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SALVE QUILOMBO
Quilombo C.
começou essa petição para
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS
Há
mais de 20 anos, 450 famílias acampadas, organizadas no MST –
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, lutam e resistem
corajosamente no Acampamento Quilombo Campo Grande, município de
Campo do Meio, Sul de Minas Gerais. O acampamento é nas terras da
antiga Usina Ariadnópolis, pertencente à CAPIA – Companhia
Agropecuária Irmãos Azevedo.
Trata-se de aproximadamente 4.000 hectares, uma área que estava degradada a consequência do monocultivo de cana-de-açúcar para a produção de álcool antes existente e que veio a falência no final da década de 1990. Até os dias atuais parte significativa das(os) antigas(os) trabalhadoras (es) da Usina, hoje integrantes do Acampamento Quilombo Campo Grande, não recebeu nenhuma indenização.
Mesmo sem nenhum apoio financeiro por parte do governo, as famílias acampadas se organizam, produzindo alimentos saudáveis para o autossustento e para o conjunto da população. Na área há milhões de pés de cafés, que geram em média 15 mil sacas por ano. Também são produzidas, anualmente, em torno de 55 mil sacas de milho, ao que soma a produção de galinhas, gado e hortaliças, que são comercializadas na região Sul, bem como em outras regiões do Estado de Minas Gerais.
Em meio a crise de saúde pública, gerada pela pandemia do COVID 19, tivemos conhecimento de um comunicado, através de ofício do Comando do 64 º Batalhão da Polícia Militar, dando conta que no dia 12 de agosto será realizada uma ação de despejo em parte da área da sede, que já foi objeto de decreto para a construção de uma Universidade Popular, em parceria com Instituto Federal e Universidades da região.
Caso concretizada, essa ação representará o despejo de diversas famílias, destruição de suas casas e lavouras, bem como destruição da Escola Eduardo Galeano, espaço construído coletivamente e que desempenha um papel fundamental na educação de crianças, jovens e adultos. Isso sem falar dos riscos em termos de saúde e exposição a contaminação pelo vírus.
Perante toda essa situação, as entidades e parceiros(as) que assinam abaixo, vem manifestar o total apoio a permanência dessas famílias na área e pedir a definitiva resolução de um dos conflitos de terra mais antigos do Brasil.
Despejo na pandemia é crime!
Despejo ilegal! Basta dessa política genocida de morte!
Lutar! Construir Reforma Agrária Popular!
Trata-se de aproximadamente 4.000 hectares, uma área que estava degradada a consequência do monocultivo de cana-de-açúcar para a produção de álcool antes existente e que veio a falência no final da década de 1990. Até os dias atuais parte significativa das(os) antigas(os) trabalhadoras (es) da Usina, hoje integrantes do Acampamento Quilombo Campo Grande, não recebeu nenhuma indenização.
Mesmo sem nenhum apoio financeiro por parte do governo, as famílias acampadas se organizam, produzindo alimentos saudáveis para o autossustento e para o conjunto da população. Na área há milhões de pés de cafés, que geram em média 15 mil sacas por ano. Também são produzidas, anualmente, em torno de 55 mil sacas de milho, ao que soma a produção de galinhas, gado e hortaliças, que são comercializadas na região Sul, bem como em outras regiões do Estado de Minas Gerais.
Em meio a crise de saúde pública, gerada pela pandemia do COVID 19, tivemos conhecimento de um comunicado, através de ofício do Comando do 64 º Batalhão da Polícia Militar, dando conta que no dia 12 de agosto será realizada uma ação de despejo em parte da área da sede, que já foi objeto de decreto para a construção de uma Universidade Popular, em parceria com Instituto Federal e Universidades da região.
Caso concretizada, essa ação representará o despejo de diversas famílias, destruição de suas casas e lavouras, bem como destruição da Escola Eduardo Galeano, espaço construído coletivamente e que desempenha um papel fundamental na educação de crianças, jovens e adultos. Isso sem falar dos riscos em termos de saúde e exposição a contaminação pelo vírus.
Perante toda essa situação, as entidades e parceiros(as) que assinam abaixo, vem manifestar o total apoio a permanência dessas famílias na área e pedir a definitiva resolução de um dos conflitos de terra mais antigos do Brasil.
Despejo na pandemia é crime!
Despejo ilegal! Basta dessa política genocida de morte!
Lutar! Construir Reforma Agrária Popular!
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