Liberem Andrey Pshenichnikov

Andrey Pshenichnikov, 25 anos, nasceu no Tajiquistão, União Soviética, e emigrou para Israel em 2001, com a idade de 13. Durante o seu serviço militar no exército israelita, Andrey percebeu a injustiça do Estado de Israel e seu exército para os palestinos. Andrey deixou o exército, e em seguida, mudou-se na primavera de 2012, para o campo de refugiados palestinos de Dheishe perto da cidade de Bethlehem. Ele pediu para renunciar à cidadania israelense e obter a nacionalidade palestina. Muito provavelmente, a Autoridade Palestina foi extraditada para Israel. Andrey, então, ficou na França durante o verão e o outono de 2012, onde participou ativamente em ações de protesto contra as violações dos direitos humanos perpetradas pela ocupação israelense na Palestina.

Andrey tinha um compromisso com os amigos, ativistas franceses em solidariedade com a Palestina, no Cairo, 25 dez 2012. Para chegar lá, Andrey pediu e obteve um visto para o Egito, nos serviços consulares em Tel Aviv. Acontece que seus passaportes foram confiscados pelas autoridades israelenses em Eilat, afim de evitar sua travessia legalmente pela fronteira israelo-egípcia. Seu entusiasmo foi grande e sua resolução a participar da conferência com seus amigos franceses, realizada em comum com os egípcios, era muita. Sendo assim, privado de seu documento de viagem e um visto para entrar no Egito, Andrey foi violado à lei através da introdução sem documento de viagem.

Acontece que a pena mínima por lei egípcia para este crime é de prisão de 6 meses. Em geral, os tribunais não condenam a penalidade mais severa. O Egito poderia parar por aí: as autoridades judiciais poderiam considerar a circunstância da aplicação e emissão do visto de Andrey, pôr em justaposição com o confisco de seu passaporte pela polícia israelense. Há, naturalmente, outras circunstâncias atenuantes, de vários tipos, como a luta por justiça para o povo palestino liderado por Andrey, sua falta de registo criminal (com a exceção de uma condenação por Israel hospedado em um campo de refugiados palestinos), e sua idade.

Mas Andrey foi condenado em 11 de Fevereiro de 2013 por infiltração ilegal do território nacional, a 2 anos de prisão pelo tribunal da cidade de At-Tour, South Sinai, Egito. É uma pena desproporcional ao delito cometido, especialmente se levarmos em consideração a personalidade e motivação de Andrey.

Evidentemente, Andrey Pshenichnikov não penetrou no Egito, a prejudicar o país ou o povo egípcio.
Por isso, apelamos às autoridades egípcias para liberar Andrey Pshenichnikov.

Este será o reconhecimento do nobre luta Andrey para um mundo mais justo, onde o povo árabe da Palestina pode cobrir seus direitos ao lado de seus vizinhos, que irá beneficiar toda a região do mundo, ambos com sede de vida e de paz . Ainda há tempo para o seu país abrir uma porta da célula onde se encontra Andrey Pshenichnikov, e permitir que ele volte para o destino de sua escolha.