DIVULGADA LISTA DE ESPÉCIES AMEAÇADAS NO RS!
Por outro lado, o valoroso mérito de todo um trabalho intenso realizado pela Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul e pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente pode ser consolidado já, com apenas uma assinatura.
Isso tem tudo a ver com a Semana de Meio Ambiente. Exatamente pra isso escolhemos a data do dia 5 de junho. Para que sempre voltemos a lembrar que, no tema ambiental, precisamos agir para além do discurso. Assinar a lista, sem censura, sem tirar espécies que estão ali, porque é necessária a proteção destas, é a única comemoração que precisamos nesse período. ASSINE A LISTA Governador Tarso Genro!
Vejam alguns exemplos de quem estaria legalmente protegido se a nova lista fosse publicada:
O sapinho-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus admirabilis), Criticamente em Perigo, anfíbio endêmico do RS.
O maçarico-de-papo-vermelho, ave migratória de longa distância.
O pedreiro, pássaro exclusivo dos campos de cima da serra, além de outras quatro espécies de pássaros que habitam campos nativos.
O albatroz-de-sobrancelha, ave pelágica.
Nada menos do que 10 espécies de caranguejos-de-água-doce, a maioria endêmica do RS e dependente de cursos de água livres de poluição.
Dezessete espécies de borboletas, grupo não considerado na avaliação anterior,incluindo três espécies de borboletas campestres do gênero Pampasatyrus.
O tuco-tuco (Ctenomys lami), roedor fossorial endêmico do RS, que ocorre exclusivamente na Coxilha das Lombas.
A população estuarina do golfinho-nariz-de-garrafa, que habita principalmente os estuários dos rios Mampituba e Tramandaí.
Doze espécies de peixes-anuais do gênero Austrolebias, a maioria endêmica do RS e com ciclo de vida único, que depende da manutenção do regime hidrológico em áreas de várzeas.
A lagartixa-das-dunas, restrita à faixa arenosa da Planície Costeira Interna, a oeste da Laguna dos Patos.
Vinte e sete espécies de peixes marinhos, principalmente tubarões e raias, mas também a miraguaia, o namorado e a garoupa, que tiveram suas populações reduzidas a níveis críticos pela pesca industrial predatória.