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Eu Me Protejo nas escolas já!

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This petition has been created by Eu M. and may not represent the views of the Avaaz community.
Eu M.
started this petition to
Famílias, professores, escolas, secretarias de educação, Ministério Público, Defensoria
EU ME PROTEJO NAS ESCOLAS JÁ!

Abaixo assinado – Pela vida das crianças!
A escola precisa educar para prevenção da violência na infância!
Faça Bonito, proteja nossas crianças e adolescentes!

www.eumeprotejo.com
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No fim de 2021 o UNICEF publicou o "Panorama da violência letal e sexual contra crianças e adolescentes no Brasil", uma análise inédita dos dados de violência em todos os estados brasileiros.

Entre 2017 e 2020, foram registrados 179.277 casos de estupro ou estupro de vulnerável com vítimas de até 19 anos – uma média de quase 45 mil casos por ano.

Crianças de até 10 anos representam 62 mil das vítimas nesses quatro anos – ou seja, um terço do total.  Entre as vítimas de 0 a 19 anos, 81% tinham até 14 anos de idade.
A grande maioria das vítimas de violência sexual é menina – 86% do total.

Para elas, um número muito alto dos casos envolve vítimas entre 10 e 14 anos de idade, sendo 13 anos a idade mais frequente.  Para os meninos, os casos de violência sexual concentram-se especialmente entre 3 e 9 anos de idade.

Nos casos em que as vítimas são adolescentes de 15 anos ou mais, as meninas representaram mais de 90% dos casos.

A maioria dos casos de violência sexual ocorre na casa da vítima e 86% dos autores eram conhecidos das vítimas.

No caso de crianças e adolescentes com deficiência, a violência é ainda maior.

Levando em conta que a grande maioria dos casos não é denunciada (7,5% de todas as vítimas de violência sexual notificam a polícia), o problema é muito maior ainda.

Em sua publicação, o Unicef faz algumas recomendações para o enfrentamento e prevenção contra a violência, entre elas:

- Ampliar o conhecimento de meninas e meninos sobre seus direitos e os riscos da violência  

Para prevenir e responder à violência, é importante garantir que crianças e adolescentes tenham acesso a informação, conheçam seus direitos, saibam identificar diferentes formas de violência e pedir ajuda.

- Capacitar os profissionais que trabalham com crianças e adolescentes

Eles são fundamentais para prevenir, identificar e responder às violências contra a infância e a adolescência.
A integração das redes e escuta efetiva e qualificada (especializada) é fundamental para o acolhimento das crianças e adolescentes.
Eu Me Protejo

Criado em 2020, e vencedor do Prêmio Neide Castanha de Direitos Humanos, o coletivo Eu Me Protejo oferece materiais gratuitos para serem usados nas escolas ou em casa com crianças com ou sem deficiência para prevenir a violência antes que ela aconteça.

Reunimos um grupo de mais de 50 profissionais voluntários, que desenvolveu recursos pedagógicos lúdicos, gratuitos, em Linguagem Simples, com frases curtas, design claro e ilustrações autoexplicativas, Libras, audiodescrição e legenda.

O conteúdo é apresentado de diversas formas, explorando os sentidos: música, animação, jogos, audiolivro, cartilhas, teatro de fantoches, livros e poemas.

O Eu Me Protejo procura fortalecer as crianças para enfrentarem os problemas da vida, trazendo reflexões sobre como somos diferentes, promoção da independência, cuidados com o corpo, autoconhecimento, autoestima e autoproteção, necessárias para um desenvolvimento saudável.
O coletivo realizou formação de professores das redes municipais do Rio de Janeiro/RJ e São Luis/MA em 2021.

Defendemos que a educação para proteção do corpo, que pode salvar vidas, esteja em todas as escolas, desde a pré-escola. 
E convidamos você a conhecer e divulgar nosso material, assinar e compartilhar este abaixo-assinado.

A RESPONSABILIDADE PELO BEM-ESTAR E SEGURANÇA DE NOSSAS CRIANÇAS É DE TODOS NÓS!

Outras recomendações do UNICEF:
·     Não justificar nem banalizar a violência. Não se pode normalizar mortes, agressões, violência sexual ou qualquer outra forma de violência, é preciso enfrentar esses crimes.
·     Toda pessoa que testemunhar, souber ou suspeitar de violências contra crianças e adolescentes deve denunciar. Proteger é responsabilidade de todos
·     Proteger a criança pequena, incapaz de identificar e comunicar a violência sofrida, garantindo a acessibilidade às crianças com deficiência
·     Garantir a permanência de crianças e adolescentes com e sem deficiência na escola
·     Trabalhar com as polícias para prevenir a violência
·     Responsabilizar os autores das violências
·     Investir no monitoramento e na geração de evidências sobre a violência contra crianças e adolescentes com e sem deficiência.
https://www.unicef.org/brazil/media/16421/file/panorama-violencia-letal-sexual-contra-criancas-adolescentes-no-brasil.pdf
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