Acabou a campanha: LINA DE VOLTA A CASA
Esta petição foi encerrada. O Governo Regional dos Açores decidiu, mesmo antes de termos encerrado a campanha e concluído a petição, voltar a apoiar esta família. A Lina vai voltar para casa muito em breve! Fica aqui o texto da petição, para quem aqui chegar atrasado:
A Lina é açoriana e vive com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica). Neste momento tem 35 anos e está internada numa instituição vocacionada para o acolhimento de idosos. A Lina tem outro problema, que decorre da sua situação de saúde e do pouco apoio familiar: na sua casa estão dois filhos, duas crianças, que foram forçadas a viver só com o pai, que também não se conforma com esta situação e gostava que as coisas fossem diferentes. A Lina pediu ajuda aos amigos para ver se ajudavam na resolução da situação.
Nas palavras dela: "Estou a morrer mais de tristeza do que de ter ELA. Vivia na minha casa tranquilamente, rodeada de amor e partilhando as alegrias e tristezas dos meus. Tive um problema que me obrigou ao internamento hospitalar e depois disso fiquei internada neste lar de terceira idade. Os meus filhos, as minhas pedras preciosas, deixei de os poder ver e sentir todos os dias ao acordar. Estão em casa, e estão bem porque o meu marido cuida deles como ninguém. Mas a cada dia que passa cai uma lágrima por cada minuto que passo sem eles. No ano passado, em 2012, a Segurança Social aprovou uma verba para contratarmos uma pessoa para ficar comigo em casa, enquanto marido e filhos estão fora, nas suas vidas. Mas nunca foi preciso usar essa verba, a minha casa esteve em obras que só acabaram no final do ano. Mas agora tenho a casa pronta e para este ano de 2013 essa verba nunca mais é aprovada. E os dias passam. E as lágrimas afogam-me em tristeza. Preciso da ajuda de todos os meus amigos para voltar para casa."
A solução passa por uma decisão rápida da Segurança Social dos Açores, ou mesmo do governo português. O assunto está mais do que estudado, não é preciso ser avaliado novamente, se já foi decidido em 2012 é só assinar outra vez, para que essa verba que não foi aplicada o ano passado seja aplicada durante um ano inteiro, de Agosto deste ano a Agosto de 2014. Essa verba permite que a Lina esteja em casa e cuide dos filhos, que conviva com os seus, que deixe uma vaga na instituição onde está internada para idosos que estejam a precisar, cria um posto de trabalho permanente e ainda permite que a família da Lina cuide dela. É que neste momento a Lina só vê os filhos uma vez por semana, durante sete horas. A instituição onde está internada fica muito distante da sua casa, impossibilitando que os filhos a possam visitar todos os dias.
É preciso dizer a quem gere os dinheiros de apoio social que este caso da Lina precisa de apoio público. E não se pede nada de extraordinário, tanto que já houve essa decisão no passado. Se a situação se mantém, porquê fazer sofrer mais a Lina? Porquê fazer sofrer as crianças, que tanto precisam da mãe em casa?
Assinar esta petição não custa nada, e um grito coletivo decerto chegará onde a voz da Lina não tem conseguido chegar: QUEREMOS A LINA EM CASA, E JÁ!
Nota: a Lina comunica através de um sistema informático devido à sua condição física. Podemos conhecê-la na internet através das suas páginas na Comunidade ELA (noseela.ning.com) ou no Facebook. A sua situação está a ser acompanhada pela APELA, a associação portuguesa da ELA (www.apela.pt) e foi criado um grupo aberto no Facebook para apoiar iniciativas como esta petição: Caso Lina - a solidariedade não vai de férias.
Se nunca assinaste uma petição nesta plataforma Avaaz, procura o campo onde tens que preencher com os teus dados. Se já foste solidário com outra causa nesta plataforma de petições internacional, bastará colocar no local certo o teu mail e clicar em "ASSINAR" e receberás uma mensagem a confirmar a assinatura.
Os amigos dos nossos amigos são nossos amigos também, é o que se diz. A Lina e a família vão poder voltar a sorrir com um clique solidário. Agora e já, está nas nossas mãos. Assina esta petição! E depois podes acompanhar no Facebook a evolução do Caso Lina.