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Salve jegue - Diga não ao abate de jumentos!

Salve jegue - Diga não ao abate de jumentos!

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Esta petição foi criada por Maria T. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Maria T.
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Deputados e Senadores da República Federativa do Brasil
Aos deputados e senadores,

O povo brasileiro, junto com um número cada vez maior de entidades de proteção animal, pede a nossos representantes, inclusive deputados e senadores, a rápida aprovação de leis que proíbam o abate de jumentos – animal que, por abate predatório e insustentável que está ocorrendo a despeito das decisões legais, em breve enfrentará o risco de extinção em nosso país . O jumento é um importante símbolo da cultura e da história brasileira, e nossa luta é pela sua proteção e sobrevivência. A situação é crítica, e nosso tempo para salvar os jumentos de serem ameaçados é curto. O povo brasileiro que participou do abaixo assinado, exige de suas representantes ações que protejam o bem-estar dos jumentos e garantam a sobrevivência da espécie.

Aproximadamente 4,8 milhões de jumentos são abatidos todos os anos em todo o mundo. Só no Brasil, em 2021, cerca de 64 mil jumentos foram abatidos. Estimamos que uma média de 1.200 estão sendo mortos a cada semana, mesmo apesar de uma liminar (Processo nº 1002961-62.2019.4.01.0000, 3 de fevereiro de 2022) que proíbe efetivamente a prática. Peles de jumentos são exportadas para a China , onde são fervidas para produzir eijao , um produto chinês que alguns acreditam ter propriedades medicinais.

A população de jumentos do Brasil diminuiu 28% nos 10 anos entre 2007 e 2017. O comércio não apenas ameaça a sobrevivência dos jumentos no Brasil, mas também resulta em um risco de biossegurança para populações humanas e animais. A rastreabilidade dentro do comércio é muitas vezes muito ruim e, às vezes, inexistente. Os jumentos são capturados e comprados em vários locais antes de serem misturados e transportados por longas distâncias, muitas vezes através das fronteiras do estado e sem documentação. Os animais são frequentemente privados de comida, água, descanso e assistência veterinária durante a viagem. Muitos chegam aos matadouros já enfraquecidos e feridos, até 20% morrem durante o transporte, e essas mortes não estão inclusas nos números anuais de abate. Como tal, a taxa de desaparecimento de jumentos do Brasil é ainda maior do que as taxas oficiais de abate sugerem.

Essas práticas generalizadas de transporte, manuseio e abate comprometem a biossegurança e o bem-estar animal. Um surto de doença em jumentos pode ter sérias implicações não apenas para os equinos, mas para outras espécies animais e para os seres humanos.

Esse comércio dá lucro para o pequeno número de comerciantes envolvidos, mas o verdadeiro custo do comércio é pago pelos jumentos, pelas pessoas e pela reputação nacional do Brasil, todos colocados em risco pelo comércio de peles de jumentos.

O Brasil se orgulha da excelência no agronegócio e goza de boa reputação no cenário internacional, mas esse comércio oportunista e extrativista de peles de jumento apresenta problemas sérios e há uma pressão crescente no Brasil e no mundo para que isso pare. Riscos de biossegurança devido à falta de rastreabilidade; bem-estar animal comprometido; e o risco de uma redução significativa na população de jumentos são desafios sérios para o Brasil e têm o potencial de prejudicar a imagem do agronegócio brasileiro, que de outra forma seria excelente. O risco à saúde humana e animal e à reputação do Brasil exige ação imediata e decisiva.

Deputados e senadores, pedimos que ouçam os apelos da população brasileira, para acabar com a matança de jumentos e proteger este animal de valor cultural e intrínseco.

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To Congressman and Senators,

The Brazilian people, together with a growing number of animal protection organisations, ask our representatives, including Congressman and Senators, for the expedite approval of a Bill of law to ban the slaughter of donkeys – an animal that, due to predatory and unsustainable slaughter that is taking place in defiance of legal decisions, soon will face the risk of extinction in our country . Donkeys are an important symbol of Brazilian culture and history, and our fight is for their protection and survival. The situation is critical, and our time to save donkeys from being endangered, is short. The Brazilian people here undersigned, demand its representatives take action that will protect the welfare of donkeys and ensure the survival of the species.

Approximately 4.8 million donkeys are slaughtered every year around the world . In Brazil alone, in 2021, around 64,000 thousand donkeys were slaughtered . We estimate that an average of 1,200 donkeys are currently being killed every week, even despite an injunction (Process no. 1002961-62.2019.4.01.0000, February 3rd2022) effectively banning the practice. Donkey skins exported to China, where they are boiled down to produce eijao , a Chinese product believed by some to have medicinal properties.

Brazil’s donkey population decreased 28% in the 10 years between 2007 and 2017. The trade not only threatens the survival of donkeys in Brazil, but it also results in a biosecurity risk to human and animal populations. Traceability within the trade is often very poor and, at times, non-existent. Donkeys are captured and purchased from multiple locations before being mixed and transported long distances, often across state borders and without documentation. Donkeys are often deprived of food, water, rest, and veterinary assistance for the duration of the journey. Many donkeys arrive at slaugtherhouses already weakened and injured, up to 20% die during transport , and these deaths are not included in the annual slaughter figures. As such, the rate at which donkeys are disappearing from Brazil is even higher than official slaughter rates suggest.

These widespread transport, handling and slaughter practices compromise both biosecurity and animal welfare. A disease outbreak in donkeys could have serious implications not only for equines but for other animal species and for humans.

This trade returns a profit for the small numbers of traders involved but the true cost of the trade is paid by donkeys, people, and by Brazil’s national reputation, all of which are put at risk by the trade in donkey skins.

Brazil prides itself on excellence in agribusiness and enjoys a good reputation on the international stage, but this opportunistic and extractive trade in donkey skins poses serious issues and there is mounting pressure within Brazil and globally for it to stop. Biosecurity risks due to a lack of traceability; compromised animal welfare; and the risk of a significant reduction in the donkey population are all serious challenges for Brazil and have the potential to damage the otherwise excellent image of Brazilian agribusiness. The risk to human and animal health, and to Brazil’s reputation, calls for immediate and decisive action.

Congressmen and Senators, we urge you to hear the calls of the Brazilian public, to end donkey slaughter and to protect this culturally and intrinsically valuable animal.


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