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Presidente dos Correios: NÃO AO SUCATEAMENTO DA FILATELIA
Marcos B.
começou essa petição para
Presidente dos Correios
PETIÇÃO: NÃO AO SUCATEAMENTO DA FILATELIA
Ao Excelentíssimo Senhor Presidente dos Correios Sr. Guilherme Campos, Nós os 841 filatelistas e signatários desta petição on‐line, iniciada em 25 de outubro e encerrada em 6 de novembro no endereço eletrônico https://secure.avaaz.org/po/petition/Presidente_dos_Correios_NAO_AO_SUCATEAMENTO_DA_FILATELIA/?cHiVafb manifestamos nossa preocupação com a veiculação em nossa comunidade de informações não oficiais desde o final de 2015, relativas ao fechamento de algumas agências filatélicas no próximo dia 31 de dezembro de 2016. Em 14 de março de 2016, foi solicitado um esclarecimento através do E‐SIC (Sistema de Informação ao Cidadão), Protocolo: 99923000398201613, às seguintes questões:
‐ Existe algum planejamento para fechamento de agências filatélicas ?
‐ Existe algum planejamento para transformar agências filatélicas em guichês filatélicos ?
‐ Existe algum planejamento para reduzir o prazo de abertura e fechamento de agências filatélicas ?
‐ Em caso positivo, quais agências sofrerão alteração ? A resposta veio somente em 3 de maio e foi a seguinte:
Prezado Senhor Marcos,
Os Correios estão adotando medidas para redução de despesas e aumento de receitas, buscando sua sustentabilidade financeira, a melhoria da gestão e o bom atendimento à população. Para isso estão sendo realizados estudos técnicos, envolvendo os diversos tipos de unidades de atendimento, mas com a garantia da manutenção do atendimento postal em todos os municípios. Essas ações ainda estão em fase de análise e serão divulgadas no momento oportuno. Os Correios agradecem a sua compreensão.
Pedro de Almeida Feijó/Departamento de Operações/Vice Presidência de Rede de Agências e Varejo
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos Não satisfeitos com a resposta, por não fazer menção ao destino das Agências Filatélicas, pedimos um posicionamento de V.Exª., além de sensibilizá‐lo para várias questões que a comunidade filatélica se faz há anos. Salientamos que, ao longo dos anos, os trabalhadores das agências filatélicas mostram‐se dedicados, atenciosos, dando o melhor de si e, comprometidos com esta consciência de que Filatelia é sobretudo educação e cultura. No entanto, estes trabalhadores não podem fazer milagres se não houver uma grande modificação na forma como a Filatelia tem sido tratada pelos Correios. A partir das colocações abaixo, gostaríamos de apresentar‐lhe uma visão geral das possibilidades da Filatelia enquanto negócio e ferramenta para a educação e disseminação da cultura brasileira. Ressaltamos também que os filatelistas ainda lamentam a extinção da versão impressa da Revista Cofi (Correio Filatélico). Mesmo com a mudança da versão impressa para uma versão on‐line, a mesma se dá de forma descontinuada e a maioria de nós considera que, na prática, a revista acabou, apesar da revista já ter sido premiada até internacionalmente. Sr. Presidente, se eu compro um selo postal que poderia ser utilizado para enviar uma carta para o outro lado do mundo e resolvo não utilizar o serviço (e simplesmente guardá‐lo em um álbum para colecioná‐lo) dou à administração postal uma ótima margem de lucro. Portanto, quando os Correios vendem um selo novo, que não será circulado, a administração postal vende um "bem cultural", pois o selo postal traz informações importantes sobre a fauna e a flora de um país, sobre seus vultos célebres, suas riquezas minerais, etc. Sr. Presidente, em todo o mundo civilizado, a Filatelia tem formado pessoas de bem que respeitam a história, a arte, a educação e os valores de um país. Muitos de nosso hobby foram reis, rainhas, presidentes, senadores, empreendedores, artistas, educadores, cientistas e pessoas influentes na sociedade. Cultuamos a amizade com filatelistas de vários países do mundo pela ponte que nos une, independentemente de cor, raça ou religião. Ao entrarmos em contato com outra cultura, aprendemos a respeitá‐la e aceitá‐la. Este respeito ao “outro”, agrega valores importantes que levamos pela vida afora e ensina aos jovens várias disciplinas. Colecionando selos, cultuamos a organização, treinamos a memória dos mais idosos e ajudamos as crianças a terem gosto pela pesquisa. Desde os primórdios da Filatelia, nós nos reunimos em clubes. Dentro da nossa realidade brasileira, um dos poucos horários que tínhamos para este intercâmbio, era ir aos sábados pela manhã à agência filatélica para encontrarmos com outros colegas. Muitos clubes se reuniam nas Agências Filatélicas até o momento em que estas, que funcionam em agências maiores, passaram a fechar aos sábados. Este fato desarticulou muitos clubes filatélicos, formais ou não, pois não conseguiram se reorganizar. A intenção dos signatários desta petição on‐line não é criar embaraços; pelo contrário, queremos ajudar a administração postal a enfrentar a crise que enfrenta e continuar a consumir os produtos filatélicos (selos, blocos, FDCs, anos completos, souvenirs, etc). Ora, se a agência filatélica funciona dentro de outra agência, então ela não paga aluguel, o funcionário da segurança é o mesmo da agência central, os funcionários que trabalham no balcão são também os mesmos, a luz e a água idem. Perguntamos a de V.Exª. qual seria a economia que a empresa obteria com uma transformação das agências em guichês filatélicos ? Considerando o exposto acima, como é possível que as agências filatélicas dêem prejuízos aos Correios? Quem tem que cuidar da Filatelia é quem entende de Filatelia. É possível sim conciliar a sustentabilidade econômica da empresa com os outros serviços. Quanto mais os Correios investirem em Cultura, mais os produtos Sedex e Pac ganharão com isso porque gozarão de uma imagem mais positiva perante o consumidor do serviço postal. Aliás, como forma de divulgação da Filatelia, que nos parece rentável, entendemos que as caixas de encomendas poderiam ter motivos gráficos alusivos à Filatelia para incentivá‐la e disseminá‐la. Esta é uma sugestão simples e de baixo custo. Nosso desejo é que a administração postal brasileira escute e estabeleça um diálogo construtivo com a comunidade filatélica, a fim de que a empresa encontrar soluções mais inteligentes, aliando a necessidade de ser mais rentável com o fomento da cultura. Ainda sobre a valorização do selo, estes valores emitidos pelo Estado vão direto para os álbuns destes colecionadores; sendo assim “selos postais” dão muito lucro; pelo menos no mundo inteiro sempre foi assim, inclusive em Estados minúsculos como San Marino e Vaticano. Estamos certos de que a comunidade filatélica tem muitas boas ideias a apresentam que vão muito além de apresentar sugestões sobre o tema dos mesmos. Nós gostaríamos de ser parte da solução e nada receberíamos por isso, por simples amor ao colecionismo, desde que o produto “selo” seja graficamente bom, compatível com as tarifas postais, com o bolso dos jovens que queiram iniciar uma coleção e seguro para que o grande derrame de falsificações de selos e fraudes postais cesse ou pelo menos sejam minimizadas. É preciso, no entanto que certas condições sejam criadas, pois não visualizamos investimentos suficientes na formação destes garotos que serão os colecionadores do futuro. O que vemos é um produto mal distribuído, desinteressante e desconectado do gosto do público juvenil e adulto. Investir em Filatelia Juvenil é investir no futuro. Quando perguntamos a qualquer escolar se os Correios já foram lá falar sobre Filatelia, a resposta é de que a empresa Correios vai lá só para fazer CPFs, mas nunca esteve para falar deste tal de “selo”. Reconhecemos que fazer CPFs, é função social mas, e o elemento básico chamado “selo”? Aliás, muitos jovens hoje nem sabem direito o que é um selo postal e para que serve, etc. simplesmente por que o selo brasileiro circula muito pouco em cartas? Formar jovens colecionadores é questão de ordem para que uma nova clientela seja formada. Não achamos que o problema seja só brasileiro, mas muitas administrações postais têm conseguido fazer trabalhos interessantes, aliando educação, cultura e filatelia. Existem trabalhos até com crianças com déficit de atenção através da Filatelia, outros com dependentes de drogas, autistas, etc. Observamos os Correios investirem muito dinheiro em patrocínio no esporte olímpico, mas pergunto qual é o retorno financeiro desses patrocínios ? Será que aumenta o volume de encomendas ou de correspondência, para que haja lucro? Nada contra em apoiar o esporte, mas o selo postal é a célula da empresa. Nós fomos o 2º país do mundo a adotá‐lo. Os Correios são conhecidos por este feito no mundo todo!
A Filatelia pode ser hoje um segmento muito pequeno dentro da máquina Correios, mas sabemos que mesmo assim dá lucro e pode dar muito mais, simplesmente porque não houve uma valorização do serviço filatélico em nosso país. ‐ Por que não substituir as etiquetas de PAC e Sedex por blocos comemorativos? ‐ Por que não vender publicidade através das franquias mecânicas, que hoje são mais modernas? ‐ Por que não vender publicidade nos telegramas, no verso de selos ou em margens de folhas? ‐ Por que a frota de veículos dos Correios, que corta este país de norte a sul, assim como toda a papelaria da empresa, não trazem dizeres tais como “Colecione Selos Brasileiros” ?
Selos temáticos, bem trabalhados e atrativos, de temas atuais vendem muito bem e o lucro é bom, pois o custo é baixo. Observamos a inteligente política de emissões dos países nórdicos: poucos selos (próximo a 20 por ano), mas extremamente bem feitos, gravados, impressos em talho‐doce, seguros e muito colecionados. Não queremos comparar realidades V.Exª pode verificar que há décadas, Cuba e Índia (que são pobres) também faz um trabalhos sensacionais com a Filatelia. Dentre as muitas questões levantadas, reivindicamos também um melhor tratamento do consumidor do serviço postal brasileiro, pois além de filatelistas também enfrentamos filas da mesma forma que todos os usuários. Desculpe‐nos a sinceridade Dr. Guilherme Campos, mas quem criou o sistema de senhas, designava até 28 de outubro que quem não vai enviar Sedex, não é prioritário ou não é cliente do Banco Postal, era designado simplesmente como “outros”. Concordamos que a fila do Sedex tem que andar mais rápido. São encomendas expressas, urgentes, mas nem por isso eu sou o “outro”. Resumindo: quem vai postar uma carta ou enviar um livro como impresso, é um outro do sistema postal. Esta é a percepção de muita gente. Sinceramente, o criador deste sistema de senha não sabe tratar bem o cliente, um serviço, por mais barato ou mais caro (postar cartas, por exemplo) não pode designar que tipo de cliente sou eu. É uma questão de direito do consumidor, mas talvez por trás deste pequeno dado se esconda como o consumidor de serviços diferentes do Sedex sejam vistos pela empresa. Hoje, o consumidor moderno é um cidadão exigente e, com certeza não se dispõe mais a aceitar certas falhas, principalmente se repetidas, do prestador de serviços. Sr. Presidente dos Correios, a Filatelia não faz parte do problema financeiro desta empresa. Pelo contrário, ela pode ser parte da solução. Acreditamos que a "vocação natural" dos Correios de qualquer outra administração postal seja investir na Filatelia. É mais barato até em termos de custo. Sendo assim , o que seria melhor: apostar em Filatelia ou em esportes olímpicos? Apostar em esportes olímpicos pode até ser mais midiático, mas ainda assim entendemos que é melhor investir em Filatelia. Pode ser o caminho mais longo e trabalhoso, mas com certeza isto irá agradar uma clientela que vai adquirir o direito a um serviço que nem chegará a ser prestado, além de cativar clientes por muito tempo, apesar dos avanços da tecnologia.
Ao Excelentíssimo Senhor Presidente dos Correios Sr. Guilherme Campos, Nós os 841 filatelistas e signatários desta petição on‐line, iniciada em 25 de outubro e encerrada em 6 de novembro no endereço eletrônico https://secure.avaaz.org/po/petition/Presidente_dos_Correios_NAO_AO_SUCATEAMENTO_DA_FILATELIA/?cHiVafb manifestamos nossa preocupação com a veiculação em nossa comunidade de informações não oficiais desde o final de 2015, relativas ao fechamento de algumas agências filatélicas no próximo dia 31 de dezembro de 2016. Em 14 de março de 2016, foi solicitado um esclarecimento através do E‐SIC (Sistema de Informação ao Cidadão), Protocolo: 99923000398201613, às seguintes questões:
‐ Existe algum planejamento para fechamento de agências filatélicas ?
‐ Existe algum planejamento para transformar agências filatélicas em guichês filatélicos ?
‐ Existe algum planejamento para reduzir o prazo de abertura e fechamento de agências filatélicas ?
‐ Em caso positivo, quais agências sofrerão alteração ? A resposta veio somente em 3 de maio e foi a seguinte:
Prezado Senhor Marcos,
Os Correios estão adotando medidas para redução de despesas e aumento de receitas, buscando sua sustentabilidade financeira, a melhoria da gestão e o bom atendimento à população. Para isso estão sendo realizados estudos técnicos, envolvendo os diversos tipos de unidades de atendimento, mas com a garantia da manutenção do atendimento postal em todos os municípios. Essas ações ainda estão em fase de análise e serão divulgadas no momento oportuno. Os Correios agradecem a sua compreensão.
Pedro de Almeida Feijó/Departamento de Operações/Vice Presidência de Rede de Agências e Varejo
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos Não satisfeitos com a resposta, por não fazer menção ao destino das Agências Filatélicas, pedimos um posicionamento de V.Exª., além de sensibilizá‐lo para várias questões que a comunidade filatélica se faz há anos. Salientamos que, ao longo dos anos, os trabalhadores das agências filatélicas mostram‐se dedicados, atenciosos, dando o melhor de si e, comprometidos com esta consciência de que Filatelia é sobretudo educação e cultura. No entanto, estes trabalhadores não podem fazer milagres se não houver uma grande modificação na forma como a Filatelia tem sido tratada pelos Correios. A partir das colocações abaixo, gostaríamos de apresentar‐lhe uma visão geral das possibilidades da Filatelia enquanto negócio e ferramenta para a educação e disseminação da cultura brasileira. Ressaltamos também que os filatelistas ainda lamentam a extinção da versão impressa da Revista Cofi (Correio Filatélico). Mesmo com a mudança da versão impressa para uma versão on‐line, a mesma se dá de forma descontinuada e a maioria de nós considera que, na prática, a revista acabou, apesar da revista já ter sido premiada até internacionalmente. Sr. Presidente, se eu compro um selo postal que poderia ser utilizado para enviar uma carta para o outro lado do mundo e resolvo não utilizar o serviço (e simplesmente guardá‐lo em um álbum para colecioná‐lo) dou à administração postal uma ótima margem de lucro. Portanto, quando os Correios vendem um selo novo, que não será circulado, a administração postal vende um "bem cultural", pois o selo postal traz informações importantes sobre a fauna e a flora de um país, sobre seus vultos célebres, suas riquezas minerais, etc. Sr. Presidente, em todo o mundo civilizado, a Filatelia tem formado pessoas de bem que respeitam a história, a arte, a educação e os valores de um país. Muitos de nosso hobby foram reis, rainhas, presidentes, senadores, empreendedores, artistas, educadores, cientistas e pessoas influentes na sociedade. Cultuamos a amizade com filatelistas de vários países do mundo pela ponte que nos une, independentemente de cor, raça ou religião. Ao entrarmos em contato com outra cultura, aprendemos a respeitá‐la e aceitá‐la. Este respeito ao “outro”, agrega valores importantes que levamos pela vida afora e ensina aos jovens várias disciplinas. Colecionando selos, cultuamos a organização, treinamos a memória dos mais idosos e ajudamos as crianças a terem gosto pela pesquisa. Desde os primórdios da Filatelia, nós nos reunimos em clubes. Dentro da nossa realidade brasileira, um dos poucos horários que tínhamos para este intercâmbio, era ir aos sábados pela manhã à agência filatélica para encontrarmos com outros colegas. Muitos clubes se reuniam nas Agências Filatélicas até o momento em que estas, que funcionam em agências maiores, passaram a fechar aos sábados. Este fato desarticulou muitos clubes filatélicos, formais ou não, pois não conseguiram se reorganizar. A intenção dos signatários desta petição on‐line não é criar embaraços; pelo contrário, queremos ajudar a administração postal a enfrentar a crise que enfrenta e continuar a consumir os produtos filatélicos (selos, blocos, FDCs, anos completos, souvenirs, etc). Ora, se a agência filatélica funciona dentro de outra agência, então ela não paga aluguel, o funcionário da segurança é o mesmo da agência central, os funcionários que trabalham no balcão são também os mesmos, a luz e a água idem. Perguntamos a de V.Exª. qual seria a economia que a empresa obteria com uma transformação das agências em guichês filatélicos ? Considerando o exposto acima, como é possível que as agências filatélicas dêem prejuízos aos Correios? Quem tem que cuidar da Filatelia é quem entende de Filatelia. É possível sim conciliar a sustentabilidade econômica da empresa com os outros serviços. Quanto mais os Correios investirem em Cultura, mais os produtos Sedex e Pac ganharão com isso porque gozarão de uma imagem mais positiva perante o consumidor do serviço postal. Aliás, como forma de divulgação da Filatelia, que nos parece rentável, entendemos que as caixas de encomendas poderiam ter motivos gráficos alusivos à Filatelia para incentivá‐la e disseminá‐la. Esta é uma sugestão simples e de baixo custo. Nosso desejo é que a administração postal brasileira escute e estabeleça um diálogo construtivo com a comunidade filatélica, a fim de que a empresa encontrar soluções mais inteligentes, aliando a necessidade de ser mais rentável com o fomento da cultura. Ainda sobre a valorização do selo, estes valores emitidos pelo Estado vão direto para os álbuns destes colecionadores; sendo assim “selos postais” dão muito lucro; pelo menos no mundo inteiro sempre foi assim, inclusive em Estados minúsculos como San Marino e Vaticano. Estamos certos de que a comunidade filatélica tem muitas boas ideias a apresentam que vão muito além de apresentar sugestões sobre o tema dos mesmos. Nós gostaríamos de ser parte da solução e nada receberíamos por isso, por simples amor ao colecionismo, desde que o produto “selo” seja graficamente bom, compatível com as tarifas postais, com o bolso dos jovens que queiram iniciar uma coleção e seguro para que o grande derrame de falsificações de selos e fraudes postais cesse ou pelo menos sejam minimizadas. É preciso, no entanto que certas condições sejam criadas, pois não visualizamos investimentos suficientes na formação destes garotos que serão os colecionadores do futuro. O que vemos é um produto mal distribuído, desinteressante e desconectado do gosto do público juvenil e adulto. Investir em Filatelia Juvenil é investir no futuro. Quando perguntamos a qualquer escolar se os Correios já foram lá falar sobre Filatelia, a resposta é de que a empresa Correios vai lá só para fazer CPFs, mas nunca esteve para falar deste tal de “selo”. Reconhecemos que fazer CPFs, é função social mas, e o elemento básico chamado “selo”? Aliás, muitos jovens hoje nem sabem direito o que é um selo postal e para que serve, etc. simplesmente por que o selo brasileiro circula muito pouco em cartas? Formar jovens colecionadores é questão de ordem para que uma nova clientela seja formada. Não achamos que o problema seja só brasileiro, mas muitas administrações postais têm conseguido fazer trabalhos interessantes, aliando educação, cultura e filatelia. Existem trabalhos até com crianças com déficit de atenção através da Filatelia, outros com dependentes de drogas, autistas, etc. Observamos os Correios investirem muito dinheiro em patrocínio no esporte olímpico, mas pergunto qual é o retorno financeiro desses patrocínios ? Será que aumenta o volume de encomendas ou de correspondência, para que haja lucro? Nada contra em apoiar o esporte, mas o selo postal é a célula da empresa. Nós fomos o 2º país do mundo a adotá‐lo. Os Correios são conhecidos por este feito no mundo todo!
A Filatelia pode ser hoje um segmento muito pequeno dentro da máquina Correios, mas sabemos que mesmo assim dá lucro e pode dar muito mais, simplesmente porque não houve uma valorização do serviço filatélico em nosso país. ‐ Por que não substituir as etiquetas de PAC e Sedex por blocos comemorativos? ‐ Por que não vender publicidade através das franquias mecânicas, que hoje são mais modernas? ‐ Por que não vender publicidade nos telegramas, no verso de selos ou em margens de folhas? ‐ Por que a frota de veículos dos Correios, que corta este país de norte a sul, assim como toda a papelaria da empresa, não trazem dizeres tais como “Colecione Selos Brasileiros” ?
Selos temáticos, bem trabalhados e atrativos, de temas atuais vendem muito bem e o lucro é bom, pois o custo é baixo. Observamos a inteligente política de emissões dos países nórdicos: poucos selos (próximo a 20 por ano), mas extremamente bem feitos, gravados, impressos em talho‐doce, seguros e muito colecionados. Não queremos comparar realidades V.Exª pode verificar que há décadas, Cuba e Índia (que são pobres) também faz um trabalhos sensacionais com a Filatelia. Dentre as muitas questões levantadas, reivindicamos também um melhor tratamento do consumidor do serviço postal brasileiro, pois além de filatelistas também enfrentamos filas da mesma forma que todos os usuários. Desculpe‐nos a sinceridade Dr. Guilherme Campos, mas quem criou o sistema de senhas, designava até 28 de outubro que quem não vai enviar Sedex, não é prioritário ou não é cliente do Banco Postal, era designado simplesmente como “outros”. Concordamos que a fila do Sedex tem que andar mais rápido. São encomendas expressas, urgentes, mas nem por isso eu sou o “outro”. Resumindo: quem vai postar uma carta ou enviar um livro como impresso, é um outro do sistema postal. Esta é a percepção de muita gente. Sinceramente, o criador deste sistema de senha não sabe tratar bem o cliente, um serviço, por mais barato ou mais caro (postar cartas, por exemplo) não pode designar que tipo de cliente sou eu. É uma questão de direito do consumidor, mas talvez por trás deste pequeno dado se esconda como o consumidor de serviços diferentes do Sedex sejam vistos pela empresa. Hoje, o consumidor moderno é um cidadão exigente e, com certeza não se dispõe mais a aceitar certas falhas, principalmente se repetidas, do prestador de serviços. Sr. Presidente dos Correios, a Filatelia não faz parte do problema financeiro desta empresa. Pelo contrário, ela pode ser parte da solução. Acreditamos que a "vocação natural" dos Correios de qualquer outra administração postal seja investir na Filatelia. É mais barato até em termos de custo. Sendo assim , o que seria melhor: apostar em Filatelia ou em esportes olímpicos? Apostar em esportes olímpicos pode até ser mais midiático, mas ainda assim entendemos que é melhor investir em Filatelia. Pode ser o caminho mais longo e trabalhoso, mas com certeza isto irá agradar uma clientela que vai adquirir o direito a um serviço que nem chegará a ser prestado, além de cativar clientes por muito tempo, apesar dos avanços da tecnologia.
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