Update your Cookie Settings to use this feature.
Click 'Allow All' or just activate the 'Targeting Cookies'
By continuing you accept Avaaz's Privacy Policy which explains how your data can be used and how it is secured.
Got it
Combate à Opressão - Fight against oppression - Lucha contra la opresión

Combate à Opressão - Fight against oppression - Lucha contra la opresión

1 have signed. Let's get to
50 Supporters

Close

Complete your signature

,
By continuing you agree to receive Avaaz emails. Our Privacy Policy will protect your data and explains how it can be used. You can unsubscribe at any time. If you are under 13 years of age in the USA or under 16 in the rest of the world, please get consent from a parent or guardian before proceeding.
This petition has been created by Coimbra C. and may not represent the views of the Avaaz community.
Coimbra C.
started this petition to
Universidade de Coimbra, Portugal
Por uma (Univer)Cidade livre de todas as formas de discriminação! (* **)

*English version below
**Versión en castellano abajo

No contexto das eleições para a Associação Académica de Coimbra em Novembro de 2013, foi lançada uma campanha de combate à opressão amplamente divulgada nas redes sociais. A par de um álbum de fotografias com denúncias de casos de discriminação, foram realizadas diversas ações nos espaços da Universidade de Coimbra (UC) que tiveram um impacto notório e inegável. Apesar de os meios de comunicação terem divulgado sobretudo as denúncias de racismo e xenofobia, é de salientar que esta campanha denunciou também casos concretos de machismo e homofobia.


Algumas das denúncias publicadas foram levadas aos órgãos competentes da UC que se comprometeram a agir, garantindo a resolução dos casos sem que as/os estudantes tivessem que recorrer a outras vias. No entanto, não só esses casos não foram resolvidos como outros semelhantes continuaram a acontecer, envolvendo mesmo docentes da universidade. A reação dos órgãos da UC foi a de acusar as/os estudantes de proferirem “afirmações falsas” e argumentar que as frases divulgadas nos cartazes estavam “descontextualizadas”. Perguntamos em que contexto estas frases seriam aceitáveis. A posição oficial da UC considera as denúncias como “suspeitas levantadas” de “grande imprecisão” e reduz os casos a “desentendimentos pontuais”. Perguntamos que políticas ativas anti-discriminação tem uma universidade que levanta a suspeita sobre as próprias vítimas de discriminação e rejeita refletir criticamente sobre a eficácia das suas respostas institucionais. Tudo isto demonstra a ineficiência dos regulamentos, mecanismos e estruturas atualmente existentes na UC para lidar com a discriminação com base racial, de género ou orientação sexual. As entidades competentes têm contribuído para silenciar o problema e têm sido incapazes de criar espaços em que as pessoas que sofrem este tipo de violência se sintam confortáveis e seguras para as expor e denunciar. Relembramos que, em várias situações, as discriminações foram perpetradas por docentes, o que por si só opera como uma forma de coação sobre as/os estudantes. Aliás, o silêncio em que muitas das vítimas se refugiam e a quantidade de casos não denunciados evidencia que não faz sentido o debate centrar-se no número de casos ou na ausência de queixas formais.
Para além das denúncias feitas por estudantes da UC, foram recebidas também queixas de colegas que estudavam noutras cidades, outras/os que já tinham regressado aos seus países e também de não estudantes. A repercussão que as denúncias tiveram, na comunidade universitária e na sociedade, demonstra que este não é um problema exclusivo da UC, da cidade ou mesmo da comunidade estudantil, mas que este debate é pertinente e urgente.


Da necessidade deste tipo de iniciativas e debate surge a rede Coimbra Contra a Opressão, aberta à participação de todas/os as/os estudantes, investigadoras/es, professoras/es e membros dos movimentos sociais, através da qual iniciamos uma campanha, desta vez mais abrangente e transversal a toda a comunidade, contra as diferentes formas de discriminação e opressão com base racial, de género ou orientação sexual na Universidade e na cidade de Coimbra.


Assim, as/os abaixo-assinadas/os exigem:


-um posicionamento de repúdio público de todos os casos ocorridos por parte da Universidade de Coimbra;


-que a UC se comprometa a levar a cabo uma forte campanha de prevenção e consciencialização de todas as formas de discriminação e de divulgação dos mecanismos ao dispor da comunidade universitária com vista à sua resolução;


-que a UC encoraje a formalização das queixas num ambiente de respeito pelos direitos das vítimas, prestando-lhes um auxílio efetivo (a nível legal, se necessário) e melhorando e potenciando os órgãos e mecanismos existentes;


-que a UC abra um processo de diálogo com a comunidade académica e não académica, e impulsione o debate com os movimentos anti-racistas, anti-sexistas e pelos direitos sexuais para desenvolver e rever as suas políticas e práticas de combate ao racismo, sexismo e homofobia;

-que todos os processos desencadeados pela UC a este nível sejam transparentes e que informação sobre as denúncias recebidas e os casos investigados sejam disponibilizados publicamente, tendo sempre em conta a proteção da identidade das vítimas.


Por uma cidade e uma universidade onde todas/os sejamos verdadeiramente respeitadas/os e livres


Coimbra Contra a Opressão!
18 de março de 2014

Facebook: https://www.facebook.com/coimbracontraaopressao

__________________________________________________

For a (Univer)City free from all forms of discrimination!

During the elections for the Student’s Union of the University of Coimbra in November 2013, a large campaign against all forms of oppression was launched, and shared massively on social networks. Besides making public a photo album with complaints of discriminatory situations, various actions took place at the University during the campaign week, which had an important and undeniable impact. While the media divulged mainly denunciations of racism and xenophobia, we would like to stress that this campaign denunciated also episodes of sexist and homophobic behaviour.


Some of the complaints we published where taken to the competent bodies of the University, who committed themselves to tackling these issues so that the students did not have to find other means of doing so. However, the cases were not duly resolved and other similar situations kept happening, some even involving lecturers. The reaction by the University was marked by the accusation of students proffering “false affirmations” and the argument that the phrases disseminated on our photo album where “out of context”. We ask, in which context would these comments be acceptable? The official position of the University considers these complaints merely as “raised suspicions” of “great imprecision”, and reduces the cases to “occasional disagreements”. We also ask what type of active anti-discrimination politics has a university that is suspicious of the victims of discrimination and refuses to reflect critically about the efficiency of its institutional responses. All this shows the inefficiency of regulations, mechanisms and structures that currently exist at the University of Coimbra to fight racial, gender or sexual orientation discrimination. The relevant institutional bodies have contributed to silence the problem and have been unable to create spaces where people who undergo this type of violence feel comfortable and safe to disclose and denounce it. We recall that, in several situations, discrimination was perpetrated by lecturers, which it itself acts as a form of coercion over students. Moreover, the silence in which many of the victims find refuge and the quantity of cases that have not been denounced makes evident that the debate cannot be reduced to the number of cases or the absence of formal complaints.
In addition to the complaints from students at the University of Coimbra, we received testimonies from students from other cities, other from those who have already returned to their countries and even from people who are not students. The repercussion that the complaints campaign had, among the academic community and in society at large, shows that this is not a problem exclusive to the University of Coimbra, to this city or even to the student population, but that the time has come to urgently debate these problems.


Due to the need for these initiatives and debate, the network Coimbra Against Oppression (Coimbra Contra a Opressão), open to all students, researchers, teachers and members of social movements, is enlarging this campaign and making it transversal to all the community, in a fight against all types of discrimination and oppression based on race, gender or sexual orientation at the University and in the city of Coimbra.


As such, the undersigned demand:


-A public position of the University of Coimbra repudiating all the situations that have occurred so far;


-That the University of Coimbra commits to a strong campaign for the prevention and awareness of all types of discrimination and for the dissemination of available mechanisms for the academic community to deal with these situations;


-That the University encourages the formalisation of complaints in an environment that is respectful of victims’ rights, providing effective support (at a legal level, if necessary) and improving and optimising the institutional bodies and mechanisms that already exist;


-That the University opens up a dialogue with the academic and non-academic community, promoting debates with anti-racist, anti-sexist and sexual rights movements, to develop and review the existing policies and practices to combat racism, sexism and homophobia;


-That all processes initiated by the University at this level are transparent and that the information about the complaints received and the investigation of cases is made publicly available, taking always into account the protection of the victim’s identity.

For a city and University where all are truly respected and free


Coimbra Against Oppression!

18 March 2014

Facebook: https://www.facebook.com/coimbracontraaopressao
__________________________________________________

¡Por una (Univer)Ciudad libre de todas las formas de discriminación!


En el contexto de las elecciones para la Asociación Académica de Coímbra de noviembre de 2013, se lanzó una campaña de combate a la opresión, ampliamente divulgada en las redes sociales. Junto con un álbum de fotografías con denuncias de casos de discriminación, se realizaron diversas acciones en los espacios de la Universidad de Coímbra (UC) que tuvieron un notable e innegable impacto. Si bien los medios de comunicación han divulgado principalmente las denuncias de racismo y xenofobia, hay que destacar que esta campaña también denunció casos concretos de machismo y homofobia.


Algunas de las denuncias publicadas fueron presentadas ante los órganos competentes de la UC que se comprometió a actuar, garantizando la resolución de los casos sin que las/os estudiantes tuvieran que recurrir a otras vías. Sin embargo, no sólo estos casos no fueron resueltos sino que otros de semejante índole tuvieron lugar, involucrando a personal docente de la universidad. La reacción de los órganos de la UC fue acusar a las/os estudiantes de proferir “afirmaciones falsas” y argumentar que las frases divulgadas en los pósters estaban “descontextualizadas”. Nos preguntamos en qué contexto estas frases serían aceptables. La posición oficial de la UC considera las denuncias como “sospechas levantadas” de “gran imprecisión” y reduce los casos a “desentendimientos puntuales”. Preguntamos entonces cuáles son las políticas activas de antidiscriminación de una universidad que levanta la sospecha sobre las propias víctimas de discriminación y se resiste a reflexionar críticamente sobre la eficacia de sus respuestas institucionales. Todo esto demuestra la ineficiencia de los reglamentos, mecanismos y estructuras actualmente existentes en la UC para lidiar con la discriminación por motivo racial, de género u orientación sexual. Las entidades competentes han contribuido a silenciar el problema y se han mostrado incapaces de crear espacios donde las personas que sufren este tipo de violencia, se sientan confortables y seguras para su exposición y denuncia. Recordamos que, en varias situaciones, las prácticas discriminatorias fueron perpetradas por personal docente, lo que en sí opera como una forma de coacción sobre las/os estudiantes. Por otra parte, el silencio en que muchas de las víctimas se refugian y la cantidad de casos no denunciados pone en evidencia que no tiene sentido que el debate se centre en el número de casos o en la ausencia de quejas formalizadas.
Además de las denuncias realizadas por estudiantes de la UC también fueron recibidas denuncias de colegas que estudiaban en otras ciudades, otras/os que ya habían regresado a sus países y también de no estudiantes. Las repercusiones que tuvieron las denuncias en la comunidad universitaria y en la sociedad, demuestran que éste no es un problema exclusivo de la UC, de la ciudad o de la comunidad universitaria, por lo que este debate es pertinente y urgente.

De la necesidad de este tipo de iniciativas y debates surge la red Coímbra Contra La Opresión (Coimbra contra a Opressão), abierta a la participación de todas/os las/os estudiantes, investigadoras/es, profesoras/es, y miembros de los movimientos sociales, a través de la cual iniciamos una campaña, esta vez más amplia y transversal a toda la comunidad, contra las diferentes formas de discriminación y opresión por motivo racial, de género u orientación sexual en la Universidad y en la ciudad de Coímbra.

Así, las/os abajo firmantes exigimos:

-un posicionamiento de repudio público por parte de la UC frente a todos los casos de discriminación ocurridos;

-que la UC se comprometa a llevar a cabo una fuerte campaña de prevención y concientización de todas las formas de discriminación y la divulgación de los mecanismos para su solución que están a disposición de la comunidad universitaria;

-que la UC apoye la formalización de las quejas en un ambiente de respeto por los derechos de las víctimas, prestándoles un apoyo efectivo (a nivel legal, si es necesario), mejorando y potenciando las instancias y mecanismos existentes;

-que la UC abra un proceso de diálogo con la comunidad académica y no académica, e impulse el debate con los movimientos antirracistas, antisexistas y por los derechos sexuales, para desarrollar y revisar sus políticas y prácticas para combatir el racismo, el sexismo y la homofobia;
que todos los procesos desencadenados por la UC a este nivel sean transparentes y que la información sobre las denuncias recibidas y los casos investigados estén disponibles públicamente, teniendo siempre en cuenta la protección de la identidad de las víctimas.

Por una ciudad y una Universidad donde todas/os seamos verdaderamente respetadas/os y libres.

Coímbra Contra la Opresión
18 de marzo de 2014

Facebook: https://www.facebook.com/coimbracontraaopressao


Posted (Updated )