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10 anos do assassinato de José Claudio e Maria: Queremos Justiça!

10 anos do assassinato de José Claudio e Maria: Queremos Justiça!

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Igor R.
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Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará

O assassinato do casal de agricultores ambientalistas, Maria do Espírito Santo e José Claudio Ribeiro da Silva, em 24 de maio de 2011, completa 10 anos, num momento de ataques do governo federal contra políticas de proteção ambiental e de reforma agrária, enquanto continuam os assassinatos de lideranças rurais, em defesa de terra e território, em todo país. Em 2013, no primeiro julgamento dos acusados no Tribunal do Júri, no Fórum de Marabá, os dois executores foram condenados a mais de 40 anos de prisão. Já o mandante, José Rodrigues Moreira, foi condenado em 2016 a 60 anos de prisão, mas ainda se encontra foragido. A luta por justiça ainda não acabou. Por isso, lançamos este manifesto para somar assinaturas na reivindicação por justiça, e ampliar o grito que repetimos a cada ano: “Maria! José! A luta segue em pé!”.

Leia o manifesto:

No dia 24 de maio de 2011, Maria do Espírito Santo e José Claudio Ribeiro da Silva, lideranças em defesa da reforma agrária e da floresta, assentados no Projeto Agro-Extrativista Praia Alta Piranheira, em Nova Ipixuna, no Pará, foram brutalmente assassinados. O caso ganhou repercussão em toda região, no país, e internacionalmente. Zé Cláudio e Maria vinham recebendo muitas ameaças pelas inúmeras denúncias que realizavam contra a extração ilegal de madeira do assentamento e a reconcentração de lotes da reforma agrária.  
A luta por justiça ainda não acabou. As investigações conduzidas pela Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá apontaram José Rodrigues Moreira como mandante do crime. Em abril de 2013, houve o primeiro julgamento dos acusados no Tribunal do Júri, no Fórum de Marabá. Os dois executores foram condenados a mais de 40 anos de prisão, mas o mandante foi absolvido por atuação parcial do juiz à época. Um novo julgamento aconteceu em dezembro de 2016 em Belém. Nesse novo júri, o mandante, José Rodrigues Moreira, foi condenado a 60 anos de reclusão, mas ainda se encontra foragido.
O assassinato do casal completa 10 anos, num momento de ataques intensos do governo federal contra políticas de proteção ambiental e de reforma agrária, enquanto continuam os assassinatos contra lideranças rurais, em defesa de terra e território, em todo país. Por isso, lançamos este manifesto para somar assinaturas na reivindicação por justiça, e ampliar o grito que repetimos a cada ano: “Maria! José! A luta segue em pé!”.

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