×
Esta petição foi encerrada
![Prefeitura de Curitiba, Fundação Cultural, Câmara dos Vereadores: Não ao fim da Oficina de Música de Curitiba!](https://avaazdo.s3.amazonaws.com/1483531925586ce695767ea5.81282779original_586ce651489b8_600x297.png)
Prefeitura de Curitiba, Fundação Cultural, Câmara dos Vereadores: Não ao fim da Oficina de Música de Curitiba!
Ewandro S.
começou essa petição para
Prefeitura de Curitiba, Fundação Cultural, Câmara dos Vereadores
MANIFESTO A PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E INSTITUTO CURITIBA DE ARTE E CULTURA.
Em razão da suspensão da 35ª edição da Oficina de Música de Curitiba oficializada pelo Sr. então prefeito eleito de Curitiba Rafael Greca de Macedo, em Dezembro de 2016 a comunidade artística de Curitiba se reuniu para se pronunciar e se manifestar com indignação e repudio ao posicionamento de cancelamento, e decidiu publicar este manifesto com o seguinte teor:
Com base no Art. 215 da Constituição Federal: O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
Considerando que para os organizadores sob a afirmação do Sr Rafael Greca de Macedo de que os recursos destinados e aprovado pela Lei Orçamentária Anual do Município de Curitiba para 2017, ainda na gestão de Gustavo Fruet, será transferido por decreto municipal para a manutenção da Farmácia Curitibana. (Rafael Greca em seu perfil no Facebook dia 27 de dezembro às 08h31min).
Considerando que a classe artística na sua atuação de cidadania não é contrária ao aumento de investimentos em saúde pública, educação e segurança. Considerando que a Oficina de Música de Curitiba alcança e beneficia milhares de pessoas, de diversas idades, cidades e países, movimentando o turismo, e que oferece cursos e bolsas de estudo, promovendo inclusão, cultura e atividades alternativas, ao custo de 0.019% do orçamento municipal.
Considerando que o projeto da LOA 2017 indica R$ 1,66 bilhão para a saúde (19% do orçamento de referência, portanto acima dos 15% exigidos constitucionalmente) e R$ 1,56 bilhão para a educação (superior a 30%, quando o mínimo é de 25%). O investimento total na área da cultura chega a 1%. Portanto, a argumentação de que destinar o valor da Oficina de Música para salvar o SUS curitibano não condiz com o próprio texto constitucional, provocando irresponsavelmente uma onda de repulsa da população contra os trabalhadores da música.
Considerando que a Oficina de Música de Curitiba foi criada na década de 1980 e durante seus 34 anos de existência estiveram presentes representantes de toda a América Latina, Estados Unidos, França, Suíça, Holanda, Inglaterra, Alemanha, Noruega, Espanha, Itália, Portugal, China e Israel, entre outros diversos países, numa importante troca de experiências que resulta na revelação de novos e grandes talentos da música brasileira.
Considerando que a Oficina de Música de Curitiba tem participação alunos nacionais e estrangeiros, números aproximados de 1,9 mil alunos que disputam as vagas de mais de uma centena de cursos, nas fases erudita e popular, sob a orientação de profissionais de excelência, de nível nacional e internacional, contando com os melhores professores, instrumentistas, maestros e cantores.
Considerando que a Oficina de Música de Curitiba é conhecida e reconhecida internacionalmente e faz parte do calendário mundial de festivais de música.
Considerando que a Oficina de Música é objeto da LEI Nº 14.180, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012, e por ela torna‐se oficialmente institucionalizada no município.
Considerando que no intuito de proteger o patrimônio histórico, artístico e cultural que representa a Oficina de Música de Curitiba nos últimos 34 anos, protestamos contra o desmonte cultural em nossa cidade. Do mesmo modo, protestamos contra a unilateralidade e o autoritarismo demonstrados neste triste episódio. Diante disso, como classe artística musical, nos manifestamos nos seguintes aspectos e posicionamentos propostos para atual gestão da prefeitura e seus colegiado, de forma irrevogável:
1. Que a comunidade artística seja ouvida e respeitada. Reiteramos o nosso pedido para que a Prefeitura Municipal de Curitiba nomeie, via decreto municipal, uma comissão para a realização da 35ª Oficina de Música de Curitiba, formada por representantes da Prefeitura Municipal de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, autarquia vigente na administração (nesse ano, o ICAC) e membros da comunidade.
2. Que os gastos referentes ao cancelamento da 35ª Oficina (que seria realizada em janeiro) sejam informados a esta comissão artística e à população de maneira transparente.
3. Caso a 35a Oficina seja feita no ano fiscal de 2017, a comissão deve trabalhar no sentido de garantir que a 36a volte a acontecer no mês de janeiro de 2018, atendendo o que já sugere o texto da LEI Nº 14.180, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012.
Movimento Somos Todos Oficina de Música
Movimento Fica Oficina de Música
Grupo Luta pela Oficina de Música
Em razão da suspensão da 35ª edição da Oficina de Música de Curitiba oficializada pelo Sr. então prefeito eleito de Curitiba Rafael Greca de Macedo, em Dezembro de 2016 a comunidade artística de Curitiba se reuniu para se pronunciar e se manifestar com indignação e repudio ao posicionamento de cancelamento, e decidiu publicar este manifesto com o seguinte teor:
Com base no Art. 215 da Constituição Federal: O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
Considerando que para os organizadores sob a afirmação do Sr Rafael Greca de Macedo de que os recursos destinados e aprovado pela Lei Orçamentária Anual do Município de Curitiba para 2017, ainda na gestão de Gustavo Fruet, será transferido por decreto municipal para a manutenção da Farmácia Curitibana. (Rafael Greca em seu perfil no Facebook dia 27 de dezembro às 08h31min).
Considerando que a classe artística na sua atuação de cidadania não é contrária ao aumento de investimentos em saúde pública, educação e segurança. Considerando que a Oficina de Música de Curitiba alcança e beneficia milhares de pessoas, de diversas idades, cidades e países, movimentando o turismo, e que oferece cursos e bolsas de estudo, promovendo inclusão, cultura e atividades alternativas, ao custo de 0.019% do orçamento municipal.
Considerando que o projeto da LOA 2017 indica R$ 1,66 bilhão para a saúde (19% do orçamento de referência, portanto acima dos 15% exigidos constitucionalmente) e R$ 1,56 bilhão para a educação (superior a 30%, quando o mínimo é de 25%). O investimento total na área da cultura chega a 1%. Portanto, a argumentação de que destinar o valor da Oficina de Música para salvar o SUS curitibano não condiz com o próprio texto constitucional, provocando irresponsavelmente uma onda de repulsa da população contra os trabalhadores da música.
Considerando que a Oficina de Música de Curitiba foi criada na década de 1980 e durante seus 34 anos de existência estiveram presentes representantes de toda a América Latina, Estados Unidos, França, Suíça, Holanda, Inglaterra, Alemanha, Noruega, Espanha, Itália, Portugal, China e Israel, entre outros diversos países, numa importante troca de experiências que resulta na revelação de novos e grandes talentos da música brasileira.
Considerando que a Oficina de Música de Curitiba tem participação alunos nacionais e estrangeiros, números aproximados de 1,9 mil alunos que disputam as vagas de mais de uma centena de cursos, nas fases erudita e popular, sob a orientação de profissionais de excelência, de nível nacional e internacional, contando com os melhores professores, instrumentistas, maestros e cantores.
Considerando que a Oficina de Música de Curitiba é conhecida e reconhecida internacionalmente e faz parte do calendário mundial de festivais de música.
Considerando que a Oficina de Música é objeto da LEI Nº 14.180, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012, e por ela torna‐se oficialmente institucionalizada no município.
Considerando que no intuito de proteger o patrimônio histórico, artístico e cultural que representa a Oficina de Música de Curitiba nos últimos 34 anos, protestamos contra o desmonte cultural em nossa cidade. Do mesmo modo, protestamos contra a unilateralidade e o autoritarismo demonstrados neste triste episódio. Diante disso, como classe artística musical, nos manifestamos nos seguintes aspectos e posicionamentos propostos para atual gestão da prefeitura e seus colegiado, de forma irrevogável:
1. Que a comunidade artística seja ouvida e respeitada. Reiteramos o nosso pedido para que a Prefeitura Municipal de Curitiba nomeie, via decreto municipal, uma comissão para a realização da 35ª Oficina de Música de Curitiba, formada por representantes da Prefeitura Municipal de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, autarquia vigente na administração (nesse ano, o ICAC) e membros da comunidade.
2. Que os gastos referentes ao cancelamento da 35ª Oficina (que seria realizada em janeiro) sejam informados a esta comissão artística e à população de maneira transparente.
3. Caso a 35a Oficina seja feita no ano fiscal de 2017, a comissão deve trabalhar no sentido de garantir que a 36a volte a acontecer no mês de janeiro de 2018, atendendo o que já sugere o texto da LEI Nº 14.180, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012.
Movimento Somos Todos Oficina de Música
Movimento Fica Oficina de Música
Grupo Luta pela Oficina de Música
Postado
(Atualizado )
Relatar isso como inapropriado
Ocorreu um erro ao enviar seus arquivos e/ou relatório