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Manifesto em defesa das merendeiras das escolas públicas do Rio de Janeiro
Luiz G.
começou essa petição para
SEPE-RJ
O manifesto a seguir foi construído pelas merendeiras da rede muncipal de ensino do Rio de Janeiro, organizadas pelo Sindicato Estadual dos profissionais da Educação. Estamos divulgando-o para coleta de assinaturas de adesão.
Apoie a causa das merendeiras. Teste de Covid deve servir para cuidar da saúde, e não como justificativa para expor pessoas ao risco com a abertura precipada das escolas em um momento em que os números de mortes e infectados batem seus recordes diários.
MANIFESTO EM DEFESA DA SAÚDE DA POPULAÇÃO Este é um manifesto em defesa da saúde da população. Somos educadores, precisamos ensinar a valorização da vida em primeiro lugar.
Haverá testagem em massa e constante para todas e todos da Educação (profissionais e alunos)? Os transportes públicos, necessários à locomoção até o trabalho, podem ser um local de transmissão do coronavírus. Em dias normais, já faltam funcionários na U.E.; imaginem em uma pandemia? Não haverá funcionários suficientes para a higienização de alimentos, locais e utensílios, por exemplo.
Como evitar aglomeração nos refeitórios, onde é necessário retirar a máscara para comer?
E nas salas e nos pátios? Não podemos voltar às aulas sem segurança. Crivella, nos dias comuns nos falta o mínimo de estrutura, você não pode colocar a nossa vida em risco, somos pessoas também. Nossa vida tem valor, prefeito!
É inviável merendeira fazer desinfecção no ambiente de alimentação, tendo que manipular, armazenar e confeccionar os alimentos para a refeição de alunos e demais servidores. Em muitas escolas, essa quantidade de gêneros chega a uma tonelada por semana.
Sobre a higienização dos utensílios, as escolas não têm estrutura elétrica. As cozinhas não suportam bica de água quente. Quando liga a bica de água quente, os disjuntores dos ambientes desligam. Falar que existe bica de água quente nas escolas antigas é fake.
Sobre utensílios - como canecas, pratos, talheres: nunca tivemos o suficiente. Como será feita a reposição, para que tenhamos tempo para fazer a higienização necessária com água quente e hipoclorito? Serão utilizados copos, pratos e talheres descartáveis? Porque as escolas nunca receberam, nem quando tivemos problema sério de água na cidade do Rio de Janeiro. Os alunos tinham que beber água nas próprias garrafas, pois nunca tivemos copos para todos.
Refeitórios são pequenos. Em aproximadamente 2m², cabem umas 15 crianças a cada 20 minutos. Como manter o distanciamento seguro? Lembrando que no refeitório o uso de máscara é impossível, uma vez que é necessário retirar a máscara para comer. E a escala de funcionários, para evitar aglomeração? É praticamente impossível, já que as regras de higienização serão mais rígidas e faltam utensílios como garfos, pratos e material. Higienizar frutas e verduras, aguardar secagem para guardar... Estamos falando de 60, 80, 90 quilos de alimentos! Toda esta demanda requer mão de obra - em cozinhas e despensas pequenas!
Por todo o exposto, é impossível um retorno às aulas em segurança para merendeiras, professores, agentes, secretários e alunos.
O prefeito afirma, ironicamente, que nossas crianças têm muita saúde, como justificativa para a abertura das escolas municipais no pico da pandemia de COVID-19. Com que autoridade faz essa declaração, se não forneceu cesta básica nem deu tratamento devido ao recebimento do cartão alimentação para os alunos/as do Bolsa Família e cartão carioca, direitos dos responsáveis que não possuem renda?
Muitas das crianças convivem com familiares portadores de comorbidades e ainda não existe um protocolo para as escolas garantirem a segurança de funcionários e estudantes. Ou seja, a escola pode se tornar um lugar de contágio, colocando em risco os familiares que com eles convivem e, consequentemente, toda a comunidade à sua volta.
Em suas colocações, o prefeito afirmou que está fazendo testes e que "já imunizou 6000 mil merendeiras". Além de as/os profissionais nunca terem sido informadas/os desta testagem, como pode o prefeito ter falado em imunização se simplesmente não existe a vacina?
Assinam esse manifesto as seguintes merendeiras e merendeiros da rede municpal de educação RJ:
Cristina Mongero
Cristiane Rodrigues
Marisa Juliano
Soraya Menezes
Maria Celeste de Vasconcelos
José Cláudio Soares
Veronica Oliveira
Meiri Araújo
Rejane dos Santos
Suzaneide Cavalcanti
Andréia Garcia
Márcia Araújo
Gellian Moreira
Janaína Rosário
Edite Francisco da Silva
Andréa Santana
Gilmar Laércio
Wania Maria Ferreira
Zilda Maria Campilho
Marilza Fidelis
Ana Maria de Castro
Tereza Terbutino
Cíntia Gomes
Sebastião Gomes
Waldecyr Costa
Marlene Mattos
Priscila Morgato
Luciana Esteves
Antônia Bloonfield
Wilciara Serqueira
Maria Helena Batista
Aparecida Januária
Wanderley Gonçalves
Juraci Joaquina da Silva
Romilda Estácio
Vânia da Costa
Eliane Pinto
Adriana Pinto
Marisa Almeida
Gilza Ávila
Raquel Ribeiro
Maria da Conceição Silva
Denise Palmeira
Apoie a causa das merendeiras. Teste de Covid deve servir para cuidar da saúde, e não como justificativa para expor pessoas ao risco com a abertura precipada das escolas em um momento em que os números de mortes e infectados batem seus recordes diários.
MANIFESTO EM DEFESA DA SAÚDE DA POPULAÇÃO Este é um manifesto em defesa da saúde da população. Somos educadores, precisamos ensinar a valorização da vida em primeiro lugar.
Haverá testagem em massa e constante para todas e todos da Educação (profissionais e alunos)? Os transportes públicos, necessários à locomoção até o trabalho, podem ser um local de transmissão do coronavírus. Em dias normais, já faltam funcionários na U.E.; imaginem em uma pandemia? Não haverá funcionários suficientes para a higienização de alimentos, locais e utensílios, por exemplo.
Como evitar aglomeração nos refeitórios, onde é necessário retirar a máscara para comer?
E nas salas e nos pátios? Não podemos voltar às aulas sem segurança. Crivella, nos dias comuns nos falta o mínimo de estrutura, você não pode colocar a nossa vida em risco, somos pessoas também. Nossa vida tem valor, prefeito!
É inviável merendeira fazer desinfecção no ambiente de alimentação, tendo que manipular, armazenar e confeccionar os alimentos para a refeição de alunos e demais servidores. Em muitas escolas, essa quantidade de gêneros chega a uma tonelada por semana.
Sobre a higienização dos utensílios, as escolas não têm estrutura elétrica. As cozinhas não suportam bica de água quente. Quando liga a bica de água quente, os disjuntores dos ambientes desligam. Falar que existe bica de água quente nas escolas antigas é fake.
Sobre utensílios - como canecas, pratos, talheres: nunca tivemos o suficiente. Como será feita a reposição, para que tenhamos tempo para fazer a higienização necessária com água quente e hipoclorito? Serão utilizados copos, pratos e talheres descartáveis? Porque as escolas nunca receberam, nem quando tivemos problema sério de água na cidade do Rio de Janeiro. Os alunos tinham que beber água nas próprias garrafas, pois nunca tivemos copos para todos.
Refeitórios são pequenos. Em aproximadamente 2m², cabem umas 15 crianças a cada 20 minutos. Como manter o distanciamento seguro? Lembrando que no refeitório o uso de máscara é impossível, uma vez que é necessário retirar a máscara para comer. E a escala de funcionários, para evitar aglomeração? É praticamente impossível, já que as regras de higienização serão mais rígidas e faltam utensílios como garfos, pratos e material. Higienizar frutas e verduras, aguardar secagem para guardar... Estamos falando de 60, 80, 90 quilos de alimentos! Toda esta demanda requer mão de obra - em cozinhas e despensas pequenas!
Por todo o exposto, é impossível um retorno às aulas em segurança para merendeiras, professores, agentes, secretários e alunos.
O prefeito afirma, ironicamente, que nossas crianças têm muita saúde, como justificativa para a abertura das escolas municipais no pico da pandemia de COVID-19. Com que autoridade faz essa declaração, se não forneceu cesta básica nem deu tratamento devido ao recebimento do cartão alimentação para os alunos/as do Bolsa Família e cartão carioca, direitos dos responsáveis que não possuem renda?
Muitas das crianças convivem com familiares portadores de comorbidades e ainda não existe um protocolo para as escolas garantirem a segurança de funcionários e estudantes. Ou seja, a escola pode se tornar um lugar de contágio, colocando em risco os familiares que com eles convivem e, consequentemente, toda a comunidade à sua volta.
Em suas colocações, o prefeito afirmou que está fazendo testes e que "já imunizou 6000 mil merendeiras". Além de as/os profissionais nunca terem sido informadas/os desta testagem, como pode o prefeito ter falado em imunização se simplesmente não existe a vacina?
Assinam esse manifesto as seguintes merendeiras e merendeiros da rede municpal de educação RJ:
Cristina Mongero
Cristiane Rodrigues
Marisa Juliano
Soraya Menezes
Maria Celeste de Vasconcelos
José Cláudio Soares
Veronica Oliveira
Meiri Araújo
Rejane dos Santos
Suzaneide Cavalcanti
Andréia Garcia
Márcia Araújo
Gellian Moreira
Janaína Rosário
Edite Francisco da Silva
Andréa Santana
Gilmar Laércio
Wania Maria Ferreira
Zilda Maria Campilho
Marilza Fidelis
Ana Maria de Castro
Tereza Terbutino
Cíntia Gomes
Sebastião Gomes
Waldecyr Costa
Marlene Mattos
Priscila Morgato
Luciana Esteves
Antônia Bloonfield
Wilciara Serqueira
Maria Helena Batista
Aparecida Januária
Wanderley Gonçalves
Juraci Joaquina da Silva
Romilda Estácio
Vânia da Costa
Eliane Pinto
Adriana Pinto
Marisa Almeida
Gilza Ávila
Raquel Ribeiro
Maria da Conceição Silva
Denise Palmeira
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