É preciso rever o valor abusivo cobrado pelos pedágios no Paraná

Acabou o prazo de 365 dado pelo Tribunal de Contas da União para o governo do estado reestabeleça o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos com as empresas de pedágio do Paraná. A tarifas, entre as mais caras do país, são desproporcionais em relação aos serviços de manutenção, conservação e de administração em decorrência da diminuição de investimentos em obras de infraestrutura viária De acordo com o TCU, foram feitas meras alterações nos números que compõem o fluxo de caixa, a fim de transparecer um equilíbrio financeiro fictício e desconectado das necessidades dos trechos rodoviários da concessão. Desde 2005 tramita na Justiça uma ação judicial para rever os aditivos contratuais que desobrigaram as empresas de pedágio de cumprir com o cronograma de investimentos inicialmente contratados, sem que haja uma saída para a questão. O preço em certos trechos duplicados, como o que liga Curitiba a Paranaguá (90km) custa R$ 14,60, valor 860% maior que a tarifa de R$1,70, praticada em cada uma das três praças de pedágio entre Curitiba e Florianópolis (300km). O TCU considera crítico o desequilíbrio nas concessões e potenciais os danos aos usuários, prejudicados em prol das concessionárias.