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SOLIDARIEDADE A MANUELA D'ÁVILA E PELO FIM DA VIOLÊNCIA POLÍTICA CONTRA AS MULHERES

SOLIDARIEDADE A MANUELA D'ÁVILA E PELO FIM DA VIOLÊNCIA POLÍTICA CONTRA AS MULHERES

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MANIFESTO ABERTO EM SOLIDARIEDADE A MANUELA D'ÁVILA E PELO FIM DA VIOLÊNCIA POLÍTICA CONTRA AS MULHERES

Nós, mulheres porto-alegrenses e brasileiras declaramos publicamente nosso repúdio à violência política de gênero dirigida à candidata Manuela D'Ávila durante o debate entre os candidatos à prefeitura de Porto Alegre na Rádio Gaúcha, na noite de quinta-feira.
Todas nós, mulheres, sabemos o que é violência, tão comum no nosso cotidiano. Quando acontece na política, isso tem nome: VIOLÊNCIA POLÍTICA DE GÊNERO. Essa violência pode acontecer com eleitoras, candidatas e mulheres eleitas. O que aconteceu com Manuela, na noite de quinta-feira, foi violência política de gênero: foi incessantemente atacada por um candidato homem, que usou todo seu espaço de fala para desqualificar uma mulher candidata por questões pessoais que nada têm a ver com a disputa eleitoral.
Fernanda Melchionna deu nome - MACHISMO - ao que estava acontecendo e exigindo, em nome de todas as mulheres, que a violência de gênero parasse.E se Fernanda Melchionna não estivesse ali? Nenhum dos demais presentes, entre candidatos e promovedores do debate, a maioria homens, denunciou o machismo! Pelo contrário, ou tentaram capitalizar a situação a seu favor, ou se limitaram a se dizer constrangidos! Nesse sentido, o debate reproduziu a lógica do julgamento de Mari Ferrer: silêncio e cumplicidade dos homens com episódios de violência contra as mulheres.
Por isso, também declaramos nosso repúdio ao silêncio conivente de quem, presenciando a violência e com espaço de fala, escolheu calar e permitir que a violência de gênero dominasse um debate que deveria ser sobre propostas de políticas públicas para a cidade, inclusive no que diz respeito à urgente necessidade de enfrentamento à violência contra as mulheres.
Não! Não há regras pré estabelecidas que justifiquem permitir esse nível de agressão. E também não há justificativa moral ou eleitoral para o silêncio e a conivência.O episódio de ontem, no debate realizado às vésperas da eleição que definirá a proposição e gestão de políticas públicas, é mais um exemplo triste, lamentável e indigno de uma cidade que já se orgulhou de seus níveis de participação democrática.
Denunciamos a violência política de gênero e todos as formas de violência contra as mulheres, todas as mulheres. Dar nome a essa violência é o primeiro passo para combater esse problema. Nossa resposta será nas urnas e fora delas!E conclamamos a todas as porto-alegrenses a se juntarem a nós: no domingo, usemos nosso voto para exigir respeito, defender nossos direitos e construir uma cidade efetivamente livre de violência para todas, todos e todes.


Porto Alegre, 13 de novembro 2020
Vem somar!!!


  • Coletivo Eco feminista Pandora
  • Marcha Mundial das Mulheres
  • Mulheres do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)
  • União Brasileira de Mulheres (UBM)
  • UNEGRO - União de Negros e Negras pela Igualdade
  • Cris Machado - Plantão Materno
  • Marcia Martins - Presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher
  • Jandira Feghali - Deputada Federal do PCdoB
  • Emancipa Mulher
  • Amigos da Terra Brasil
  • Coletivo de Proteção à Infância Voz Materna
  • Luciana Genro - Deputada Estadual do PSOL
  • Consultoria Ó Mulher
  • Rosana Pinheiro-Machado - Escritora e professora na University of Bath
  • Joanna Burigo - fundadora da Casa da Mãe Joanna e coordenadora do Emancipa Mulher
  • Fernanda Melchiona - Deputada Federal e candidata a Prefeita de Porto Alegre (PSOL)
  • Secretaria de Mulheres do PCdoB
  • Secretaria de Mulheres do PT
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