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MANIFESTO/COMUNICADO AMAZÔNIA VIVA
Joel B.
começou essa petição para
Instituto Cultural Ajuri
AMAZÔNIA VIVA! ATÉ QUANDO?
Indígenas, negros, afroindígenas, afrodescentes, homens e mulheres, LGBTQIA+, crianças, idosos e idosas, povos da floresta e das águas amazônicas, brasileiros e brasileiras marginalizados e marginalizadas fazem parte das estatísticas de morte, tortura, violência, modos de escravidão e ameaçadas de toda ordem. Para combater essa política de extermínio da vida, somos chamados e chamadas a assinar esse manifesto! Num país em que a vida humana e animal, a fauna e a flora são produtos a serem explorados; o governo de plantão nega a vida, incita o ódio e a violência, aumentando e gerando confrontos, protege quem defende a exploração e o uso das terras para expansão de lucros externos, nega as instituições ainda não capturadas para seguir a “cartilha da morte”, um grito precisa romper o silêncio Até quando quem está vivo ficará fora desta realidade cruel? Dá para esperar? É inegável que o Brasil passa por um dos momentos mais complexos da história. De um país com perspectivas de desenvolvimento sustentável, líder em temas importantes como o meio ambiente e saúde pública, combate à pobreza, entre outros, muda de rota e caminha para tornar-se uma pátria negacionista, destruidora de vidas e do meio ambiente. Os números recordes de mortos pela covid-19 juntam-se aos milhares de mortos pela tortura, racismo, homofobia, feminicídio. Vive-se a necropolítica. A exploração do meio ambiente inclui mais vítimas neste cenário de desigualdade crescente e surreal para um país tão rico em recursos naturais e humanos. Mas o Brasil não está sozinho neste cenário destrutivo, infelizmente. O mundo vive tempos de individualismo, preconceitos, guerras e catástrofes. Como exemplo, vide a distribuição de vacinas. Países ricos com doses disponíveis para imunizar toda a sua população; e países pobres sem ter como assegurar a aplicação da primeira dose. Fora isso, outra demanda se agiganta. O tempo da humanidade não é o mesmo da natureza. Por isso os Povos da Amazônia - filhos e filhas de todas as diásporas e que, atualmente, habitam a região amazônica - alertam que não dá para esperar calados e caladas por mais agressões aos habitantes da floresta, à fauna e à flora. O que os atinge reverbera nos modos de vida de todos e todas. O risco de morte não respeita fronteiras. Ninguém pode esperar! O relógio climático e socioeconômico é implacável. Ele mata! A Amazônia só (re)existe ainda pela proteção dos povos que vivem e cuidam da floresta. E as tradições culturais são à base da permanência viva destes povos. A cultura do bem viver protege, cuida, luta, abraça, alegra, perpetua e salva. A cultura amazônica sempre foi pautada numa relação de coexistência e complementalidade entre os ditos humanos e não humanos. É esse modo singular de alteridade que mantem o que está vivo, vivo! Estes povos não podem continuar sozinhos nessa frente de combate até porque as agressões nos últimos anos se tornaram mais constantes e estão sendo legalizadas. Mas entendem que devem assumir e liderar juntos a luta pela vida de todos e todas que precisam da Amazônia para sua existência. Entendem que o planeta não pode abrir mão desta região única, pois tanto a preservação quanto a destruição da Amazônia impactarão a todos e todas. Esses povos há muito entenderam que devem lutar por cada vida que está sendo dizimada no mundo. Enquanto se faz a leitura deste texto, muitos seres vivos são impedidos de viver. Daí, esse texto ser um COMUNICADO e, ao mesmo tempo, um MANIFESTO. Um COMUNICADO , pois leva ao conhecimento de um grande público os fatos da conjuntura atual. Um serviço fundamental neste contexto em que redes de fake news criam um abismo entre a verdade e a realidade. Entre o desmatamento e a necessidade de lucro. Entre o trabalho legal e o escravo. Entre a vida e a morte. E é um MANIFESTO , pois busca sensibilizar a opinião pública pela ação nacional e internacional de defesa urgente das reivindicações dos povos da Amazônia, mas também de todas as pautas prioritárias de lutas no Brasil e no mundo. Essa resistência coletiva busca celebrar as vidas, as histórias e as culturas dos povos da floresta, apoiando suas reinvindicações e lutas em defesa do meio ambiente, dos direitos humanos, da justiça social e da democracia. E a resistência é feita de medidas práticas de enfrentamento, como o envolvimento de quem vive na Amazônia, mas também de quem depende da floresta: os seres vivos do mundo. O Dia da Amazônia, 5 DE SETEMBRO , passa a ser o Dia pela Amazônia Viva ! O problema e a solução passam pelo engajamento de todos e todas. Precisamos nos valer de todos os instrumentos de luta, que envolvem a derrubada de pautas contra a Amazônia no Congresso Nacional, dentre elas, as medidas provisórias e projetos de lei em tramitação. Mas também a responsabilização de quem compra produtos feitos a partir da exploração ilegal. Avançar ainda em ações urgentes de suporte, lançando a proposta de criação de um Sistema Popular de Monitoramento da Amazônia . A ideia é utilizar as redes populares existentes na floresta para criação de um repositório de denúncias e ações práticas. Como não se pode contar com os órgãos fiscalizadores, precisamos de estratégias de combate. Hoje, o número de multas é o menor na década. O desmatamento segue acelerado, é o maior da década. Quem se contrapõe a isso está morto e morta, presa ou sob ameaça de prisão e de morte. O objetivo do Sistema Popular de Monitoramento da Amazônia é tornar possível que, de forma anônima, qualquer pessoa possa se sentir segura para denunciar. Neste momento em que os órgãos responsáveis estão mais silenciados que nunca, este Sistema poderá amplificar as denúncias para todos os parceiros e parceiras da rede de monitoramento no Brasil, e no exterior, na mídia e redes sociais, órgãos de fiscalização da União, Estados e Municípios, entre outros, possibilitando variadas ações para defender a floresta e os povos que nela vivem. Além de criar indicadores e análises a partir da realidade, o sistema garantirá que a estrutura organizativa e deliberativa será dialogada e composta por entidades e lideranças comprometidas com luta pela vida; que estará aberta a quem pode ajudar, tecnicamente e financeiramente; e buscará receber apoios para tornar possível a efetivação dessa proposta o mais breve possível. Estas e outras ações fazem parte deste momento em que a vida não pode esperar. A AMAZÔNIA VIVA NÃO PODE ESPERAR! ASSINE E COMPARTILHE!
Entre em contato com os organizadores para que sua instituição possa ser incluída como apoiadora desta iniciativa pelos números: (92) 993604978, (92) 993416714.
Indígenas, negros, afroindígenas, afrodescentes, homens e mulheres, LGBTQIA+, crianças, idosos e idosas, povos da floresta e das águas amazônicas, brasileiros e brasileiras marginalizados e marginalizadas fazem parte das estatísticas de morte, tortura, violência, modos de escravidão e ameaçadas de toda ordem. Para combater essa política de extermínio da vida, somos chamados e chamadas a assinar esse manifesto! Num país em que a vida humana e animal, a fauna e a flora são produtos a serem explorados; o governo de plantão nega a vida, incita o ódio e a violência, aumentando e gerando confrontos, protege quem defende a exploração e o uso das terras para expansão de lucros externos, nega as instituições ainda não capturadas para seguir a “cartilha da morte”, um grito precisa romper o silêncio Até quando quem está vivo ficará fora desta realidade cruel? Dá para esperar? É inegável que o Brasil passa por um dos momentos mais complexos da história. De um país com perspectivas de desenvolvimento sustentável, líder em temas importantes como o meio ambiente e saúde pública, combate à pobreza, entre outros, muda de rota e caminha para tornar-se uma pátria negacionista, destruidora de vidas e do meio ambiente. Os números recordes de mortos pela covid-19 juntam-se aos milhares de mortos pela tortura, racismo, homofobia, feminicídio. Vive-se a necropolítica. A exploração do meio ambiente inclui mais vítimas neste cenário de desigualdade crescente e surreal para um país tão rico em recursos naturais e humanos. Mas o Brasil não está sozinho neste cenário destrutivo, infelizmente. O mundo vive tempos de individualismo, preconceitos, guerras e catástrofes. Como exemplo, vide a distribuição de vacinas. Países ricos com doses disponíveis para imunizar toda a sua população; e países pobres sem ter como assegurar a aplicação da primeira dose. Fora isso, outra demanda se agiganta. O tempo da humanidade não é o mesmo da natureza. Por isso os Povos da Amazônia - filhos e filhas de todas as diásporas e que, atualmente, habitam a região amazônica - alertam que não dá para esperar calados e caladas por mais agressões aos habitantes da floresta, à fauna e à flora. O que os atinge reverbera nos modos de vida de todos e todas. O risco de morte não respeita fronteiras. Ninguém pode esperar! O relógio climático e socioeconômico é implacável. Ele mata! A Amazônia só (re)existe ainda pela proteção dos povos que vivem e cuidam da floresta. E as tradições culturais são à base da permanência viva destes povos. A cultura do bem viver protege, cuida, luta, abraça, alegra, perpetua e salva. A cultura amazônica sempre foi pautada numa relação de coexistência e complementalidade entre os ditos humanos e não humanos. É esse modo singular de alteridade que mantem o que está vivo, vivo! Estes povos não podem continuar sozinhos nessa frente de combate até porque as agressões nos últimos anos se tornaram mais constantes e estão sendo legalizadas. Mas entendem que devem assumir e liderar juntos a luta pela vida de todos e todas que precisam da Amazônia para sua existência. Entendem que o planeta não pode abrir mão desta região única, pois tanto a preservação quanto a destruição da Amazônia impactarão a todos e todas. Esses povos há muito entenderam que devem lutar por cada vida que está sendo dizimada no mundo. Enquanto se faz a leitura deste texto, muitos seres vivos são impedidos de viver. Daí, esse texto ser um COMUNICADO e, ao mesmo tempo, um MANIFESTO. Um COMUNICADO , pois leva ao conhecimento de um grande público os fatos da conjuntura atual. Um serviço fundamental neste contexto em que redes de fake news criam um abismo entre a verdade e a realidade. Entre o desmatamento e a necessidade de lucro. Entre o trabalho legal e o escravo. Entre a vida e a morte. E é um MANIFESTO , pois busca sensibilizar a opinião pública pela ação nacional e internacional de defesa urgente das reivindicações dos povos da Amazônia, mas também de todas as pautas prioritárias de lutas no Brasil e no mundo. Essa resistência coletiva busca celebrar as vidas, as histórias e as culturas dos povos da floresta, apoiando suas reinvindicações e lutas em defesa do meio ambiente, dos direitos humanos, da justiça social e da democracia. E a resistência é feita de medidas práticas de enfrentamento, como o envolvimento de quem vive na Amazônia, mas também de quem depende da floresta: os seres vivos do mundo. O Dia da Amazônia, 5 DE SETEMBRO , passa a ser o Dia pela Amazônia Viva ! O problema e a solução passam pelo engajamento de todos e todas. Precisamos nos valer de todos os instrumentos de luta, que envolvem a derrubada de pautas contra a Amazônia no Congresso Nacional, dentre elas, as medidas provisórias e projetos de lei em tramitação. Mas também a responsabilização de quem compra produtos feitos a partir da exploração ilegal. Avançar ainda em ações urgentes de suporte, lançando a proposta de criação de um Sistema Popular de Monitoramento da Amazônia . A ideia é utilizar as redes populares existentes na floresta para criação de um repositório de denúncias e ações práticas. Como não se pode contar com os órgãos fiscalizadores, precisamos de estratégias de combate. Hoje, o número de multas é o menor na década. O desmatamento segue acelerado, é o maior da década. Quem se contrapõe a isso está morto e morta, presa ou sob ameaça de prisão e de morte. O objetivo do Sistema Popular de Monitoramento da Amazônia é tornar possível que, de forma anônima, qualquer pessoa possa se sentir segura para denunciar. Neste momento em que os órgãos responsáveis estão mais silenciados que nunca, este Sistema poderá amplificar as denúncias para todos os parceiros e parceiras da rede de monitoramento no Brasil, e no exterior, na mídia e redes sociais, órgãos de fiscalização da União, Estados e Municípios, entre outros, possibilitando variadas ações para defender a floresta e os povos que nela vivem. Além de criar indicadores e análises a partir da realidade, o sistema garantirá que a estrutura organizativa e deliberativa será dialogada e composta por entidades e lideranças comprometidas com luta pela vida; que estará aberta a quem pode ajudar, tecnicamente e financeiramente; e buscará receber apoios para tornar possível a efetivação dessa proposta o mais breve possível. Estas e outras ações fazem parte deste momento em que a vida não pode esperar. A AMAZÔNIA VIVA NÃO PODE ESPERAR! ASSINE E COMPARTILHE!
Entre em contato com os organizadores para que sua instituição possa ser incluída como apoiadora desta iniciativa pelos números: (92) 993604978, (92) 993416714.
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