CCBNB (Fortaleza)
Cine Marvin Ceará - O pensar filosófico em curtas-metragens (Fortaleza)
Cine Café (Juazeiro do Norte)
Grupo de Estudos Sétima de Cinema (Juazeiro do Norte)
Coletivo Cultural Vianinha - Ceará
Cine na Aldeia (Caucaia)
Cine Camboa (Sabiaguaba, Fortaleza)
Cineclube Desde os Anos 80 (Bom Sucesso, Fortaleza)
Cineclube IPHANAQ (Quixadá)
CineFilos (UECE, Sobral)
Cine Descoberta (UFC, Fortaleza)
Cineclube De Ponta Cabeça / Fábrica de Imagens (Fortaleza)
Cine Ser Ver Luz (Serviluz, Fortaleza)
Cine Brejo - Projeto Cinema no Brejo (Guaramiranga)
Cineclube da CASA - Casa de Apoio à Iniciativas Libertárias (Fortaleza)
Cine CAPS do Movimento de Saúde Mental Comunitária (Bom Jardim, Fortaleza)
Cineclube com a História e o Ensino à Distância (UECE, Limoeiro do Norte)
Cineclube UNIFOR (Fortaleza)
Cine Freud, Cultura e Arte (UFC, Fortaleza)
Cineclube Ibiapina (Iara - Barro / CE)
Cine Humaitá - Instituto Trilhas (Senador Pompeu)
Observação: Continuamos coletando assinaturas através de carta em internet
Linhas gerais
O cineclubismo influenciou e foi influenciado pelas políticas do governo Lula. A ação Cine Mais Cultura (re)constituiu os laços, a estrutura e a arquitetura da rede cineclubista nacional e ampliou consideravelmente o quadro de cineclubes em todo o Ceará. Essa rede passou por diversos arranjos em virtude da política pública, devido à entrada de novos atores (iniciativa governamental ou independente), da qualificação de espaços de exibição já existentes e da intensificação da articulação entre os cineclubes, fortalecida ou por meio de alguns pontos de cultura, ou por outras instituições culturais (a exemplo da Vila das Artes, com o programa Pontos de Corte; Instituto Dragão do Mar - hoje, Porto Iracema das Artes -); além de diversas ONGs e Pontos de Cultura em todo o nosso Estado.
Consideramos ser papel do Estado resguardar o direito do cineclubista em participar do edital Ceará de Cinema e Vídeo. A qualificação de espaços de exibição já existentes que se candidataram aos editais do governo federal e nos editais de Cinema e Vídeo no Ceará merecem sim uma continuidade. A permanência dos editais de fomento intensificam a articulação entre os cineclubes, seja por meio do Conselho Nacional de Cineclubes ou dos movimentos insurgentes no Ceará (a exemplo do "Artivismo em Rede” e hoje do "Cineclubes Organizados do Ceará - CICLO-CE"). Em geral, as políticas cumprem com sua proposta, na medida em que a política de fomento ao desenvolvimento cineclubista local é estimulada por meio de editais (como temos nos segmentos no Edital de Cinema e Vídeo) e iniciativas de formação continuada (a exemplo de programas como o "Pontos de Corte", da Vila das Artes - SECULTFOR). Por meio dessas ações novos cineclubes são criados, espaços existentes aprimorados e o cinema brasileiro e cearense redistribuído em maior alcance em comunidades mais distantes e de baixo IDH.
Precisamos ainda dizer que notamos nos últimos anos um desinvestimento progressivo do segmento cineclubista no Edital de Cinema e Vídeo, apontando para uma exclusão dessa linha de investimento (VER GRAFICO em anexo). Sentimos ainda uma ausência de dados que possibilitem mensurar o impacto dos projetos apoiados e consideramos não ser justo que a modalidade cineclubista seja sacrificada apenas por uma leitura superficial de números de projetos inscritos ou contemplados. Consideramos lamentável que ao longo de 10 anos de fomento cineclubista no Edital de Cinema e Vídeo não tenha sido criada por parte da gestão da SECULT-CE nenhuma ferramenta como um “observatório” das políticas públicas realizadas que possibilite a publicização dos resultados. Se há um entendimento de um decréscimo de inscrições de projetos cineclubistas e/ou a constatação de uma precariedade dos mesmos, isso se deve não a falta de demanda, mas sobretudo ao parco investimento de formação continuada de produção e elaboração de projetos por parte do governo, tomando como exemplo a Secult de Pernambuco em sua política de acompanhamento e gestão cultural.
Cineclube é gratuito, é formação de público, chega onde a sala comercial não chega.
É de interesse público, garante fruição. E é a única oportunidade atualmente da SECULT-CE criar uma rede ou circuito de exibição dos filmes que ela financia e nem mesmo assiste. Do ponto de vista da efetividade social esse circuito interessa mais que o circuito audiovisual comercial.
Considerações finais
Considerando a descontinuidade do aporte da ANCINE no Edital Ceará de Cinema e Vídeo- 2019, e participando ativamente das mais recentes reuniões com o setor do Audiovisual cearense, que tem se unido na construção de proposições mais democráticas que levam ao entendimento de uma melhor redistribuição ao recurso atual do FEC para o edital, colocamos os seguintes pontos para reflexão:
1- pra quem serve a política cultural do Estado?
2 – qual perspectiva é mais importante na difusão da produção audiovisual cearense para o cearense: o realizador que circula quase somente em festivais ou cineclubes que difunde e debate essa produção entre aqueles que menos têm acesso ao cinema?
3 - até quando Estado vai financiar filmes que sem o entendimento de democratizar o acesso dessas produções, financiadas com recursos públicos?
Dito isto, segue nosso pleito para Edital Ceará de Cinema e Vídeo 2019.
Manutenção de Cineclubes (20 projetos [10 pra capital e 10 pro interior]): R$ 20.000,00 cada.
Eventos Cineclubistas (4 projetos [2 pra capital e 2 pro interior) no valor de R$ 50.000,00 cada
TOTAL PARA O DESENVOLVIMENTO CINECLUBISTA NO CEARÁ R$ 600.000,00
Essa é a nossa real perspectiva para o fomento do desenvolvimento cineclubista no Ceará: vinte projetos de vinte mil reais para manutenção de cineclubes (10 pra capital e 10 pro interior). E quatro projetos de cinquenta mil reais para “Eventos Cineclubistas” (2 para capital e 2 para o interior), entendendo essa modalidade, que já esteve presente no Edital de 2014, ser ESSENCIAL para o fortalecimento de ações em rede para estruturação de um corpo cineclubista mais consolidado no Ceará. Infelizmente com os constantes ataques do atual Presidente da República a todas instituições de formação federais e instituições culturais mais autônomas, observamos que hoje já encontramos um cenário de parcos recursos que consigam potencializar os encontros. No atual cenário de perseguição aos direitos do público, precisamos garantir a essência de encontros de articulação e fortalecimento das bases da cultura audiovisual. E defendemos isso no sentido estratégico sobre como garantir nossa existência nesse horizonte coletivo. Não queremos disputar recursos com a modalidade mostras/festivais por compreender a importância desse segmento e sua posição estratégia para o setor audiovisual, mas a essência do nosso segmento é diferenciada e precisa ser preservada como ela é.
Fortaleza, 27 de setembro de 2019.
Assinam a proposta
CICLO-CE – Cineclubes Organizados do Ceará
Cineclube Âncora (Fortaleza)
Cineclube Comeram Minha Pipoca (Fortaleza)
LiteraCine (UFC, Fortaleza)
Virgínia Pinho, Cine Colônia (Maracanaú)
Cine Molotov (Fortaleza)
Cine Alicerce (UECE, Iguatu)
Cine Terça Diversa (IFCE, Crateús)
Escola de Cinema Indígena (Aquiraz)
Cineclube 24 Quadros (Fortaleza)
Cine Humanidades (Messejana, Fortaleza)
Cine Cururu (Messejana, Fortaleza)
Cine Formiga (Messejana, Fortaleza)
Cine Arte de Amar (Messejana, Fortaleza)
Cine Invasão / Coletivo Pode Crer (Goiabeiras, Fortaleza)
Cineclube CCBNB (Fortaleza)
Cine Marvin Ceará - O pensar filosófico em curtas-metragens (Fortaleza)
Cine Café (Juazeiro do Norte)
Grupo de Estudos Sétima de Cinema (Juazeiro do Norte)
Coletivo Cultural Vianinha - Ceará
Cine na Aldeia (Caucaia)
Cine Camboa (Sabiaguaba, Fortaleza)
Cineclube Desde os Anos 80 (Bom Sucesso, Fortaleza)
Cineclube IPHANAQ (Quixadá)
CineFilos (UECE, Sobral)
Cine Descoberta (UFC, Fortaleza)
Cineclube De Ponta Cabeça / Fábrica de Imagens (Fortaleza)
Cine Ser Ver Luz (Serviluz, Fortaleza)
Cine Brejo - Projeto Cinema no Brejo (Guaramiranga)
Cineclube da CASA - Casa de Apoio à Iniciativas Libertárias (Fortaleza)
Cine CAPS do Movimento de Saúde Mental Comunitária (Bom Jardim, Fortaleza)
Cineclube com a História e o Ensino à Distância (UECE, Limoeiro do Norte)
Cineclube UNIFOR (Fortaleza)
Cine Freud, Cultura e Arte (UFC, Fortaleza)
Cineclube Ibiapina (Iara - Barro / CE)
Cine Humaitá - Instituto Trilhas (Senador Pompeu)
Observação: Continuamos coletando assinaturas através de carta em internet
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